terça-feira, 30 de novembro de 2010
Censo 2010 - variação populacional
para ver clique aqui
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
G 20 - Entenda o que é a "guerra cambial"
"Guerra cambial" é um conjunto de medidas econômicas adotada por governos para desvalorizar suas moedas. Os países fazem isso porque, com a moeda nacional "fraca", os produtos para exportação ficam mais baratos no mercado internacional e, assim, ganham competitividade.
Para entender como isso acontece e como prejudica países como o Brasil, vamos primeiro analisar as estratégias dos dois maiores protagonistas da "guerra cambial": os EUA e a China. Não por acaso, são também, atualmente, as duas maiores potências econômicas mundiais.
Os economistas entendem que a disputa se iniciou quando os Estados Unidos colocaram mais dólares em circulação no mercado. Somente no dia 3 de novembro, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), anunciou a "injeção" de US$ 600 bilhões (R$ 1 trilhão) nos mercados até 2011.
É a mesma coisa, por exemplo, se um país tivesse uma safra muito grande de milho numa determinada estação. Com mais milho na praça, o produto seria desvalorizado, isto é, seu preço iria cair nas feiras livres e supermercados. Com a moeda acontece o mesmo. Com mais dólares em circulação, o dinheiro americano se desvaloriza frente às outras moedas, como o real.
O governo americano adotou essa medida porque precisava exportar mais para recompor sua economia, afetada pela crise financeira internacional de 2008. Como o mercado interno não dava conta disso, pois as pessoas estão desempregadas ou poupando mais do que gastando, a solução foi apelar para o mercado externo.
Para isso, é preciso tornar os preços mais competitivos (principalmente em relação aos chineses). Daí as medidas para "enfraquecer" a moeda.
Desse modo, um brasileiro que pagava três vezes mais por um produto americano, em dólar, hoje, com a moeda americana a menos de R$ 2, paga, o mesmo produto, bem mais barato, ou seja, este se torna mais atrativo para o consumidor.
China
Mas o grande vilão da história, dizem os especialistas, é a China. O país desvalorizou primeiro sua moeda, o yuan, por meio do câmbio fixo. Câmbio fixo significa que a cotação da moeda local é controlada pelo Estado. Ou seja, é o governo que determina o quanto vale o dinheiro em relação ao dólar. É o contrário do que acontece na maioria dos países, onde se adota o chamado câmbio livre, que é quando a cotação é definida pelas operações no mercado financeiro.Soma-se a isso o fato da China ser o maior exportador mundial e está criado um problema e tanto. A reação dos demais países, como os Estados Unidos, foi o que deu início à "guerra cambial".
Recentemente, até o presidente Lula reclamou da "guerra cambial" travada entre a China e os Estados Unidos. E ele não está sozinho nessa queixa. A desvalorização da moeda americana prejudica as economias de outros países, tanto no mercado externo (pois os produtos ficam mais caros e perdem na concorrência com os estrangeiros) quanto no interno, pois as importações ficam mais baratas.
Imagine um empresário brasileiro que vende uma câmera digital por R$ 300 no mercado nacional. Aí chega ao Brasil um produto chinês que custa US$ 90, o que dá pouco mais de R$ 150 - a metade do que custa o mesmo artigo brasileiro. Mesmo que o empresário reduza os custos de produção para tentar tornar seu eletrônico mais competitivo com o chinês, ele não irá conseguir. Sua única opção será demitir funcionários. Fazendo isso, ele cria um "efeito dominó": com mais gente desempregada, cai o consumo e outras empresas também vendem menos.
Para evitar um estrago maior, alguns governos promoveram intervenções cambiais (isto é, na moeda) e fiscais (em tributos). O objetivo é frear a queda do dólar e do yuan. Países emergentes, com economias estáveis e, por isso, atrativas para investidores, ficam mais vulneráveis à "guerra cambial".
