terça-feira, 9 de dezembro de 2014

LISTA 2ª FASE DA UNESP

Segunda Fase da UNESP ela vem abrindo a temporada de segunda fase.


Tem muito exercícios, já com gabarito.

PARA BAIXAR A LISTA Clique aqui

domingo, 30 de novembro de 2014

DICA DE SITE!

SITE COM DIVERSAS INFORMAÇÕES PARA VESTIBULANDOS

https://www.examtime.com/pt-BR/vestibular/

FUVEST 2015 1ª fase - Comentários questão por questão.

A FUVEST mandou bem na minha humilde opinião. Trabalho temas atuais como Crise Hídrica, conflito na Nigéria e Plano Diretor de São Paulo. Questões de temas clássicos como geologia, relevo, problemas ambientais e vegetação. Dialogou com a história nas questões sobre o MST e as imigrações no período do café fazendo uma transição de uma matéria para outra. Tendência que também estava presente na UNICAMP. Pedia análise de tabelas, gráficos e mapas, essas achei um pouco mais simples do que ela costumava fazer. Em resumo, premiou o bom aluno!

PROVA V
9 –  Questão de história/geografia afinal falamos dos movimentos de luta pela terra no Brasil. Resposta: A
MST, criado em 1984. Período de abertura no final da ditadura militar no Brasil
10 – Movimentos migratórios no Brasil                                               Resposta: B
Era preciso entender de migrações e ocupação do espaço geográfico no Brasil. O período dado vai da abolição da escravidão até 1930 (início da Era Vargas). O grande produto da economia do Brasil era o café.
Letra a) falava em industrialização, mas isso ocorre pós 1950 e principalmente com imigrantes internos e não externos como mostra o gráfico.
Democracia racial e supervalorização do trabalho assalariado nunca existiram. Fácil para excluir.
11 – Economia Mundial. Interpretação de charges e boa pra fazer por eliminação.                       Resposta E
I – FALSA, a China não usa os recursos florestais europeus (por favor não me diga que você achou essa verdadeira, rs).
II – VERDADEIRA. China a economia que mais cresce e cresceu nos últimos anos e União Europeia em grave crise desde o final 2008.
III – FALSO. A China não depende de etanol europeu, A Europa não é exportadora de etanol. A dependência é em relação ao investimento e o dinheiro europeu.
IV – VERDADEIRA. China cresce Europa Não.
12 – Pura interpretação de gráfico. É raro acontecer isso na FUVEST mas estava lá.
Era só comparar as alternativas com o gráfico.  Resposta C.
13 – Migrações internacionais.                                                               Resposta B
Lembrar que durante os séculos XV até a metade do século XX o maior fluxo foi de pessoas saindo da Europa em direção ao “novo mundo”, América, África, Ásia e Oceania. A Europa que colonizou esses continentes. Já no pós guerra temos um movimento migratório que em geral pode ser caracterizado por saída de indivíduos de países subdesenvolvidos (principalmente América Latina e África) em direção a países desenvolvidos (América do Norte, Europa e Japão). Esses imigrantes muitas vezes enviam dinheiro para seus familiares, que tem parte do seu sustento proveniente dessas remessas. A alternativa correta fala em Haiti e Jamaica, mas poderia ainda citar outros países como     México e Cuba.
14 – ATUALIADADES/CONFLITOS                                           Resposta D
Questão premia quem além de estudar acompanhou os noticiários ao longo do ano. ACOMPANHAR NOTICIÁRIO É OBRIGRAÇÃO DO VESTIBULANDO.
Alternativa correta era do grupo extremista islâmico na Nigéria
15 – Problemas Ambientais                       Resposta E
a)      Fácil de excluir pois aumento da produtividade não reduz efeito estufa
b)      Superamos os problemas referentes ao lixo? Tá de sacanagem!
c)       O texto fala justamente o contrário, a natureza sendo subjugada pelo capital
d)      Maior acumulação de capital significa maior produção e acumulação de lixo.
e)      CORRETA,  o texto ajuda muito. As novas exigências do capital em relação da natureza impondo novos elementos.
16 – GEOLOGIA                                                Resposta A
Movimento de placas tectônicas. Lembrar que a placa Sul Americana e a Placa Africana são placas divergentes (se separam) o que confirma a afirmação I e exclui a única afirmação errada, a afirmação IV. A única que não tem a afirmação IV é a letra A.
Teoria da deriva dos continentes (das Placas) confirmam a II e III.
17 – MOBILIDADE e URBANIZAÇÃO                       Resposta A
Questão mais interpretativa e também de eliminação. Quem acompanha o que está acontecendo na cidade de São Paulo vê esforços para uma reorganização do espaço. E fazer com que as áreas com melhores acessos a transporte sejam mais densamente povoadas faz parte disso afim de aproximar as pessoas de seus locais de trabalho. Questão um pouco mais difícil.
18 – INTERPRETAÇÃO DE MAPA com um pouco de Agronegócio.            Resposta D
Pelo mapa podemos observar que cresce no Nordeste, Centro-Oeste e Norte (Tocantins e Pará). Assim cresce em quantidade (aumento das cores escuras) e em localidades. Fácil essa.
19 – VEGETAÇÃO DO BRASIL                                     Resposta C
Sempre tem uma dessa. Tinha um texto e no fim, era só caracterizar o mangue. Solo lamacento, vegetais halófilos, isto é adaptados a água salobra (doce mais salgada). Raízes aéreas. Berçário natural para várias espécies e onde população local tira seu sustento catando caranguejo.
20 – FORMAÇÃO DO RELEVO                                    Resposta B
Derramamentos basálticos são no interior, não no litoral. A foto do Rio não é uma formação tabular (plana), assim como a praia é mais ARENOSA e não ARGILOSA.
Resposta correta é a das Dunas com ação eólica.
21 – CRISE HÍDRICA EM SÃO PAULO                                                      Resposta E

