sexta-feira, 19 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

LISTA: CLIMA BRASIL

E ai amiguéééénhos!

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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Invasão do Iraque - 10 anos


 As derrotas de uma guerra vitoriosa

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
  • Cena de "Guerra ao Terror" ("The Hurt Locker"), de Kathryn Bigelow, que focaliza a dura rotina das tropas norte-americanas no Iraque
    Cena de "Guerra ao Terror" ("The Hurt Locker"), de Kathryn Bigelow, que focaliza a dura rotina das tropas norte-americanas no Iraque
Há pouco mais de dez anos, em 19 de março de 2003, Os Estados Unidos invadiram o Iraque e deram início a uma das guerras mais caras, polêmicas e desastrosas de sua história, que durou quase nove anos.
A “Operação Liberdade Iraquiana” levou 21 dias e teve apoio de tropas do Reino Unido, da Austrália e Polônia. Ela foi deflagrada durante o governo de George W. Bush (2001-2009), um ano e meio após os ataques às torres gêmeas do World Trade Center em 11 de setembro de 2001.
O presidente americano justificou a invasão com a suposta existência de armas de destruição em massa pelo regime de Saddam Hussein, um dos mais violentos do Oriente Médio. O risco era de que o armamento chegasse a grupos terroristas como aAl Qaeda, responsável pelos atentados em Nova York. Essas armas, porém, nunca foram encontradas e poucos acreditam que existiam. Além disso, a ligação de Saddam com Osama bin Laden era implausível, pois eram inimigos.
Havia ainda uma intenção “humanitária” de destituir o ditador e estabelecer a democracia no Iraque. Nos bastidores do teatro de operações, contudo, havia interesse de Washington em controlar o petróleo iraquiano (9% das reservas mundiais) e o domínio estratégico do Oriente Médio.
Na época, Bush tinha apoio da população e da imprensa para promover sua "guerra contra o terror". Os americanos ainda estavam abalados e com medo de novos ataques terroristas. Nos anos seguintes, entretanto, a guerra tornou-se fonte de despesas e escândalos – massacres nas ruas de Bagdá e denúncias de torturas de presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib – que abalaram a confiança no império americano.
Os Estados Unidos ainda se envolveram em outra guerra, no Afeganistão, e enfrentaram a maior crise econômica desde a Grande Depressão (1929-1933). Somente a guerra no Iraque custou US$ 2,2 trilhões, valor comparável ao PIB brasileiro. O número de mortos chegou a 4.805 militares das forças de coalizão e 134 mil civis iraquianos.
O desgaste político de Bush com a guerra, agravado pela demora ao socorro às vítimas do furacão Katrina, em 2005, foi também decisivo para a vitória do democrataBarack Obama nas eleições presidenciais de 2008. Obama foi eleito com a promessa de resolver a crise financeira e retirar as tropas do Iraque.
Ditador
O Iraque situa-se em uma região que abrigou as primeiras civilizações humanas. A capital, Bagdá, foi o centro do mundo islâmico e a maior cidade da Idade Média.
Rico em petróleo (descoberto em 1927), o Iraque tinha todas as condições para ser uma nação rica. Mas séculos de guerras e ocupação estrangeira, com consequentes instabilidades política e econômica, impediram que se desenvolvesse.
O Iraque nunca conheceu a democracia. Após quatro séculos de domínio Otomano, o território virou colônia do Reino Unido e, após a Independência, em 1932, sofreu sucessivos golpes de Estado, até a chegada do partido de Saddam Hussein, o Baath, ao poder em 1968. O partido dominou o país por 35 anos, até a invasão americana.
Saddam assumiu a presidência em 1979. Na época da Guerra Fria (1945-1991), o ditador tinha apoio do governo americano por terem, ambos, o Irã como inimigo comum. A situação mudou em 1990 quando o exército iraquiano invadiu o Kuwait, país vizinho, e iniciou a Guerra do Golfo Pérsico (1990-1991).
De certo modo, a invasão americana em 2003 foi uma continuação da Guerra do Golfo. Ela terminou com a deposição e captura do ditador iraquiano em 2003. Saddam foi condenado à morte e executado em dezembro de 2006. A queda do regime de Saddam marcou o fim da invasão, mas o começo de um processo de reconstrução do Iraque, que se mostrou mais demorado e difícil do que o esperado.
Violência
A sociedade iraquiana é formada por três grupos étnicos e religiosos que lutam entre si há séculos. Os árabes perfazem 80% da população de 29 milhões de habitantes. Os curdos estão entre 15 e 20% desse total. A principal religião é a muçulmana, dividida entre xiitas (62%) e a minoria sunita (35%).
Os árabes sunitas governaram o país desde sua criação, em 1920. Após a ocupação, os americanos permaneceram no país para treinar forças de segurança iraquianas e constituir um governo pluralista, que representasse todas essas etnias.
Em outubro de 2005, os iraquianos aprovaram uma Constituição mediante um referendo nacional. Em dezembro, foi composto o Parlamento, no primeiro governo constitucional no país em quase 50 anos, de maioria xiita. Mas a tensão entre milícias sunitas e xiitas provocou atentados violentos entre 2005 e 2007.
As tropas americanas finalmente deixaram o Iraque em 18 de dezembro de 2011. Hoje, apesar da instabilidade política, a economia iraquiana está melhor do que em 2003, registrando um crescimento médio de quase 7% ao ano. A violência nas ruas também diminuiu, ainda que os atentados continuem acontecendo em Bagdá.
Para os Estados Unidos, a guerra do Iraque resultou em perdas políticas, econômicas, ideológicas e estratégicas. No contexto geopolítico do Oriente Médio, a queda do regime secular de Saddam Hussein fortaleceu o Irã e o fundamentalismo islâmico, antecipando a Primavera Árabe.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Brics foram 55% do crescimento da economia mundial, diz "Economist"


A revista britânica "The Economist" informou, em sua última edição, que os cinco países que compõem o grupo conhecido como Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foram responsáveis por 55% do crescimento global nos últimos três anos.
Desde o final de 2009, quando a economia mundial cresceu pouco mais de 2%, até o último trimestre de 2012, os 23 países considerados desenvolvidos contribuíram com apenas 20% para o crescimento da economia global.
A "Economist" dá crédito aos países emergentes, em geral, e principalmente aos Brics, pelo avanço de 2,5% na economia mundial no último trimestre de 2012.

CRESCIMENTO DO PIB GLOBAL

Brics querem mais poder no FMI

Na semana passada, líderes dos cinco países que compõem os Brics se reuniram em Durban, na África do Sul, na 5ª cúpula anual do grupo.
Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff disse que é fundamental fazer reformas no Fundo Monetário Internacional (FMI) para ampliar a presença dos países em desenvolvimento.
Os países emergentes afirmam que o sistema atual de votação do FMI concede injustamente benefícios à Europa e aos Estados Unidos, que dominam o fundo desde sua fundação, na década de 1940.
"Seguimos unidos na defesa de reformas das estruturas de governança global. É necessário urgentemente atualizar e torná-las mais legítimas e representativas do mundo de hoje", afirmou a presidente.
"O ano de 2013 é central para se implantar as reformas do Fundo Monetário, para adequá-lo à nova realidade da economia mundial", disse.
(Com Reuters)