O governo brasileiro, entre outras medidas, elevou de 2% para 4% (e depois, para 6%) o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Este imposto é cobrado sobre investimentos estrangeiros em rendas fixas, como títulos do governo. Na prática, o ajuste visa a conter a enxurrada de dólares no país.
Negociações
Porém, a solução definitiva, segundo economistas, depende da manutenção do câmbio livre com algumas medidas de controle por parte dos governos. Isso vai depender de negociações entre os líderes mundiais. A China, por exemplo, teria que valorizar mais a sua moeda.Para discutir estas propostas, o G20 reúne, em seu quinto encontro, presidentes e ministros da Fazenda do mundo todo. Representando o Brasil, estarão presentes, além de Lula, a presidente eleita, Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda Guido Mantega.
O G20 foi criado em 1999 com o objetivo de propor soluções em conjunto para a economia mundial. O primeiro encontro foi realizado em Berlim, capital da Alemanha. Juntos, os países membros representam 90% do PIB (Produto Interno Bruto) e 80% do comércio globais, assim como dois terços da população mundial.
A Coreia do Sul é o primeiro país asiático e o único que não faz parte do G8 (grupos das oito maiores economias do mundo) a sediar a cúpula. Ao final do evento, a presidência do G20 será passada para a França.
José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ENEM para prejudicados será dia 15/12
Novo Enem para prejudicados por erro em caderno amarelo será em 15/12, uma quarta-feira
(Ministério da Educação) anunciou nesta terça-feira (23) que a nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 para alunos prejudicados pelos erros no caderno amarelo será no dia 15 de dezembro, uma quarta-feira, às 13h. Até o momento, foram identificados 2.817 estudantes que tiveram problemas (0,1% do total). Eles serão notificados pelo ministério.Os candidatos que quiserem refazer as provas do primeiro dia (ciências humanas e ciências da natureza) receberão um novo cartão de confirmação e uma declaração de comparecimento para justificar eventual ausência por causa do Enem. As normas de segurança continuam as mesmas: o aluno deverá estar uma hora antes do início do exame no local de prova e deverá levar uma caneta esferográfica preta, o novo cartão e um documento de identidade com foto.
No mesmo dia, já estão marcadas as provas da primeira fase da UFPI (Universidade Federal do Piauí), o segundo dia do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), os exames de aptidão da UFBA (Universidade Federal da Bahia), e da UFSJ (Universidade Federal de São João Del-Rei) e a segunda fase para vagas remanescentes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Problemas na prova
O Enem 2010 foi marcado por uma série de erros na prova: os cabeçalhos das folhas de respostas estavam trocados e havia cadernos amarelos com questões repetidas ou faltantes. Para solucionar o primeiro caso, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) abriu a possibilidade de o estudante solicitar a correção invertida do gabarito, caso fosse necessário. O prazo se encerrou no dia 19 de novembro.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Veja locais de prova da primeira fase da Fuvest
22/11/2010 09h40 - Atualizado em 22/11/2010 09h49
Vestibular acontece no domingo, dia 28, em 112 locais.
Candidatos devem responder a 90 questões.
Do G1, em São Paulo
A Fuvest divulgou, nesta segunda-feira (22), a lista dos locais onde será realizada a primeira fase do vestibular 2011. A prova acontece no domingo (28), em 112 locais, sendo 60 na Grande São Paulo, 49 no interior o estado, além de pontos em Curitiba, Brasília e Belo Horizonte. Para saber onde vai fazer o exame, o aluno deve usar o número de inscrição.
Segundo a Fuvest, foram feitas mais de 132 mil inscrições para as 10.752 vagas disputadas.
No domingo, os candidatos terão cinco horas para responder a 90 questões de português, história, geografia, matemática, química, física, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares. Cada questão terá cinco alternativas e apenas uma será correta.
A chegada aos locais de prova deve acontecer até as 12h30. As provas começam às 13h. É permitido levar documento de identidade, caneta azul ou preta, lápis e borracha. É proibido levar equipamentos de telecomunicação.