Tinha que aparecer uma né. Mas não era uma questão difícil. Tinha que saber que é um problema de ordem NATURAL, ausência de chuva e um de ordem POLÍTICA falta de planejamento.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

LISTA DE REVISÃO UNICAMP - novembro bruto!

Novembro não para! Domingo é vez do vestibular da UNICAMP. O único a sofrer grandes mudanças. Agora a 1ª fase é formada por questões apenas de múltipla escolha e a redação foi para a segunda fase.

Mas podemos nos pautar pelas provas anteriores.

Mais uma lista bastar CLICAR AQUI

BOA PROVA A TODOS

domingo, 16 de novembro de 2014

UNESP 1º fase 2015 COMENTÁRIO POR QUESTÃO

Quem se dedicou ao longo do ano e teve atenção ao ler os enunciados deve ter gostado. E mais que isso, deve ter pontuado bem.
Prova sem grandes dificuldades, sem nenhuma questão que pegasse em algum tema muito específico. Fiz uma pequena análise das questões

Se quiser baixar a prova clique aqui

43 – A
Questão sobre o clima de Monções. Quando o enunciado fala de Índia, não pode ser El Ninõ nem El Ninã.
Lembrar que as Monções de Verão os ventos vem do Oceano Índico trazendo calor e umidade, onde causa tempestades. Nas Monções de Inverno sopram do norte do Continente em sentido para o Índico, esses são ventos frios e secos.

44 – C
Agentes modeladores (agentes externos) como os rios vão causar erosão e sedimentação. O alto rio, próximo a nascente, sofre erosão e seus sedimentos são depositados nas áreas próximas a foz do rio, o baixo rio.

45 – B
Tema da seca em SP. Questão que podia ser facilmente resolvida pro eliminação. As letras “c” e “e” falavam da inexistência de infraestrutura, ser deficiente não quer dizer que não exista. A letra “d” falava de preservação... hahaha faz me rir. Poluição dos recursos hídricos e alto consumo eram a resposta certa.

46 – A
Questão sofre conflitos/guerra/afins. FARC foi o tema. Questão que exigia um pouco de conhecimento e interpretação do texto e das alternativas.  
Se é um conflito entre a FARC e o GOVERNO colombiano é porque as posições políticas são divergentes. Com isso eliminava as letras “b” e “d”. A Colômbia tem seu território dividido e a FARC comanda um parte do território do país. Por isso a correta é a letra A.

47 – C
CARTOGRAFIA. Lembrar que nenhuma projeção é 100% fiel, pois a Terra é esférica e está sendo representada num plano. A distorção que ocorre na projeção é determinada por uma questão ideológica valorizando um local específico como Mercator faz com a Europa. É uma questão comum com Peters e Mercator, hoje ela veio com mais projeção mas sempre na ideia da questão IDEOLÓGICA.

48 – E
Questão sobre domínio morfoclimático. Descreve o domínio de Mares de Morro, também conhecido como Domínio de Mata Atlântica.

49 – B
Achei a questão mais chatinha. Na primeira metade do século XX o Brasil inicia a troca de uma economia agrária pautada no café por uma economia urbano-industrial. Começa com a substituição de importações (modelo que atende o mercado interno), vai haver grande participação do Estado com estatais no setor de base e entrada de capital estrangeiro com as transnacionais.

50 – C
“Modelo que visa preservação” era a parte principal do enunciado. Por isso tem que excluir respostas que tenham fronteiras agrícolas, extrativismo mineral, atividade industrial.

51 – A
Desconcentração da produção em busca de áreas onde o custo seja menor, mas as atividades de gerenciamento, a parte “intelectual” da empresa continua concentrada nos principais centros.

