quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Problemas Ambientais Urbanos

Texto Vera Lúcia da Costa Antunes*

Especial para a Folha
  • Os principais problemas ambientais em áreas urbanas são a poluição atmosférica provocada pelo excesso de resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) capazes de colocar em risco a biosfera.

  • Os principais responsáveis pela poluição do ar são: transportes, instalações industriais, centrais termoelétricas, queimadas, incineração de lixos.

  • Os principais poluentes são: monóxido de carbono, dióxido de enxofre, monóxido de nitrogênio, chumbo, dióxido de carbono e outros, que provocam desde sérios problemas respiratórios até as chuvas ácidas.

  • Inversão térmica: concentração de ar frio junto ao solo impedindo a dispersão de poluentes eventualmente aí lançados; ocorre no inverno em centros urbanos.
  • Ilhas de calor: aumento da temperatura nos centros urbanos devido à concentração excessiva de cimento, asfalto, recobrindo o solo e refletindo o calor solar, e à falta de circulação atmosférica.

  • Chuvas ácidas: precipitação em que o pH se apresenta abaixo de 5,0; trata-se de associação da água da precipitação com elementos (principalmente enxofre) lançados na atmosfera por fábricas, refinarias, automóveis.
  • Destruição da camada de ozônio: gás instável (O3) que se encontra distribuído principalmente na estratosfera e que impede a penetração de raios ultravioletas nocivos à vida. Seu desaparecimento ou diminuição pode vir a provocar câncer de pele. Detectou-se a presença de um "buraco" sobre a Antártida que estaria aumentando. São duas hipóteses para sua formação: natural ou provocada pela emissão de CFC (clorofluorcarbonetos).

  • Efeito estufa: dispersão de gás carbônico na atmosfera, devido à sua emissão por parte dos automóveis ou queimadas, provoca uma retenção das radiações infravermelhas na camada atmosférica, podendo acarretar um aumento da temperatura do planeta e trazendo como consequências o derretimento de gelo nos pólos e o aumento do nível oceânico e de vapor d'água na atmosfera.
  • Unifesp recebe inscrições para o sistema misto de seleção 2011 até as 17h desta quinta

    Da Redação
    Em São Paulo
    site: uol

    A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) encerra às 17h desta quinta-feira (30) as inscrições para o processo seletivo misto 2011. São oferecidas 628 vagas para sete cursos com duas fases de seleção, sendo a primeira fase composta pela nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. Os interessados devem se inscrever pela internet. A taxa custa R$ 80.

    Do total de vagas, 56 serão preenchidas pelo sistema de cotas para candidatos de cor (ou raça) preta, parda ou indígena, que tenham cursado o ensino médio exclusivamente em escolas públicas (municipais, estaduais ou federais).

    O curso de medicina, que no ano passado teve uma concorrência de mais de 116 candidatos por vaga, faz parte dessa seleção. Veja todos os cursos ofertados pelo sistema misto.

    Campus Diadema

    • Ciências Biológicas (bacharelado)
    • Engenharia Química (bacharelado)

    Campus Guarulhos

    • Letras (bacharelado e licenciatura), habilitação em: português, português/espanhol, português/francês e português/inglês

    Campus São Paulo

    • Ciências Biológicas - modalidade médica (bacharelado)
    • Enfermagem (bacharelado)
    • Fonoaudiologia (bacharelado)
    • Medicina (bacharelado)

    A segunda fase será elaborada, aplicada e corrigida pela Vunesp (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"). Os exames serão realizados nos dias 16 e 17 de dezembro, das 14h às 18h, nas cidades de Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

    A divulgação da primeira chamada e das listas de espera está prevista para 9 de fevereiro de 2011, a partir das 16h. A matrícula dos aprovados será realizada em 15 de fevereiro.

    Entre os dias 11 e 15 de fevereiro, os candidatos da lista de espera devem manifestar o interesse pela vaga. A segunda chamada será publicada no dia 18 do mesmo mês.

    Sistema Unificado

    A Unifesp oferece outras 1.720 vagas (28 opções de cursos oferecidos em 5 campi) pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (Ministério da Educação), que usa exclusivamente a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. Confira aqui os cursos que participam dessa modalidade de seleção.


    domingo, 26 de setembro de 2010

    Fim da Guerra do Iraque

    Desafio agora é manter estabilidade política e segurança no país

    José Renato Salatiel

    Após mais de sete anos, os Estados Unidos terminaram uma das guerras mais caras e polêmicas de sua história. No último dia 31 de agosto, cumprindo uma promessa de campanha, o presidente Barack Obama anunciou o térmico da missão de combate no Iraque. Os iraquianos enfrentam agora o desafio de manter a segurança e compor um governo em meio a desavenças étnicas que dividem a nação.