Mais informações podem ser obtidas no site www.fuvest.br.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
LOCAIS DE PROVA UEM vestibular 2011
Locais de prova no menu do candidato. No site da instituição, para acessa-lo clique aqui.
A previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 14 de janeiro de 2011.
Concorrência
Medicina é a graduação mais disputada com 143,1 candidatos para cada vaga. Em seguida, aparecem os cursos de arquitetura com 46 c/v, direito (noturno) com 34,4 c/v, direito (matutino) com 29,3 c/v e odontologia com 29 c/v. Confira a relação completa aqui.
No total, a instituição recebeu 18.591 inscrições para 2.216 vagas. A concorrência geral é de 10,4 c/v. No sistema de cotas a relação é de 9,1 candidatos para cada vaga. O processo anterior havia registrado 15.111 inscrições.
Dicas para Prova da Unicamp 2010
Para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado.
No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as ideias que forem surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum tipo de preocupação quanto à sequência ou organização dessas ideias.
Essa etapa funciona como uma espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral". Esse procedimento permite avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.
Selecionando as ideias
É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as ideias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas que não parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado.A partir daí, devem-se organizar as ideias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos articulados entre si. É necessário concatenar o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo subsequente, por meio de organizadores ou conectores textuais, como as conjunções e os advérbios, buscando a construção do sentido do texto.
O desenvolvimento das ideias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do texto, que no caso da dissertação correspondem à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão.
A coerência
Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído. Daqui em diante, é necessário verificar se as ideias levantadas se encontram concatenadas, isto é, se estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar qualquer tipo de contradição.É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto, observando a necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco expressivas, com o objetivo de se atingir a tão necessária propriedade vocabular.
Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação das ideias abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso de ainda ser necessário mexer na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo.
Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo a limpo, é preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a sintaxe.
Por fim, ainda que às vezes a nota de uma redação não chegue a ficar comprometida pela ausência do título, é importante não esquecê-lo, pois esse elemento aparentemente secundário do texto geralmente contribui para uma melhor compreensão do direcionamento adotado na exploração do tema.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Desde 2006, bloco abrange da Patagônia ao Caribe
Há muita controvérsia quanto à consolidação e à ampliação do bloco original e a sua extensão por todo o continente sul-americano, da Patagônia, no extremo sul, ao Caribe, na extremidade oposta. Para compreendê-los, é importante relembrar brevemente a história desse bloco econômico.
Tratado de Assunção
Em 1991, o Tratado de Assunção, assinado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai definiu os objetivos do Mercosul: um bloco econômico nos moldes de uma União Aduaneira, através da eliminação progressiva das tarifas alfandegárias entre os países-membros e da adoção de uma tarifa externa comum (TEC) para a comercialização com os outros países não pertencentes ao bloco.Até 1995, o Mercosul funcionou apenas como uma Zona de Livre Comércio. A partir desse ano foi oficializada a constituição da União Aduaneira. Quatro anos mais tarde, surgiram graves divergências entre Brasil e Argentina, os mais importantes membros do grupo. A crise econômica, sobretudo na Argentina, levou-a a suspender algumas tarifas externas comuns. Conseqüentemente, ocorreu uma sensível queda das relações comerciais dentro do bloco.
Conflitos de interesses
Em 2006, a Argentina manifestou-se contra a implantação de fábricas de pasta de celulose no Uruguai, próximas ao seu território. O argumento do governo argentino é que essas fábricas comprometerão a qualidade das águas do rio Uruguai, divisa natural entre os dois países.O Uruguai, nesse mesmo ano, sinalizou um possível rompimento com o Mercosul e cogitou estabelecer com os Estados Unidos um Tratado de Livre Comércio (TLC). Isto o colocaria, de fato, fora do Mercosul. O governo uruguaio denunciou as desvantagens comerciais que o país tem acumulado nas relações com Brasil e Argentina e aventou a possibilidade de firmar acordos bilaterais mais rentáveis com outros países.