52 – A
São nas principais metrópoles brasileiras que receberam os setores gerenciais das transnacionais. Por isso um “espaço nacional da economia internacional”, é por essas cidades que as empresas estrangeiras exercem suas influência no Brasil.

53 – E
Análise de gráfico com conhecimento muito simples. Produtos básicos são os primário, são os únicos que crescem no período analisado.


Que venha a UNICAMP semana que vem!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

LISTA DE REVISÃO UNESP

Primeira batalha já foi...

Agora é a UNESP, na minha opinião a prova mais gostosa de ser feita.

Lista CLIQUE AQUI

gabarito CLIQUE AQUI

Um gráfico com os temas que mais caem, não é o mais atual, mas serve como base.
Foco na parte de geografia física. l


BOA PROVA E BOA SORTE

domingo, 9 de novembro de 2014

ELIMINADOS DO ENEM... afff

Enem 2014: 1.519 candidatos foram eliminados nos dois dias de prova


O MEC (Ministério da Educação) informou neste domingo (9) que 1.519 candidatos inscritos no Enem 2014 (Exame Nacional do Ensino Médio) foram eliminados da prova por diversos motivos neste ano. Deste total, 236 por uso indevido de celular ao realizar a avaliação.
O ministro Henrique Paim afirmou que as eliminações ocorreram porque os candidatos cometeram irregularidades proibidas pelas regras do exame. Apesar das eliminações, o ministro classificou o exame deste ano como "tranquilo".
O uso de celulares e de outros equipamentos eletrônicos durante a prova é proibido. Mas minutos após o fechamento dos portões e o início da prova nos dois dias de prova, candidatos postaram fotos de gabaritos e de cadernos nas redes sociais. Em 2013, 47 estudantes foram eliminados por postarem foto em rede social ao fazer o exame, de acordo com o MEC.
O MEC e o Inep monitoraram as postagens relacionadas ao Enem nas redes sociais por todo o dia.
Além de celulares, o uso de outros dispositivos eletrônicos está vetado durante a prova. São eles: máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, ipods, pen drives, mp3 ou similar, gravadores, relógios, alarmes de qualquer espécie ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens. Também estão proibidos artigos de chapelaria como boné, chapéu, viseira, gorro e similares, além de óculos escuros.
Para evitar fraudes e irregularidades, o MEC preparou neste ano um forte esquema de segurança. Os profissionais que trabalharam na aplicação e fiscalização do exame foram treinados para abordar atitudes suspeitas e coibir ações irregulares.

Também foram usados mais 17 mil detectores de metal para identificar equipamentos eletrônicos usados indevidamente durante a realização da prova.
Neste domingo (9), foram aplicadas as provas de linguagens e códigos, matemática e redação. O tema da redação deste ano do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), "publicidade infantil em questão no Brasil"
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/11/09/enem-2014-1519-candidatos-foram-eliminados-nos-dois-dias-de-prova.htm

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DICAS PARA O ENEM (nas perguntas que você está em dúvida)

1. LEMBRE-SE: O ENEM É POLITICAMENTE CORRETO

O ENEM tem como objetivo levar valores éticos e sociais aos candidatos, como conceitos favoráveis ao meio ambiente, aos diretos humanos, à saúde, à justiça social etc. Por isso, na hora de marcar suas respostas (mesmo as de física ou de matemática) tenha em mente que a alternativa correta, provavelmente, esteja em um contexto social que foi citado no texto da questão!

2. AS CERTEZAS ABSOLUTAS ESTÃO EM RESPOSTAS INCORRETAS!

Preste muita atenção em sentenças que tenham palavras como “sempre”, “nunca”, “jamais”, “todo”, “somente” e outras relacionadas a esse sentido! De cara, dá para dizer que elas são FALSAS! Há maior possibilidade de acerto em alternativas menos absolutas, como as que contam com palavras não impositivas: “alguns”, “geralmente” e assim por diante.

3. DESCONFIE DE RESPOSTAS MUITO GRANDES

Não é um regra infalível, mas na maioria das vezes a alternativa com o texto mais extenso está errada. Normalmente, quando as explicações são muito longas, elas têm o objetivo cruel de dar um “nó” na cabeça do candidato. Mas, como já dissemos no começo desse parágrafo, isso pode variar, então é melhor ler com atenção!

4. PRESTE ATENÇÃO EM ALTERNATIVAS DIFERENTES DE OUTRAS SUPER PARECIDAS

Muitas vezes acontece da mesma questão apresentar 4 respostas muito parecidas e uma totalmente destoante. Veja bem, isso não é uma regra totalmente segura, mas em grande parte das provas anteriores a opção correta era exatamente aquela que parecia isolada das demais. Não deixe que isso passe despercebido!

5. ELIMINE, DE CARA, ALTERNATIVAS ABSURDAS

Especialmente para quem não estudou direito, vão aparecer questões que você não faz ideia da resposta. Nesse caso, tenha em mente que duas das cinco alternativas de cada pergunta são obrigatoriamente absurdas! Comece essas questões mais difíceis analisando o conteúdo e retirando das opções as mais improváveis (se baseie nas outras dicas acima para se sair bem!).