    A Operação Liberdade Iraquiana começou em 20 de março de 2003, durante o governo de George W. Bush (2001-2009). O motivo alegado para a invasão, a suposta existência de armas de destruição em massa, nunca foi comprovado. O objetivo era destituir o ditador Saddam Hussein do poder e estabelecer um regime democrático. Por trás disso, havia o interesse no controle das reservas de petróleo iraquianas e no domínio estratégico na região.

    Na época, Bush tinha apoio da população para promover sua "guerra contra o terror". A campanha foi iniciada após osataques às torres gêmeas do World Trade Center (Nova York), em 11 de setembro de 2001. Nos anos seguintes, porém, o país se envolveu em duas guerras, no Afeganistão e no Iraque, e enfrentou a maior crise econômica desde a Grande Depressão (1929-1933).

    Somente a guerra no Iraque custou US$ 744 bilhões (R$ 1,3 trilhão) e matou mais de 4.419 militares (até 3 de agosto) e 100 mil civis iraquianos. A imagem dos Estados Unidos também foi prejudicada devido a denúncias de maus tratos a presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib e operações violentas nas ruas de Bagdá.

    Era, portanto, uma guerra que só acumulava despesas. Os prejuízos eram tanto financeiros quanto políticos. O desgaste de Bush, agravado pela demora ao socorro às vítimas do furacão Katrina em 29 de agosto de 2005, foi decisivo para a eleição de Obama no ano passado. Dentre os compromissos do novo presidente estavam retirar os combatentes do Iraque e concentrar esforços na economia doméstica.

    Para completar a retirada, no último dia 1º de setembro o governo americano deu início à Operação Novo Amanhecer. Um efetivo de 49.700 soldados (dos 64 mil remanescentes) irá permanecer no Iraque para treinar a polícia e o Exército locais. Obama enfatizou que os soldados deixarão definitivamente o país até o final de 2011. Para isso, pediu pressa na composição de um novo governo no Iraque.

    Não será fácil reconstruir o país. O Iraque, assim como a maioria dos países do Oriente Médio , não possui tradição democrática. Além disso, décadas de guerras destruíram a infraestrutura necessária para o desenvolvimento. E há disputas entre grupos étnicos que impedem a formação de um Estado. A unificação do país só foi possível, até hoje, por meio da ditadura.

    Era Saddam

    O Iraque é um país rico em petróleo, mas pouco desenvolvido devido a séculos de guerra e ocupação estrangeira. Depois de quatro séculos dominado pelo Império Otomano, passou a ser colônia do Reino Unido após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Quatro décadas mais tarde, o período de transição da monarquia foi marcado por sucessivos golpes de Estado.

    Os conflitos terminaram com a chegada do partido de Saddam Hussein ao poder, em 1968. O ditador assumiu a presidência em 1979, iniciando um dos regimes mais violentos do Oriente Médio. Na ocasião, em plena Guerra Fria (1945-1991), ele tinha apoio dos Estados Unidos. A razão disso era a rivalidade com o Irã, país dos aiatolás que pregava o fim de Israel e desafiava os americanos.

    Durante o governo de Saddam, o Iraque enfrentou três guerras do Golfo Pérsico que devastaram a economia do país: a primeira contra o Irã (1980-88), a segunda com a invasão do Kuwait (1990-91) e, finalmente, a ocupação dos Estados Unidos (2003-2010). O ditador iraquiano foi deposto e capturado ao final de 2003. Ele foi condenado à morte em dezembro de 2006 pelo assassinato de 148 muçulmanos xiitas na vila de Dujail, ocorrido em 1982.

    A sociedade iraquiana é formada por três grupos étnicos e religiosos que brigam entre si há séculos. Os árabes perfazem entre 75% e 80% da população, de 29 milhões de habitantes. Os curdos estão entre 15 e 20% desse total. A principal religião é a muçulmana, dividida entre xiitas (60 a 65%) e a minoria sunita (32% a 37%).