Apesar da ameaça, o rompimento não foi efetivado. Os uruguaios assinaram com os norte-americanos apenas um acordo de intenções TPPI (Tratado de Promoção e Proteção de Investimentos) que poderá aumentar as exportações uruguaias para os Estados Unidos. Como não se trata de um acordo bilateral de livre comércio, não precisará desvincular-se do Mercosul.
Para evitar que isso ocorra, o governo brasileiro tem manifestado a intenção de discutir um programa de cooperação capaz de incrementar as importações de produtos uruguaios, estimular investimentos brasileiros e outras medidas que possam diminuir as assimetrias existentes nas relações entre o Uruguai e o Mercosul. Medidas semelhantes já têm sido discutidas para a promoção de intercâmbio econômico favorável ao Paraguai.
Expansão do Mercado: outros países como membros
Em 1996, um ano após a criação da União Aduaneira, a Bolívia e o Chile foram incorporados na condição de Estados Associados. Um Estado Associado é beneficiado com a possibilidade de maior intercâmbio comercial com os países do bloco, com reduções de barreiras tarifárias e não-tarifárias. Mas não participam das decisões econômicas, políticas ou institucionais.Desde 2004, a Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Peru passaram, também, à condição de Estados Associados.
A passagem da Venezuela da categoria de Estado Associado a membro pleno do Mercosul, em 2006, não foi consensual entre analistas, empresários e políticos. Opiniões contrárias à assimilação desse país alertam que o momento é o de fortalecer o Mercosul, eliminar as divergências entre os integrantes originais e não acelerar a sua expansão.
Outros, afirmam que a presença venezuelana, sob a liderança de Hugo Chávez, levará à criação de maiores entraves nas negociações comerciais com os Estados Unidos e com a União Européia e enfraquecerá a influência do Brasil e da Argentina. São suposições muito subjetivas. Apesar do discurso antiimperialista de Chávez e das agressões verbais ao governo de Washington, os Estados Unidos são o maior comprador do petróleo venezuelano.
Vantagens da Venezuela no Mercosul
O fato é que a entrada da Venezuela incrementará o comércio regional. O país possui 30 milhões de habitantes, tem reservas substanciais de gás e é o quinto produtor de petróleo do mundo. Os petrodólares acumulados nos últimos anos têm estimulado investimentos externos do país que podem ser dirigidos ao Mercosul.Já em 2005, a PDVSA (Petróleo da Venezuela S.A.) associou-se à Petrobras para a construção de uma refinaria de petróleo em Suape, Pernambuco, a Refinaria Abreu e Lima. No mesmo ano formulou um projeto, em associação com o Brasil e a Argentina, de construção do Gasoduto do Sul com cerca de 8 mil quilômetros de extensão e custo aproximado de US$ 20 bilhões. Caso se concretize, transportará o gás venezuelano aos países do Mercosul e se conectará com o Gasbol (Gasoduto Bolíva-Brasil).
As relações comerciais do Brasil com a Venezuela têm sido favoráveis nos últimos anos e poderão ser ampliadas com a abertura progressiva do mercado venezuelano aos produtos e investimentos brasileiros. O novo integrante tem prazo até 2014 para abolir todas as suas barreiras alfandegárias. Aos argumentos favoráveis à ampliação do Mercosul, agrega-se a modificação do contexto geopolítico do bloco. Centrado, desde a sua criação, no Cone Sul do continente, agora se estende da Patagônia ao Caribe.
sábado, 6 de novembro de 2010
BOA PROVA A TODOS!!!
Um boa sorte especial para os meus alunos do Opção de São Carlos e do Gênesis de Sta Bárbara D Oeste.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Brasil avança no IDH, mas tem a média do Zimbábue na educação
O país precisa quase dobrar o tempo de permanência da população dentro das salas de aula. Os brasileiros estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU, é elevar a escolaridade para 13 anos.
