segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Site do Sisu 2012 deve entrar no ar nesta segunda; inscrições começam em 7 de janeiro
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
SAI LISTA DE APROVADOS PARA A SEGUNDA FASE DA UNICAMP
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
10 anos de Brics
A força dos emergentes
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Há dez anos o economista inglês Jim O’Neill cunhou o acrônimo Bric para se referir a quatro países de economias em desenvolvimento – Brasil, Rússia, Índiae China – que desempenhariam, nos próximos anos, um papel central nageopolítica e nos negócios internacionais.
O acrônimo ganhou uso corrente entre economistas e se tornou um dos maiores símbolos da nova economia globalizada. Neste quadro, os países emergentes ganharam maior projeção política e econômica, desafiando a hegemonia do grupo de nações industrializadas, o G7 (formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão).
Desde 2009, os líderes dos países membros do Bric realizam conferências anuais. Em abril do ano passado, a África do Sul foi admitida no grupo, adicionando-se um “s” ao acrônimo, que passou a ser Brics.
No grupo estão 42% da população e 30% do território mundiais. Nos últimos dez anos, os países do Bric apresentaram crescimento além da média mundial. Estima-se que, em 2015, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brics corresponda a 22% do PIB mundial; e que, em 2027, ultrapasse as economias do G7.
A China é o “gigante” do grupo. A abertura da economia chinesa, mediante um conjunto de reformas, tornou o país a segunda maior economia do planeta, atrás somente dos Estados Unidos e ultrapassando Japão e países da Europa.
A economia chinesa é maior do que a soma de todas as outras quatro que compõem o grupo. O PIB chinês, em 2010, foi de US$ 5,8 trilhões, superior aos US$ 5,5 da soma de todas as outras – Brasil (US$ 2 trilhões), Rússia (US$ 1,5), Índia (US$ 1,6) e África do Sul (US$ 364 bilhões).
Mas os chineses enfrentam hoje desafios em áreas como meio ambiente e política, alvos da pressão internacional.
Brasil
A inclusão do Brasil no Brics trouxe uma projeção internacional positiva, que dificilmente seria alcançada de outro modo e em um curto período. Como resultado, o país tem hoje representação nas principais cúpulas internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e o G20.
O Brasil entrou no grupo em razão do crescimento econômico, ocorrido principalmente a partir de 2005. Esse crescimento foi possível por causa do controle da inflação, com a implantação do Plano Real, em 1994, e o aumento das exportações para países como China, principal parceiro comercial, a partir de 2001.
Com a estabilidade econômica, veio a confiança do mercado e o aumento do crédito para empresas e consumidores. O setor privado contratou mais gente, gerando mais empregos, e houve aumento de salários, fazendo que, entre 2005 e 2006, 30 milhões de brasileiros migrassem das classes D e E para a C, a classe média. Contribuíam também, para isso, programas sociais como o Bolsa Família. Assim, mais pessoas passaram a consumir, aquecendo o mercado de varejo.
Desigualdade
Os programas do governo Lula também tiveram reflexos no âmbito da justiça social. Na última década e meia, o país foi o único entre os Brics a reduzir a desigualdade, de acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Porém, mesmo assim, a distância entre ricos e pobres no Brasil ainda é a maior entre os países emergentes.
A desigualdade é medida pelo índice Gini, que caiu de 0,61 para 0,55 entre 1993 e 2008 (quanto menor o valor, melhor o índice). Nos demais países do Brics, houve aumento. Mesmo assim, o Gini do Brasil é o maior entre eles e o dobro da média dos países ricos: no Brasil, 10% dos mais ricos ganham 50 vezes mais do que os 10% mais pobres.
Outro desafio para o país é fazer ajustes na política econômica. A divulgação do resultado do PIB do terceiro trimestre deste ano, que registrou uma variação zero em relação ao trimestre anterior, apontou a desaceleração da economia. Para sair da estagnação, o governo terá que fazer reformas, inclusive no sistema de tributação, para estimular o investimento por parte do setor privado.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Fuvest 2012 anula questão de matemática da 1ª fase
Prova ficou com 89 questões. Outras duas perguntas contestadas por professores foram mantidas
A Fuvest decidiu anular uma questão da prova daprimeira fase do vestibular que seleciona alunos para a Universidade de São Paulo (USP) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (USP). Com isso, a prova realizada no domingo, dia 27, terá 89 questões objetivas.
A anulada é a 62 da versão V, de matemática. Nas outras provas, a mesma questão aparece como K – 05, Q – 37, X – 73, Z – 51. A pergunta é uma das três que foram contestadas por professores ouvidos pelo iG. No entendimento da Fuvest, houve uma imprecisão apenas na formulação do enunciado da questão 62.
O professor de matemática do cursinho Objetivo Gregório Krikorian havia analisado que havia um problema na pergunta que a tornava incompatível, porque se referia a um polígono convexo e dizia que as somas dos ângulos formam uma progressão algarítmica. "Isso é impossível porque se os ângulos forem os referidos na alternativa dita, o polígono não será convexo", explicou.
Também foram questionadas por professores as perguntas 81 e 89 da versão V, ambas de física.