quarta-feira, 30 de junho de 2010

UFTM lista de convocados para 2ª fase

A UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) divulgou nesta quarta-feira (30) a relação dos 1.889 candidatos convocados para a segunda fase do processo seletivo 2010 de inverno.
Só clicar no link:
LISTA DE CONVOCADOS

A lista era para ter saído na sexta, mas foi divulgada apenas hoje.

A segunda fase terá 20 questões dissertativas das disciplinas específicas de cada curso e a redação. Será realizada somente em Uberaba, no dia 10 de julho, das 8h30 às 13h30. Essa etapa seria aplicada no período da tarde, mas foi alterada devido aos jogos da Copa do Mundo de Futebol.

Ai sai da prova e corre para ver a Copa! (kakaka) Vida de vestibulando é complicada!

Quer ver a prova? então clica no link abaixo

Prova de Conhecimentos Gerais Versão 1
Prova de Conhecimentos Gerais Versão 2
Prova de Conhecimentos Gerais Versão 3
Prova de Conhecimentos Gerais Versão 4
GABARITOS

terça-feira, 29 de junho de 2010

FUTEBOL E POLÍITICA NA AMÉRICA DO SUL

O futebol nas ditaduras brasileira e argentina

Em 1970, o Brasil ainda vivia sob a ditadura do regime militar, instaurado em 1964. O presidente era o general Emílio Garrastazu Médici, que governou o país de 1969 a 1974. Médici era da "linha dura", a ala mais radical dos militares que instauraram a ditadura. Seu governo foi, talvez, o mais repressivo da história política do Brasil, resultando na morte e tortura de centenas de oposicionistas, acusados ou suspeitos de "subversão".

Foi também um período em que parte da oposição decidiu partir para a luta armada, praticando atos de terrorismo, seqüestros de diplomatas estrangeiros para trocá-los por prisioneiros políticos e assaltos a banco, chamados eufemisticamente de "expropriações".

Milagre brasileiro
Apesar da repressão política, a economia brasileira crescia mais de 10% ao ano. Não que o crescimento da economia fosse obra do governo. Como foi um período de crescimento da economia mundial, a economia brasileira acabou se beneficiando. Houve um aumento dos empréstimos obtidos no exterior e dos investimentos estrangeiros no país. As exportações aumentaram, especialmente as de produtos agrícolas, como soja e laranja.

Naquela época, crescimento da economia significava também aumento da oferta de empregos na indústria. Foi uma época em que a classe média realizava seus sonhos comprando carros e eletrodomésticos. Foi nesse contexto político e econômico que a seleção brasileira conquistou a Copa do Mundo no México e o Brasil se tornou o primeiro país tricampeão.

Futebol e propaganda política
Além da tortura e da repressão, o governo Médici usou a propaganda como arma política. O presidente Médici era apresentado como um "homem do povo" e "apaixonado por futebol". A vitória da seleção brasileira sobre a seleção italiana por 4 a 1, na final, foi bastante explorada pela propaganda do governo Médici em slogans do tipo "Ninguém segura este país" ou "Brasil; ame-o ou deixe-o".

O técnico que classificou o Brasil para a Copa de 1970 foi João Saldanha, que acabou substituído por Mario Zagalo durante a competição. Alguns acreditam que a substituição de Saldanha por Zagalo teria sido resultado de uma suposta interferência de Médici. O então presidente da República teria dado palpite na escalação do time feita por Saldanha. O técnico teria respondido que Médici mandava nos ministérios, mas que quem mandava na seleção era ele (Saldanha).

Futebol: o ópio do povo
Temendo que a vitória da seleção na Copa do Mundo fosse explorada pela propaganda do regime militar, o que acabou acontecendo, alguns intelectuais de esquerda, opositores do Regime, afirmavam que o futebol era o "ópio do povo", pois faria a população se alienar, deixando de lutar pela solução dos problemas sociais. A expressão foi criada por Karl Marx. Era como ele considerava a religião.

Porém, em 1974, a seleção brasileira decepcionou os torcedores, ao não conseguir repetir a conquista da Copa anterior. E o regime militar brasileiro também não conseguiu manter sua popularidade. Naquele ano, o aumento do preço do petróleo imposto pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) gerou uma crise econômica mundial que levou ao fim do chamado "milagre econômico". A inflação disparou no Brasil e os brasileiros sofreram com o aumento dos preços e o arrocho salarial.
1978: a Copa na Argentina
Em 1976, foi instaurada uma ditadura militar de extrema-direita na Argentina. No Brasil, os militares ficaram quase vinte e um anos no poder (de abril de 1964 a março de 1985). Na Argentina, os militares ficaram apenas sete anos (de março de 1976 a dezembro de 1983). Apesar de ter durado menos tempo, a ditadura portenha conseguiu ser muito mais violenta com a oposição.