O Brasil avançou, subiu quatro pontos no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida da ONU. Mas, na educação, o nosso número ainda é de dar vergonha. O Brasil tem hoje a mesma média que o Zimbábue, o país com o pior desempenho do mundo.
Foram anos de dilema entre estudo e trabalho. À época da escola, a aposentada Geralda de Oliveira concluiu o quarto ano primário. Ainda jovem, ela foi atrás de um emprego para ajudar na renda da família. Trabalhou como empregada doméstica, operadora de caixa, e só conseguiu terminar o científico aos 34 anos de idade.
Agora aos 60, está determinada a investir em conhecimento e vai fazer uma faculdade.
“Eu ainda tenho um desejo, porque eu gostaria de ler e entender bem, fazer uma boa redação. Às vezes, eu ainda encontro alguma dificuldade, porque não tive estudo normal. Mas eu vou chegar lá”, aposta Geralda.
O pouco tempo do brasileiro na escola aparece no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida dos países. O IDH é uma nota que varia de zero a um. Este ano, o índice no país ficou em 0,699.
O relatório traz um novo indicador de pobreza. Agora, ser pobre não significa apenas ter pouca renda, mas também não ter saúde e principalmente educação. E mais... O documento aponta que não basta matricular crianças e jovens na escola, os alunos têm que estar na série adequada.
“Eu acho que a gente pode e deve investir no Ensino Fundamental, no Ensino Médio. Cada faixa-etária tem o seu objetivo e interesse. Cabe a nós, professores e educadores, investir em todos os segmentos para obtermos uma qualidade de ensino digna de um Brasil maior”, destaca a especialista em educação Míriam Paúra.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano, o Brasil precisa quase dobrar o tempo de permanência da população dentro das salas de aula. Os brasileiros estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU para o nosso país, é elevar a escolaridade para 13 anos.
Zimbábue, o último do ranking, a média de escolaridade é de 7 anos. E o ideal pela ONU seria de 9 anos. Na Noruega que ocupa o primeiro lugar, a média de anos de escolaridade é de 12. Mas o recomendado é de 17 anos.
“A ambição de ter um sistema educacional melhor e mais justo fica mais evidente do que era antes. Antigamente, nós tínhamos apenas taxa de matrícula e alfabetização. Hoje, nós temos um modelo dentro do qual nós estamos esperando que as pessoas estudem mais e estudem mais com uma qualidade melhor. É isso que está sendo refletido no novo IDH”, aponta Flávio Comim, do programa das Nações Unidas para o desenvolvimento/PNUD.http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/11/brasil-avanca-no-idh-mas-tem-media-do-zimbabue-na-educacao.html
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Entenda o conflito na Chechênia
Há quanto tempo dura o conflito na Chechênia?
A Chechênia declarou independência da Rússia em 1991, mas o ex-presidente russo Boris Yeltsin esperou até 1994 para enviar tropas à região, para restaurar a autoridade de Moscou. A primeira guerra da Chechênia terminou com uma humilhante derrota para as forças russas em 1996.
Em 1º de outubro de 1999, o então primeiro-ministro russo (e depois presidente) Vladimir Putin deu início a uma nova ofensiva, uma "operação antiterrorista" parcialmente desencadeada por uma onda de atentados contra apartamentos em Moscou e em outras partes da Rússia. Putin atribuiu os ataques a rebeldes chechenos.
Ainda no início de 1999, forças chechenas tentaram estabelecer um Estado islâmico na república autônoma russa do Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia.
O que querem os chechenos?
A população média busca paz e tranqüilidade. Os combatentes rebeldes querem independência ou, pelo menos, um governo autônomo, que eles quase obtiveram após 1996.
Assim que as forças militares deixaram o país, em 1997, os chechenos elegeram o seu próprio presidente - Aslan Maskhadov, um ex-oficial da artilharia soviética que havia sido o principal comandante militar dos rebeldes chechenos.