    Os sunitas governaram o país desde a sua criação, em 1920. Essa situação mudou a partir de outubro de 2005, quando os iraquianos aprovaram uma Constituição mediante um referendo nacional. Em dezembro foi composto o Parlamento, no primeiro governo constitucional no país em quase 50 anos, de maioria xiita. As diferenças étnicas vieram à tona em atentados violentos até 2007.

    Impasse político

    Nas eleições parlamentares de 7 de março deste ano , a coalizão xiita do primeiro-ministro Nouri al Maliki, o Estado de Direito, terminou em segundo lugar, atrás da aliança Iraqiya, do ex-premiê Iyad Allawi (que tem apoio dos sunitas). A Aliança Nacional Iraquiana, de xiitas radicais, ficou em terceiro lugar na disputa.

    Houve denúncias de fraudes e recontagem de votos, mas os números permaneceram inalterados. O resultado nas urnas obrigou os partidos a negociarem a composição de um novo governo, secular e multiétnico.

    No entanto, passados seis meses das eleições, não foi sequer nomeado um novo primeiro ministro. Os três blocos não se entenderam e não surgiu um outro nome, além de Maliki, para concorrer ao cargo.

    Enquanto isso, uma nova onda de violência tomou conta das ruas de Bagdá. A duas semanas da retirada das tropas, um ataque deixou pelo menos 59 mortos. Outras 12 pessoas morreram em ataques de homens-bomba contra um complexo militar, depois do fim da missão. Os atentados colocam em dúvida as garantias do governo iraquiano de que o país tem condições de cuidar da própria segurança.

    quarta-feira, 22 de setembro de 2010

    SEMANA TENSA!!!

    Olá pessoal.

    O blog tá meio parado esta semana por falta de tempo. Quem é professor sabe que esta época de fechar notas é tenso.

    Para ajudar arranquei os cisos e tô com a boca toda remendada.

    Mas no máximo segunda volto com posts novos

    sexta-feira, 17 de setembro de 2010

    terça-feira, 14 de setembro de 2010

    Globalização - revisão rápida

    Damos o nome de globalização ao crescente processo de integração dos mercados, dos transportes, dos meios de comunicação e das culturas.

    Início

    Apesar de ser um tema do qual pouco se falava há alguns anos, a globalização começou, na verdade, há muito tempo, no período das grandes descobertas e da expansão mercantilista quando o comércio passou a viver uma fase de internacionalização, seguida, é claro, pela aproximação das diferentes culturas, antes isoladas. Os europeus se aventuraram em busca de novas rotas comerciais, criando feitorias na Ásia, na África e nas Américas, explorando comercialmente as regiões transformadas em colônias e estabelecendo, em alguns casos, verdadeiro monopólio sobre a produção.

    De lá para cá, esse processo teve altos e baixos, mas nunca se estagnou.

    À fase do expansionismo mercantilista seguiu-se o período do imperialismo colonial, de intensa industrialização. A Revolução Industrial e o aperfeiçoamento do capitalismo - que passa a viver uma fase financista, na qual bancos e indústrias confluem para o mesmo objetivo ou seja, a busca de novos mercados e novas matérias-primas - levaram a crescente rivalidade entre as potências europeias, que lutavam para ampliar sua hegemonia no mundo.

    Para muitos estudiosos, esse movimento de expansão do colonialismo foi consequência dos processos revolucionários ocorridos na Inglaterra e na França e, depois, das guerras napoleônicas.

    Transformações políticas

    Nesse novo período, o mundo passou por profundas transformações políticas: a 1ª e a 2ª Guerra Mundial, que alteraram completamente o mapa do poder; as grandes revoluções comunistas (russa e chinesa) e, finalmente, a divisão do mundo entre capitalistas e comunistas.

    Quando, a partir da segunda metade do século 20, capitalismo e comunismo ainda lutavam pela hegemonia mundial, a URSS, a grande potência soviética, já dava sinais de esgotamento causados, principalmente, por um sistema político engessado, cuja base era o controle absoluto e tirânico das populações, e por uma economia que, atrelada ao planejamento estatal, centralizado, não conseguia se renovar.


    Globalização hoje

    O golpe de misericórdia sobre o mundo comunista veio com as reformas implantadas por Mikhail Gorbachev, que acabaram desencadeando transformações radicais em todo o Leste Europeu. Foi a vitória do neoliberalismo das grandes corporações, das multinacionais que, impulsionadas pela conquista dos novos mercados que se abriam, não só expandiram seus negócios, mas buscaram baratear todo o processo produtivo, terceirizando serviços, fracionando a produção em diferentes nações ou apenas explorando mão-de-obra barata em países cujas leis trabalhistas eram frágeis.