O número de torturados, mortos e "desaparecidos" pelo regime argentino superou em muito o "nosso" regime militar, fazendo milhares de vítimas. Na América do Sul, a ditadura argentina só foi superada em violência e número de vítimas pelo regime ditatorial instaurado pelo general Augusto Pinochet no Chile, que governou o pais de 1973 a 1990.

Argentina vence a copa de 78 em casa
Em 1978, a seleção de futebol da Argentina venceu a Copa do Mundo em casa. Semelhante ao que ocorreu no governo Médici, quando a seleção brasileira conquistou o tricampeonato, a ditadura argentina aproveitou a conquista do título mundial para fazer propaganda e ganhar popularidade. Apesar de invicto, o time brasileiro perdeu a chance de disputar a final quando foi superado em saldo de gols pelo time da casa depois que a seleção da Argentina goleou a seleção do Peru (6x0).

A goleada atraiu suspeitas de fraude. Ainda hoje, muitos torcedores brasileiros suspeitam que houve "marmelada". Segundo essa versão, o time peruano teria sido subornado para "entregar" o jogo. Até o fato de o goleiro da seleção peruana, Ramon Quiroga, ser um argentino que se naturalizou peruano, contribuiu para aumentar as suspeitas. De qualquer modo, com ou sem trapaça, a seleção argentina venceu a seleção holandesa na final.

A seleção brasileira teve que se conformar com o terceiro lugar e com o título de "campeão moral". A Copa de 1978 também é lembrada pela partida que ficou conhecida como a "Batalha de Rosário", na qual brasileiros e argentinos se enfrentaram num jogo que terminou empatado (0x0).
Argentina e Inglaterra: rivais na guerra e no futebol
Em 2 de abril de 1982, para desviar a atenção da opinião pública dos problemas internos, o governo ditatorial argentino resolveu apelar novamente para o nacionalismo: iniciou uma guerra contra o Reino Unido pela posse das ilhas Falklands (a Guerra das Malvinas, com as ilhas são chamadas pelos argentinos).

O tiro saiu pela culatra: a guerra terminou com uma humilhante derrota para as forças armadas argentinas, cuja rendição se deu em 14 de junho do mesmo ano. Com a derrota militar para os britânicos, a opinião pública da Argentina se voltou contra o governo, que entrou em colapso. No ano seguinte, a ditadura chegava ao fim na Argentina. Curiosamente, a Guerra das Malvinas aumentou a rivalidade entre as seleções de futebol da Inglaterra e da Argentina (sem falar em briga de torcidas).

A rivalidade já existia antes da guerra e teria começado na Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra: numa das partidas, a seleção inglesa derrotou a seleção argentina por 1x0 num jogo marcado por uma arbitragem polêmica, que resultou na expulsão do então capitão do time argentino, Antonio Rattín, considerada injusta pela maioria dos torcedores argentinos.

Maradona e a "mão de Deus"
Na Copa de 1986, realizada no México, que acabou vencida pela Argentina, os argentinos viram num jogo contra a seleção inglesa, uma chance de se "vingarem" da derrota na guerra. Dessa vez, os argentinos saíram vitoriosos (2x1). Foram dois gols de Maradona, o segundo foi legítimo, mas o primeiro foi feito com a mão. O craque argentino afirmou cinicamente que esse gol foi de cabeça, a mão que se viu era "de Deus".

Muita gente misturou política e futebol, seja para fazer propaganda, seja para difundir a discórdia e o preconceito. No entanto, também é verdade que o futebol-arte supera as diferenças políticas e ideológicas. Um exemplo disso ocorreu em 1969 , durante uma excursão na África, o Santos de Pelé jogou dois amistosos no antigo Congo Belga: o pais estava dividido por uma guerra civil, mas os dois lados fizeram uma trégua para ver o "Rei" jogar.

Túlio Vilela

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Humor de Segunda!!!

Tentarei toda segunda trazer algo engraçado... Já que a semana começou que comece sorrindo!

Tamo no Twitter!!!!