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Geopolítica: Quais são e o que querem os territórios que brigam por independência?

Não é de hoje que territórios e países em diferentes partes do mundo buscam independência. O ano de 2014 foi agitado neste quesito. Da Crimeia, que foi recentemente anexada à Rússia em um controverso processo, à Escócia, que desejava a independência em relação ao Reino Unido, assim como Irlanda do Norte e País de Gales, à Catalunha, na Espanha, vários movimentos tentaram obter ou persistem na ideia de separação. 
Os movimentos separatistas surgem por diferentes motivos. Podem ter cunho político, étnico ou racial, religioso ou social. Em sua maioria, trata-se de colônias ou territórios pequenos que se sentem desvalorizados pelos governos principais de seus países e buscam na independência uma forma de valorizar e garantir mais direitos e investimentos à sua população.
A Europa é o continente que mais vivencia essa situação de “desejo de independência”. Tal situação preocupa a União Europeia, que teme que caso um grupo separatista ganhe a causa provoque um efeito cascata nos demais movimentos.
Quando uma região ou território se torna independente mudam-se fronteiras, alianças, relações econômicas e blocos, e os “novos” países têm que iniciar uma série de reformas, criando instituições próprias como Banco Central, Forças Armadas, entre outras, e o “novo” país precisa ser reconhecido por outros países.
Conheça os principais territórios e países que, atualmente, desejam a separação ou ainda buscam o reconhecimento de sua independência, e os objetivos de cada um.

REINO UNIDO

O Reino Unido é um país europeu formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Sua capital é Londres, a mesma da Inglaterra, o que já aponta uma liderança desse país no bloco. Essa liderança, enxergada como favorecimento por uns, é um dos motivos do surgimento de movimentos separatistas nos demais países.
Arte/UOL
Mapa do Reino Unido
Escócia: Em 2014, a Escócia realizou um plebiscito para se tornar independente em relação ao Reino Unido. Em um dia histórico, 53% dos 3,6 milhões de eleitores votaram pelo “não”. Os partidários da independência, liderados pelo SNP (Partido Nacional Escocês), maioria no parlamento, buscam mais liberdade constitucional e autonomia fiscal, o que, segundo os críticos, estão centralizadas demais na Inglaterra. Outro objetivo é criar um fundo de reserva com o valor obtido na exploração de petróleo do Mar do Norte, cerca de £1 bilhão, ou US$ 1,6 bi, de acordo com os cálculos da ala favorável à separação.
País de Gales: Também deseja se separar do Reino Unido. Em um referendo em 2011, 63,49% dos eleitores votaram a favor da atribuição de maiores poderes à Assembleia Nacional de Gales. O partido Plaid Cymru é um dos principais promotores da ideia de separação. O objetivo da campanha é construir um Estado Nacional Autônomo.
Irlanda do Norte: Os irlandeses devem realizar um plebiscito sobre a independência em relação ao Reino Unido em até quatro anos. Em 1921, após a guerra de independência irlandesa contra o Reino Unido, Londres assinou uma trégua com Dublin e, dois anos depois, fundou o Estado Livre Irlandês. Nesse processo, o governo britânico ficou com seis dos nove condados que compõem a região do Ulster, província irlandesa. O objetivo da independência é juntar esses seis territórios à República da Irlanda. A independência é também uma das principais bandeiras do IRA (Exército Republicano Irlandês).

ESPANHA

O país convive há anos com os desejos de independência dos catalães e bascos, motivados, principalmente, pelo desejo de manter suas tradições culturais.
Arte/UOL
Mapa da Espanha
Catalunha: Um referendo sobre a independência acontece em novembro de 2014; a Espanha já declarou que o referendo é inconstitucional. O movimento de independência catalão é antigo. A Catalunha se considera um território a parte. É uma comunidade autônoma, tem autossuficiência legislativa e competências executivas, além de ter o próprio idioma, o catalão. Com a independência querem mais autonomia e o fortalecimento da sua cultura. Caso isso ocorra, Barcelona, uma das principais cidades turísticas da Espanha, se tornará a capital do novo país.
País Basco: Localizado no norte da Espanha, a oeste da França, busca separação desde 1959, quando nasceu o grupo separatista ETA (sigla para “País Basco e Liberdade”). O grupo propagou pela luta armada o desejo de independência, o que o fez ser considerado uma organização terrorista pela União Europeia e EUA. Em 2011, o ETA anunciou o fim da luta armada, mas segue em busca da separação. Com língua própria e um Parlamento desde 1980, os bascos ainda não têm território. Embora a região tenha autonomia desde a constituição espanhola de 1978, os separatistas querem que Espanha e França reconheçam a independência do País Basco que compreende os territórios de Álava, Guipúzcoa, Vizcaya, Navarra e Baixa Navarra, Lapurdi e Zuberoa, esses três últimos, territórios do País Basco Francês.