    Essa nova economia necessitava de meios de comunicação ágeis e eficientes, de maneira que as transferências de capital, as decisões de investimento e a contratação de serviços não só colocassem em contato diferentes países, mas ocorressem em tempo real. A Internet e a telefonia móvel (celular) foram as respostas a tais necessidades.

    Contudo, ao mesmo tempo em que desaparecem os limites de tempo e espaço, bem como os limites culturais - nesse sentido, o inglês ganha, a cada dia, o papel de língua mundial -, e se amplia a convergência dos mercados, a economia mundial não dá conta de encontrar soluções para o abismo que existe entre países ricos (Hemisfério Norte) e pobres (Hemisfério Sul).

    Um exemplo dessas dificuldades foi a recente crise dos alimentos na qual inúmeros fatores - desenvolvimento global, aumento das populações, condições climáticas desfavoráveis, alta do preço do petróleo, etc. - provocaram escassez de produtos básicos nos países mais pobres, desencadeando inclusive revoltas populares.

    Hoje há, sem dúvida, maior intercâmbio, projetos de cooperação, discussões globais; e a diferença entre os níveis de riqueza dos países desemvolvidos e em desenvolvimento vem, gradativamente, diminuindo. Mas o mundo ainda está longe de encontrar soluções rápidas e definitivas para os desequilíbrios econômicos.

    sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    Fuvest encerra inscrições do vestibular 2011 nesta sexta

    Termina às 23h59 desta sexta-feira (10) o prazo para inscrições no processo seletivo 2011 da Fuvest, que seleciona alunos para a USP (Universidade de São Paulo) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. Os interessados devem se inscrever no www.fuvest.com.br. Já foram registradas mais de 100 mil inscrições.

    Este ano, são oferecidas 10.752 vagas: 10.652 para a USP e 100 para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. No ano passado, se inscreveram 128.144 candidatos para 10.797 vagas, sendo 10.607 para a USP, 100 para a Santa Casa e 90 para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco, que este ano não participa da Fuvest.

    A taxa, no valor de R$ 100, deve ser paga em bancos ou pela internet, até a segunda-feira, dia 13 de setembro, para que a inscrição se efetive. As fichas dos candidatos com redução ou isenção da taxa do vestibular estampam automaticamente o benefício obtido pelo requerente ao ser acessada.

    O estudante deve efetuar a inscrição com seu próprio número de CPF e documento de identidade.

    Os vestibulandos que finalizarem a inscrição dentro do prazo poderão retificar dados como carreira/curso, cidade escolhida para a realização das provas, endereço residencial, telefone e endereço eletrônico, até 13 de setembro. Não será possível retificar o número de CPF.

    Necessidades especiais

    Os vestibulando com necessidades especiais devem indicar essa condição no momento da inscrição. Será concedido um acréscimo de 20% no tempo destinado à realização das provas e, em alguns casos, acompanhantes.

    Além de preencher a ficha de cadastramento, estes candidatos deverão encaminhar à Fuvest, até 14 de setembro, por correio, em carta registrada, a ficha de cadastro assinada e a documentação comprobatória de sua condição, devendo constar no envelope:

    ESPECIAL – VEST. 01
    FUVEST – 2011
    Rua Alvarenga, 1.945/1.951
    Butantã, São Paulo, SP
    Cep.: 05509-004

    Até o dia 22 de novembro, a Fuvest enviará um comunicado informando as condições que a instituição oferecerá ao estudante no dia dos exames.

    Provas

    A partir do dia 29 de setembro o candidato poderá consultar o número de inscrição no concurso. Com este número será possível verificar os locais de prova da primeira e da segunda fase. A ficha de inscrição, que deve ser apresentada nos dias do exame, também poderá ser impressa a partir desta data.

    As provas específicas serão realizadas de 10 a 15 de outubro. A primeira fase será aplicada no dia 28 de novembro. O exame terá 90 questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas: português, matemática, história, física, geografia, química, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares. O candidato terá cinco horas para responder as questões.

    A segunda fase ocorre nos dias 9, 10 e 11 de janeiro. Serão três provas analítico-expositivas. A primeira, comum a todos os cursos, terá 10 questões, de igual valor, de interpretação de textos, gramática, literatura e uma redação.