A decisão sobre o status político da Chechênia foi adiada por cinco anos, após um acordo de paz ter sido negociado pelo governo checheno com Moscou. Mas, durante o período de paz, Maskhadov foi incapaz de controlar seus comandantes mais radicais e a república rebelde mergulhou na anarquia, tornando-se uma das "capitais mundiais" no ato de tomar reféns.
No que se transformou a política de Putin?
Em outubro de 2003, o líder checheno pró-Moscou Akhmad Kadyrov foi eleito presidente, após a realização de um controvertido referendo em março daquele ano. Os principais rivais de Kadyrov se retiraram da disputa antes da eleição.
O referendo aprovou uma nova Constituição que dava à Chechênia maior autonomia, mas estipulava que a república continuaria integrando a Rússia. A eleição presidencial e o referendo puderam ser realizadas apesar da crescente violência e da presença de milhares de soldados russos na Chechênia.
Se o presidente Putin imaginou que um líder pró-Moscou poderia resolver o problema, o líder russo subestimou a determinação e a brutalidade dos rebeldes chechenos.
Kadyrov já havia escapado de uma série de tentativas de assassinato até ter sido morto na capital chechena, Grozni, em um mega-atentado a bomba num estádio de futebol, realizado em maio deste ano. E os rebeldes seguiram atacando outros alvos na Rússia.
Diversos atentados suicidas a bomba contra alvos russos têm sido realizados desde o cerco de um teatro de Moscou em 2002, quando militantes chechenos tomaram centenas de reféns.
Um ataque atribuído aos separatistas chechenos em fevereiro e realizado no metrô moscovita matou dezenas de pessoas. Continuam acontecendo ataques diários contra tropas russas na Chechênia e civis chechenos seguem desaparecendo em decorrência das operações de segurança das forças russas.
Existem perspectivas para a paz?
Não. O plano da Rússia de normalização da região está desordenado, após a morte de Kadyrov.
Novas eleições presidenciais serão realizadas na Chechênia no dia 29 de agosto. O ministro do Interior checheno, Alu Alkhanov, deve ser o provável vencedor. Mas críticos e observadores internacionais afirmam que eleições limpas são impossíveis, já que a violência continua a atingir a sofrida república.
Diferentemente de seu predecessor, Alkhanov não conta com uma forte base de apoio. Os rebeldes não deram qualquer sinal de que pretendem interromper seus ataques esporádicos, mas destrutivos - que agora vêm se intensificando através de atentados suicidas.
Autoridades russas disseram que 250 rebeldes, disfarçados de policiais, lançaram um ataque coordenado em Grozni, no dia 21 de agosto, pouco antes de uma visita do presidente Putin.
Moscou não está disposta a realizar negociações de paz com os rebeldes e desde os atentados de 11 de setembro de 2001 tem havido pouca pressão internacional por uma solução negociada por um conflito.
Os rebeldes têm ligações com a Al-Qaeda?
Parece provável. Sabe-se que há anos voluntários islâmicos viajaram para a Chechênia para se aliar à luta pela independência. Segundo relatos, eles aderiram aos rebeldes após terem feito treinamentos em campos do Afeganistão e do Paquistão.
Em outubro de 2002, um dos suspeitos de realizar de realizar os atentados de 11 de setembro disse a um tribunal alemão que o suposto líder dos seqüestradores dos aviões, Mohammed Atta, pretendia combater na Chechênia.
Um dos principais militantes que combateu no conflito foi um árabe conhecido como Khattab - um veterano da guerra do Afeganistão contra a então União Soviética. Khattab teria supostamente mantido ligações telefônicas com Osama Bin Laden.
Telefonemas interceptados também fizeram com que autoridades americanas alegassem que combatentes chechenos estabelecidos na Geórgia, perto da fronteira com a Chechênia, estavam em contato com a Al-Qaeda.
fonte site Terra
AFFF correria!!!
E que venha o ENEM