EX-UNIÃO SOVIÉTICA

Muitos movimentos separatistas que existem hoje na área da antiga União Soviética (composta pelos países Rússia, Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguizão e Tadjiquistão) ainda remontam da época do final do país, em 1991, que deu à região uma nova configuração, com novos países. Muitos territórios ainda brigam pelo reconhecimento de sua independência.
Arte/UOL
Área da antiga URSS - hoje separada em países e territórios que buscam o reconhecimento de sua independência
Ossétia do Sul (Geórgia): Com o fim da URSS essa área foi entregue à Geórgia. A partir daí, uma série de conflitos ocorreu entre russos e georgianos pelo controle da região. A Ossétia do Sul declarou independência em 2008, reconhecida apenas por Rússia, Venezuela, Nicarágua, Nauru e Tuvalu. EUA, UE (União Europeia) e ONU não reconhecem a separação. Os ossetianos do sul querem se juntar à Ossétia do Norte, uma república autônoma dentro da federação russa. A independência valorizaria mais a tradição dos ossetianos, que têm identidade e cultura diferentes dos georgianos e uma língua própria.
Abecásia (Geórgia): A Abecásia se considera um Estado independente desde a derrota das forças georgianas na guerra de 1992-1993. No entanto, sua independência não foi reconhecida pela ONU.
Nagorno-Karabakh (Azerbaijão): Em Nagorno-Karabakh a maioria da população é armênia. O território declarou sua independência em relação ao Azerbaijão, mas esta não foi reconhecida por nenhum país. O desejo dos separatistas é unir-se ao território da Armênia.
Transdnístria (Moldávia): Localizada na fronteira da Ucrânia com a Moldávia, a região do Leste Europeu declarou independência do governo moldávio em 1990. Moscou, apesar de não reconhecer a independência deu apoio econômico e político. Em um referendo de 2006, a região reiterou sua vontade de se separar e de uma eventual anexação à Rússia -- quase metade da população é de etnia russa. A Transdnístria tem sua própria moeda, Constituição, Parlamento e bandeira, mas quer ser reconhecida como um Estado independente e a anexação à Rússia.

OUTRAS PARTES DA EUROPA

Flanders (Bélgica): Com uma população de 6,4 milhões de habitantes, Flandres busca sua independência completa da Bélgica. A causa é defendida por partidos da ala conservadora, como o Vlaams Belang. A crise econômica que abala o país desde 2009 ajudou esses partidos a reforçarem a necessidade da separação. O objetivo é instituir a República de Flandres, que seria composta pelas regiões de Flandres, Bruxelas e Valônia.
Arte/UOL
Mapa da Bélgica
Ilha de Córsega (França): Na terra natal de Napoleão Bonaparte a vontade de tornar-se um território independente existe desde 1976. Quem mais difunde esse ideal é a FLNC (Frente de Libertação Nacional da Córsega), movimento político nacionalista e de luta armada. Os moradores da ilha tem seu próprio idioma e se referem ao resto da França como “continente”. Em 2013 o FLNC reiterou que continuará sua luta pela separação. Os nacionalistas querem mais autonomia em relação à França, que consideram enxergar a ilha apenas como reduto turístico e de exploração imobiliária.
Arte/UOL
Mapa da França
Padania (Itália): A unificação da Itália na segunda metade do século 19 não eliminou as diferenças regionais de seus territórios. Desde 1991 a Liga Norte (Lega Nord), grupo criado pelo político Umberto Bossi, defende a separação de uma área da região norte chamada de 'Padania'. Para o grupo, a região sul atrapalharia o progresso no norte do país. De acordo com a proposta, a Padania seria constituída por onze regiões da atual Itália (Lombardia, Veneto, Piemonte, Emilia-Romagna, Ligúria, Friuli, Trentina, o vale de Aosta, Úmbria, Marcas e Toscana), com uma população de 34 milhões de pessoas.
Arte/UOL
Mapa da Itália com a marcação de qual seria a região da Padania
Kosovo (Sérvia): Declarou sua independência da Sérvia em 2008, é reconhecido por vários países, mas não é membro da ONU. Sérvia, Rússia, China e outros países também não reconhecem a separação. Por esse motivo, sua independência não é tida como bem-sucedida. A separação visa preservar e garantir direitos e liberdades para a majoritária população albanesa do Kosovo, que não era vista com bons olhos pelo governo sérvio, que operou várias ofensivas militares contra o território.
Arte/UOL
Mapa da Sérvia