    A segunda prova, também comum a todos os cursos é constituída de 20 perguntas sobre matemática, história, física, geografia, química, biologia, inglês e algumas questões interdisciplinares. A terceira prova terá 12 questões, de igual valor, de duas ou três disciplinas, dependendo da carreira escolhida pelo vestibulando.

    fonte: site UOL

    terça-feira, 7 de setembro de 2010

    África do Sul - entenda o país da Copa 2010

    A República da ÁFrica do Sul cobre uma área de 1.221.037 Km2, possui uma população de 47,9 milhões (2008) e é formada pelos seguintes grupos étnicos: a) autóctones, 70% (zulus - 20,5%, xosas - 18%, pedis - 9%, sotos - 7%, tsuanas - 6%, tsongas - 3,5%, suazis - 2%, nedebeles - 2% e vendas - 2%); b) europeus, 12% (holandeses, alemães, franceses, ingleses); c) eurafricanos, 13%; d) indianos, 3%; e outros, 2%.


    O país fica situado no extremo mais meridional do continente africano. Tem fronteiras comuns com Namíbia, Botsuana e Zimbábue, sendo ladeado, a nordeste, pela República de Moçambique e pelo Reino da Suazilândia. A sudeste, e totalmente circundado pelo território da África do Sul, situa-se Lesoto. A oeste, sul e leste, a África do Sul é banhada pela parte meridional dos Oceanos Atlântico e Índico. Isoladas e situadas no Atlântico Sul, encontram-se as ilhas Príncipe Eduardo e Marianas, que passaram a fazer parte da África do Sul em 1947.

    O inglês e o africâner são as duas línguas mais faladas em todo país, mas há ainda outros idiomas, como o ndebele, xhosa, zulu, sepedi, sesotho, setsuana, siswati, tshivenda e xitsonga.

    Quanto à religião, a população está assim dividida: cristianismo, 66,4% (independentes reformistas católicos, metodistas, anglicanos, luteranos); hinduísmo, 1,3%; islamismo, 1,1%; judaísmo, 0,2%; sem filiação, 1,2%; outras, 29,8%.

    As principais cidades do país são: Johannesburgo, Cidade do Cabo, Durban, Pretória, Port Elizabeth, Rustenburg e Magaund. Possui três capitais: Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa).

    A economia mais avançada da África

    Na economia, a agricultura de subsistência convive com uma moderna atividade industrial e mineral, que dá ao país o maior Produto Interno Bruto (PIB) do continente - US$ 50,1 bilhões. A África do Sul é um grande produtor mundial de ouro e um dos grandes líderes na extração de diamantes. Sua moeda oficial e corrente é o Rand, criado em 1961, ano da formação da República da África do Sul.

    A economia da África do Sul é a maior e mais avançada da África. Nos anos que antecederam o fim do apartheid (1994) o país foi submetido a sanções econômicas cada vez mais severas. No entanto, sua exclusiva variedade de minérios - incluindo vastos recursos de carvão -, sua agricultura bem desenvolvida, seus setores industriais e comerciais permitiram sua sobrevivência.

    A República da África do Sul possui uma economia comandada por livres empreendimentos. O Estado participa, diretamente, de uma ampla faixa de atividades industriais - tais como produção de óleo e armas - e, indiretamente, de muitas outras, através de várias agências de desenvolvimento.

    Os serviços financeiros são sofisticados e há uma boa infraestrutura nos transportes e nas telecomunicações. A mineração, a manufatura, o comércio, a agricultura e as finanças sempre foram empreendimentos livres. Paralelamente à economia formal encontramos uma grande economia informal, composta por comerciantes, prestadores de serviços e agricultores de subsistência.

    A riqueza mineral do país está presente em diversas formações geológicas, algumas das quais são, em termos mundiais, singulares e extensas. A África do Sul possui grandes reservas mundiais de cromo, vanádio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante.

    Entre as categorias de produtos de exportação mais importantes, encontram-se: carvão, diamante, ligas de manganês, minérios de ferro, cromo, titânio, cobre, manganês, ácido fosfórico, níquel, granito, óxido de urânio, minério de cromo e zircônio.

    Na área de comércio, que contribui para metade do PIB, a África do Sul tem se diversificado cada vez mais. As indústrias de transformação exportam, principalmente, produtos de ferro e aço, papel e celulose, produtos químicos e alimentícios, correspondendo a 35% das exportações.