Resolvi aderir ao tal do TWITTER, mesmo ainda não sabendo usa-lo direito.

meu twitter é varetinha_81

Se alguém tiver dicas de como melhor usar o twittwe manda ai nos comentários!

valeu!!!

domingo, 27 de junho de 2010

APARTHEID - Parte 2

Auge e declínio do regime do Apartheid sul-africano

O Apartheid foi estabelecido oficialmente na África do Sul em 1948 pelo Nationalist Party (Partido dos Nacionalistas) que ascendeu ao poder e bloqueou a política integracionista que vinha sendo praticada pelo governo central.

O Nationalist Party representava os interesses das elites brancas, especificamente da minoria boere. Após 1948, o sistema de segregação racial atingiu o auge. Foram abolidos definitivamente alguns direitos políticos e sociais que ainda existiam em algumas províncias sul-africanas.

As diferenças raciais foram juridicamente codificadas de modo a classificar a população de acordo com o grupo social a que pertenciam. A segregação assumiu enorme extensão permeando todos os espaços e relações sociais. Os casamentos entre brancos e negros foram proibidos.

Os negros não podiam ocupar o mesmo transporte coletivo usado pelos brancos, não podiam residir no mesmo bairro e nem realizar o mesmo trabalho, entre outras restrições. Os brancos passaram a controlar cerca de 87% do território do país, o que sobrava se compunha de territórios independentes, mas paupérrimos, deixados aos grupos sociais não-brancos.

Declínio do apartheid

O apartheid é o único caso histórico de um sistema onde a segregação racial assumiu uma dimensão institucional. Essa situação permite definir o governo sul-africano como uma ditadura da raça branca.

Na década de 1970, o governo da África do Sul tentou em vão encontrar fórmulas que pudessem assegurar certa legitimidade internacional. Porém, tanto a ONU (Organização das Nações Unidas) como a Organização da Unidade Africana, votaram inúmeras resoluções condenando o regime.

No transcurso dos anos 70, a África do Sul presenciou inúmeras e violentas revoltas sociais promovidas pela maioria negra, mas duramente reprimidas pela elite branca. Sob o governo de linha dura, liderado por Peter. W. Botha (1985-1988), tentou-se eliminar os opositores brancos ao governo e as revoltas raciais foram duramente reprimidas.

Porém, as revoltas sociais se intensificaram bem como as pressões internacionais. Em 1989, Frederic. W. de Klerk, assumiu a presidência. Em 1990, o novo presidente conduz o regime sul-africano a uma mudança que põe fim ao apartheid. Neste mesmo ano, o líder negro Nelsom Mandela, que desde 1964 cumpria pena de prisão perpétua, é posto em liberdade. Nas primeiras eleições livres, ocorridas em 1993, Mandela é eleito presidente da África do Sul e governa de 1994 a 1999.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Entenda o APARTHEID - parte 1

Com a Copa do Mundo sendo sediada pela primeira vez no continente africano, os olhos do mundo se viraram para este continente de uma maneira singular. Especialmente para a África do Sul, sede da Copa. Sempre que um assunto mobiliza muito tempo nos notíciarios, na mídia em geral ele se torna foco para possíveis questões no ENEM e nos vestibulares pelo Brasil.

Apesar da eliminação dos bafana bafana, a África do Sul ainda será o principal foco por mais algumas semanas. E sobre este país temos que nos recordar sempre de sua política de segregação racial, o Apartheid.

O termo apartheid significa "separação" ou "identidade separada". Serviu para designar o regime político da África do Sul que, durante décadas, impôs a dominação da minoria branca (ou aristocracia branca) sobre grupos pertencentes a outras etnias, compostos em sua maioria por negros.

O apartheid não deve ser interpretado como simples "racismo", pois ele foi um sistema constitucional de segregação racial que abrangeu as esferas social, econômica e política da nação sul-africana estabelecendo critérios para diferenciar os grupos.

A origem histórica do apartheid é bem antiga e remonta ao período da colonização da África do Sul. Os primeiros colonizadores bôeres (também denominados de afrikaner) compunham-se de grupos sociais europeus que vieram da Holanda, França e Alemanha e se estabeleceram no país nos séculos 17 e 18.

Ideologia nacionalista

Esses colonizadores dizimaram as populações autóctones (grupos tribais indígenas) e tomaram suas terras. Os líderes afrikaners manipularam e converteram um preceito religioso cristão, que a princípio estabelecia a segregação como uma forma de defender e preservar as populações tribais da influência dos brancos, em uma ideologia nacionalista que pregava a desigualdade e separação racial.