OUTRAS PARTES DO MUNDO

Quebéc (Canadá): O movimento de independência é liderado pelo PQ (Parti Québécois). No entanto, contra eles pesam os resultados de dois referendos sobre a questão, um em 1980 e outro em 1995, onde o “não” saiu vitorioso. Mesmo assim, o PQ quer convocar um terceiro referendo. A principal motivação é cultural. A maioria da população da província do Quebéc descende de franceses – o que faz do francês a língua principal--, ao contrário das outras províncias, onde a maioria descende de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa tornaria a província sensivelmente diferente do resto do país. Os separatistas consideram ainda que a província não é beneficiada economicamente pelo governo canadense.
Arte/UOL
Mapa do Canadá
Tibete (China): O Tibete manteve o status de país independente entre 1911 e 1950. A situação mudou com a chegada de Mao Tsé-tung ao poder. Em 1963, a região foi nomeada Região Autônoma e hoje tem um governo apoiado pela China, que não abre mão de controlar o território. Os que defendem a independência consideram que a região está em atraso em relação às demais províncias costeiras chinesas, embora a China alegue ter levado progresso e benefícios materiais ao Tibete. Além disso, a população local enfrenta uma forte concorrência por emprego com os chineses e veem na ‘dura’ política chinesa uma ameaça às tradições religiosas e a liberdade.
Arte/UOL
Mapa da China
República Turca do Chipre do Norte (Chipre): Parte do território da ilha de Chipre que se considera independente desde 1983 e vive de acordo com as próprias leis sem, no entanto, ter sua independência reconhecida pela comunidade internacional. A região foi invadida pela Turquia em 1974 após um golpe militar greco-cipriota. A independência é reconhecida apenas pela Turquia, o que impossibilita a entrada do país na União Europeia, grupo do qual o Chipre faz parte.
Arte/UOL
Mapa do Chipre
Curdistão (Iraque): Considerada a área mais estável do Oriente Médio, o Curdistão iraquiano já é uma região autônoma, mas ainda busca sua plena independência. Além do Iraque, a área do Curdistão se distribui pela Turquia, Irã, Síria, Armênia e Azerbaijão. Os curdos são um grupo étnico com sua própria língua e cultura, diferentes das populações árabe, persa e turca predominantes na região. As diferenças culturais, a estabilidade econômica (a área é rica em petróleo) e a visão não tão radical da religião motiva os curdos iraquianos a desejarem a independência.
Arte/UOL
Mapa do Iraquefonte: UOL

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

SER PROFESSOR É UM LANCE DE AMOR

Texto de hoje no Estadão (tem o link lá embaixo)

SER PROFESSOR É UM LANCE DE AMOR

Eu sempre quis ser professora.
Tornei-me advogada pelos acasos da vida. Blogueira então, nem se fale. Mas professora foi por sonho, por meta e, ouso dizer, alguma vocação.
Nesse caminho que venho trilhando constatei que existe uma profunda diferença entre dar aula e ser professor.
Dar aula é muito bom. É querer compartilhar conhecimento, propagar a informação. Dar aula exige esforço, dedicação, preparo.
Mas existe uma imensa distância entre “dar aula” e ser professor. Porque dar aula é uma atividade, mas ser professor é muito mais do que isso.
Ser professor é, muito antes de ser uma profissão, uma das formas mais genuínas do amor.
Como já dizia o grande mestre Paulo Freire, “eu nunca poderia pensar em educação sem amor. É por isso que me considero um educador: acima de tudo porque sinto amor.”
Porque professor vai além. Além das tarefas estabelecidas em contrato, além das horas pagas no holerite, além da ideia de que aquilo é apenas um meio para se ganhar a vida.
Professor quer saber o nome, quer saber quem é quem, quer saber as histórias, os origens, os rumos pretendidos.
Professor está na chuva para se molhar, para se arriscar diariamente. Para sofrer com as derrotas e vibrar com as vitórias dos alunos. Para corrigir provas como quem assiste a um jogo de futebol, se lamentando quando um craque chuta a bola no travessão. Desacreditando quando um perna de pau acerta a bola no ângulo.
Professor se envolve, mesmo quando tenta evitar.
Professor se perde no cronograma. Não está lá só para cumprir horário e currículo. Está lá para parar a cada dúvida, para ensinar não só a matéria, mas ensinar o melhor do pouco- ou muito- que sabe sobre a vida.
Professor acaba por viver muitas vidas além da sua. Vivencia o crescimento, os obstáculos, as crises, os começos de namoro, as brigas entre amigos, problemas de casa, a conjuntivite alheia, as angústias, os caminhos.
Professor não tem medo de se expor, de se mostrar humano e vulnerável. Não tem medo de roupa preta suja de giz, de pilhas de livros para carregar, da odisseia do fechamento dos diários no fim do ano, nem das provas que parecem dar cria na calada da noite.
Mas tem medo de errar. Ah, se tem. Mas continua, assim mesmo. Continua porque existe algo bem maior por trás desse medo. Algo que nos torna um tanto quanto imune às adversidades, salários brincalhões, poucas horas de sono, pendências infindáveis, conversas paralelas e ao eterno risco que é tentar ensinar.
Só o que sei é que, no fim das contas, ser professor é um lance de amor. Às vezes é sofrido. Às vezes é maçante. Como todo amor. Mas é uma dessas paixões avassaladoras que vicia, e que quem sente, já não consegue ver sentido em viver sem.
Que esse 15 de outubro, mais do que uma data para receber homenagens gostosas ou presentes queridos, seja um dia para lembrarmos o porquê de termos escolhido essa carreira (na verdade, não sei se escolhemos ser professores ou se a vida e a alma já escolhem por nós).