    A África do Sul é um grande exportador de produtos agrícolas, especialmente milho, açúcar, frutas e vegetais, mas, como toda a África, enfrenta expressivas variações nos níveis de produção, devido à seca periódica. As importações sul-africanas consistem, sobretudo, de máquinas e equipamentos, peças para carros, óleo cru, vestuário e produtos têxteis.

    A agricultura, a silvicultura e a pesca representam 6,1% do PIB. Entre os principais produtos da África do Sul, temos: milho, trigo, açúcar, batata, tabaco e frutas (incluindo a uva, que sustenta uma indústria de vinho em crescimento). Destes, o açúcar, o milho e as frutas proporcionam substanciais ganhos de exportações. A lã é o segundo maior produto agrícola de exportação.

    A África do Sul possui, aproximadamente, 8,4 milhões de cabeças de gado - 2 milhões de vacas leiteiras do país são a base da indústria de laticínios, que produz manteiga, leite condensado, leite em pó, queijo e produtos de leite fresco.

    O turismo também é importante em termos econômicos, principalmente por causa das reservas de animais selvagens, onde podem ser vistos elefantes, leões, leopardos, búfalos e rinocerontes.

    O regime de segregação racial (apartheid), iniciado em 1910, terminou com a primeira eleição multirracial, em 1994, mas deixou a marca da desigualdade social. Ainda hoje persistem os altos índices de pobreza e criminalidade entre a população negra - a principal vítima da epidemia de AIDS que assola o país. A África do Sul está entre os países que registram os mais altos índices de homicídio do planeta.

    Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.

    Unicamp publica resultado dos pedidos de redução de taxa do vestibular 2011

    A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta sexta-feira (3) o resultado dos pedidos de redução parcial de 50% do valor da taxa de inscrição do processo seletivo 2011. O candidato beneficiado com a redução deverá realizar a inscrição no vestibular até 8 de outubro. O boleto será gerado no valor de R$ 60.


    Para solicitar o benefício, o candidato deveria preencher os seguintes requisitos:

    • ser estudantes regularmente matriculado em uma das séries do ensino médio ou curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação);
    • estar desempregado ou receber menos de dois salários mínimos por mês.

    Vestibular 2011

    As inscrições para o processo seletivo 2011 da Unicamp começaram no dia 23 de agosto e vão até 8 de outubro. Os interessados devem preencher o formulário disponível na página da Comvest.

    A taxa de inscrição é de R$ 120. Serão oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto).

    A primeira fase do exame vai acontecer no dia 21 de novembro. A lista de convocados para a segunda fase será divulgada em 20 de dezembro.

    A segunda fase será realizada nos dias 16, 17 e 18 de janeiro. Já as provas de aptidão serão aplicadas em Campinas, de 24 a 27 de janeiro. A lista de convocados em primeira chamada será divulgada em 7 de fevereiro.

    Mudanças

    As principais mudanças no vestibular da Unicamp ocorrem no formato das provas.

    Na primeira fase, o candidato terá que produzir três textos de gêneros diversos, todos obrigatórios. O número de questões passará de 12 questões dissertativas para 48 questões de múltipla escolha, sendo 12 de matemática,18 de ciências humanas e artes e 18 de ciências da natureza.

    A segunda fase será realizada em três dias consecutivos, ao invés dos quatro anteriores. Serão aplicadas três provas de 24 questões dissertativas, realizadas durante três dias consecutivos.

    Além das mudanças no formato das provas, haverá alterações de tempo e horário. A duração da prova da primeira fase passará de quatro para cinco horas. Já a duração da segunda fase está mantida em quatro horas por dia.

    Outras informações podem se obtidas no manual do candidato ou pelo site da instituição.

    domingo, 5 de setembro de 2010

    Cristovam Buarque - projeto obriga dependente de poíticos eleitos a estudarem em escolas públicas

    PROJETO DE LEI DO SENADO Nº xx, DE 2007

    Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

    O CONGRESSO NACIONAL decreta:

    Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica.

    Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.

    Parágrafo Único.

    As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas.

    JUSTIFICAÇÃO

    No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.

    Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, , busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.

    Se o político eleito pede seu voto é porque ele confia no próprio trabalho. Se ele confia no próprio trabalho ele põe o filho na escola que ele administra!!!!

    Link do projeto no senado