Mas que hoje seja o dia para lembrarmos da sorte que é vivenciar uma verdadeira vocação, poder acreditar no que se faz a cada dia e, acima de tudo, lembrar daquele meio sorriso iluminado que surge no rosto dos alunos quando se dão conta de que aprenderam algo. Não há melhor explicação: é um lance de amor mesmo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

LISTA ENEM - parte 1

O ENEM está chegando,
Hora de dar um gás a mais nos estudos
Montei em duas partes essa lista.

a parte 1 para baixar clique aqui

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Demografia: Brasil sobe uma posição no IDH, mas ainda é um país desigual

Um relatório da ONU divulgado em julho deste ano relata que o Brasil passou da 80ª para a 79ª posição anual de desenvolvimento, medido pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Em 2012, o IDH do Brasil era de 0,742. Em 2013, o índice subiu para 0,744 - passando da 80ª para a 79ª posição, em uma lista de 187 países analisados pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Com escala de 0 a 1, o IDH é uma medida que avalia o progresso de um país em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda (renda média per capita), saúde (expectativa de vida ao nascer) e educação (taxas de alfabetização de adultos e matrícula em todos os níveis de ensino). Quanto mais próxima de 1, melhor a situação do país.
A primeira colocada no ranking foi a Noruega, com IDH de 0,944. Em seguida aparecem Austrália, Suíça, Holanda, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Canadá, Cingapura e Dinamarca, todas com desenvolvimento muito elevado. Já a pior colocação ficou para o Níger, com apenas 0,337.
Arte/UOL
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Mecanismo do IDH

O mecanismo do IDH foi criado em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq e pelo economista indiano Amartya Sem, que ganharia o Prêmio Nobel de Economia de 1998. O objetivo era que o Pnud conseguisse medir o bem-estar de um país e não apenas o seu crescimento econômico e PIB (Produto Interno Bruto).
O PIB mede a base de uma economia e considera apenas o crescimento econômico, a soma das riquezas produzidas por um país. Já o IDH analisa outras dimensões importantes, que destacam a qualidade de vida de um povo e seu desenvolvimento social.
O atual IDH do Brasil de 0,744 é composto por dados como expectativa de vida de 73,9 anos, renda per capita anual de US$ 14.275 por ano e escolaridade média de adultos de 7,2 anos.  
Apenas 38 nações melhoraram no ranking no último ano. Para a ONU, isso seria o reflexo da desaceleração do crescimento global devido à crise financeira que começou em 2008.
Apesar disso, o IDH brasileiro é superior à média da América Latina e do Caribe (0,740) e ao IDH calculado para os países de Alto Desenvolvimento Humano (0,735), grupo do qual o Brasil faz parte. Mas em relação aos países vizinhos da América do Sul, estamos atrás do Chile (41º), da Argentina (49º) e do Uruguai (50º).

Melhoras

O IDH brasileiro apresentou melhoras consistentes da condição de vida das pessoas nos últimos 30 anos. O índice aumentou 36,4% desde 1980.  Entre 1991 e 2010, por exemplo, a renda per capita mensal dos brasileiros teve um ganho de R$ 346,31, e a expectativa de vida cresceu 14% no país.
O relatório de Desenvolvimento Humano 2013 do Pnud afirma que, no caso do Brasil, o aumento substancial do índice foi puxado por algumas variáveis como a estabilidade econômica e a implementação de programas de saúde pública, educação e assistência social.
São exemplos a criação do SUS (Sistema Único de Saúde), o aumento do salário mínimo e a implementação de programas de inclusão social e distribuição de renda, como o Bolsa Família e o Prouni (Programa Universidade para Todos).
O texto também avalia que o progresso de uma sociedade não depende apenas de uma melhoria média do IDH e que a redução da desigualdade é um componente fundamental para o desenvolvimento local.
DESIGUALDADE
Em 2010, o Pnud criou o IDH-D (Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade), um indicador para avaliar a desigualdade e que considera, além da média de desenvolvimento, as diferenças nos indicadores de renda, educação e saúde entre a população. Quanto maior a desigualdade, maior o desconto na pontuação.
A ONU calcula que se o IDH fosse considerar a desigualdade de renda, o Brasil perderia dezesseis posições no ranking e a nota alcançada neste último relatório, de 0,744, cairia para 0,542.
Para a ONU, a redução contínua da desigualdade requer uma mudança nos padrões de crescimento para que eles sejam mais inclusivos - baseados em políticas redistributivas e mudanças em normas sociais.
O mundo hoje está mais desigual. Segundo o Pnud, cerca de 40% da riqueza do mundo estão concentrados nas mãos de 1% da população mundial mais rica. A avaliação faz parte do relatório “Humanidade Dividida: Confrontando a desigualdade nos países em desenvolvimento”, divulgado no começo deste ano.
O estudo destaca que no Brasil, onde a desigualdade de renda tem acompanhado a história do país desde os tempos coloniais, o Índice de Gini, que mede a concentração de renda, caiu substancialmente em uma década, passando de 54,2 para 45,9. Quanto mais o valor se aproxima do zero, menor a diferença.

fonte: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/demografia-brasil-sobe-uma-posicao-no-idh-mas-ainda-e-um-pais-desigual.htm

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O que são os rios voadores?

São imensas massas de vapor d’água que, levadas por correntes de ar, viajam pelo céu e respondem por grande parte da chuva que rola em várias partes do mundo


O principal rio voador do Brasil nasce no oceano Atlântico, bomba de volume ao incorporar a evaporação da floresta Amazônica, bate nos Andes e escapa rumo ao sul do país. “O vapor d’água que faz esse trajeto é importantíssimo para as chuvas de quase todo o Brasil”, afirma o engenheiro agrônomo Enéas Salati, da Universidade de São Paulo (USP). Veja a seguir os meandros impressionantes dessa gigantesca corredeira voadora. 

Corredeira voadora 
Volume de água que circula pelo céu é similar à vazão do rio Amazonas 

1- O rio voador nasce no oceano Atlântico. A água evapora no mar, perto da linha do Equador, e chega à floresta Amazônica empurrada pelos ventos alísios. Esse blocão de vapor passa rasante: 80% dele voa a, no máximo, 3 quilômetros de altura 

2- A vazão desse aguaceiro aéreo é da ordem de 200 milhões de litros por segundo (similar à do rio Amazonas), fazendo da Amazônia uma das regiões mais úmidas do planeta, além de provocar as chuvas que desabam diariamente por toda a região 

3- Enquanto passa sobre a floresta, o rio voador praticamente dobra de volume. Isso ocorre porque, ao absorver mais radiação do Sol do que o próprio oceano, a mata funciona como uma gigantesca chaleira, liberando vapor com a transpiração das árvores e a evaporação dos afluentes que correm no solo 

4- No oeste da Amazônia, a massa de umidade encontra uma barreira de montanhas de 4 quilômetros de altura, a cordilheira dos Andes, que funciona como uma represa no céu, contendo a correnteza aérea do lado de cá 

5A- Boa parte do vapor fica acumulada nos próprios Andes, sob a forma de neve. Ao derreter, essa água desce as montanhas, dando origem a córregos que, por sua vez, formarão os principais rios da bacia Amazônica, como o Amazonas 

5B- Nem todo vapor que encontra os Andes fica por ali. Cerca de 40% dessa cachoeira celeste segue rumo ao sul. A umidade passa por Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, terminando a viagem no norte do Paraná, cerca de seis dias depois 

6A - Enquanto flui em caudalosos veios rumo ao mar, muito da água proveniente dos rios voadores é absorvido pela floresta. Quando transpiram, as árvores então liberam esse líquido em forma de vapor, fechando o ciclo que novamente alimentará a corrente no céu 

6B- Por fim, o rio voador cai em forma de chuva. Mais da metade da precipitação das Regiões Centro-Oeste e Sudeste vem dos rios aéreos da Amazônia. Além desse veio principal, outras 20 correntezas cruzam o céu do país, carregando um volume de água equivalente a 4 trilhões de caixas-d’água de 1 000 litros 

CAÇADORES DE NUVENS 
Pesquisadores “surfam” as correntezas aéreas para estudar o fenômeno 

Desde 2008, um projeto científico tenta conhecer melhor os rios voadores. O líder da pesquisa é Gerard Moss, engenheiro e explorador francês naturalizado brasileiro. O trabalho dele consiste em voar com um monomotor coletando vapor d’água. “Enquanto todos os pilotos evitam as nuvens, eu vou direto para elas”, diz. Em seu avião, Moss caça a umidade usando tubos de 40 centímetros resfriados a 70 graus negativos. Numa temperatura tão baixa, qualquer vapor que entra no tubo se transforma, imediatamente, em água. As gotas são então armazenadas para a análise em laboratório.

fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/sao-rios-voadores-imensas-massas-vapor-d-agua-levadas-correntes-ar-534365.shtml