Os afrikaners se consideravam a verdadeira e autêntica nação (ou volk, que em alemão significa povo). A cor e as características raciais determinaram o domínio da população branca sobre os demais grupos sociais e a imposição de uma estrutura de classe baseada no trabalho escravo.

Política racial

Nas regiões dominadas por eles estabeleceu-se uma política racial que diferenciou os europeus (população branca) dos africanos (que incluía todos os nativos não-brancos, também conhecidos por bantus). Até mesmo aqueles grupos sociais compostos por imigrantes asiáticos, em particular indianos, sofreram com a política de discriminação racial.

Seria engano supor que a expansão do domínio dos afrikaners sobre a população não-branca da África do Sul foi um processo livre de conflitos. Pelo contrário, houve muitas guerras com as populações tribais que ofereceram resistência aos brancos, entre elas as tribos xhosa, zulu e shoto.

No início do século 20, a África do Sul atravessou um intenso processo de modernização que intensificou os conflitos entre brancos e não-brancos. Não obstante, a minoria branca soube explorar os conflitos intertribais que afloravam entre os diferentes grupos étnicos e isso de certo modo facilitou a avanço e domínio dos afrikaners.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE O ENEM 2010

Quais documentos são obrigatórios para realizar a inscrição?

Para efetuar a inscrição são imprescindíveis o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física) e o número do documento de identidade. No ato da inscrição, ao digitar o número do documento, o sistema buscará informações do titular na base de dados da Receita Federal. A medida impede que a inscrição seja efetuada com o CPF de outra pessoa.

Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal.

Considera-se como documento de identidade a cédula de identidade expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros, a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei valham como documento de identidade, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 1997.

Não serão aceitos como documentos de identificação protocolos, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei nº 9.503/97, Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada que não possua fé pública, validade em todo o território nacional e fotografia.

Quem pode participar do Enem?

A participação no Enem é voluntária, destinada aos concluintes, egressos do ensino médio em anos anteriores e àqueles que não tenham concluído o ensino médio e pretendam se certificar.

É recomendável a quem não concluiu vai concluir o ensino médio neste ano fazer o Enem 2010 para “treino”?

Não. Segundo informações do MEC (Ministério da Educação), alunos interessados nos futuros processos seletivos devem prestar o exame no período mais adequado, que é o ano de conclusão do ensino médio. Alunos de outras séries sempre terão oportunidade de se preparar para a prova analisando as edições anteriores do exame, que ficarão disponíveis na página do Inep/MEC imediatamente após sua aplicação.

Quem não foi bem no Enem 2009 terá a chance de fazer outro exame agora?

Sim, o candidato pode fazer o Enem quantas vezes quiser, mesmo que tenha concluído o ensino médio há alguns anos.

Quem pode pedir atendimento diferenciado no Enem 2010?

Está previsto o atendimento diferenciado para pessoas com deficiência e para sabatistas e mulheres que estiverem amamentando. Inscritos nessas condições deverão adotar os seguintes procedimentos:

  • informar, no ato da inscrição, a deficiência reconhecida em laudo médico ou o elemento que motiva o atendimento diferenciado;
  • indicar, em campo específico do formulário eletrônico de inscrição, de acordo com as opções apresentadas, o atendimento diferenciado solicitado e o auxílio necessário;
  • dispor dos documentos comprobatórios da situação da deficiência ou da situação declarada para atendimento diferenciado;
  • estar ciente de que as informações prestadas devem ser exatas e fidedignas, caso contrário poderá responder por crime contra a fé pública, o que acarretará sua eliminação do Enem 2010.

A entidade contratada pelo Inep para realizar o exame deve entrar em contato com o participante para verificar a viabilidade de atendimento da solicitação até o dia 9 de agosto.

Após essa data, o inscrito deverá verificar na página de acompanhamento da inscrição, em http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao, se sua solicitação será atendida. O Inep se reserva o direito de exigir do participante, a qualquer tempo, documento(s) comprobatório(s) da deficiência ou da necessidade de atendimento diferenciado informados no ato da inscrição. Não será aceita solicitação de atendimento à pessoa com deficiência ou de atendimento diferenciado via postal, fax ou correio eletrônico.

Como fazer o acompanhamento da inscrição?

No momento da inscrição, o participante receberá um número de inscrição e deverá cadastrar a senha de acesso ao sistema. O número de inscrição e a senha deverão ser mantidos sob guarda do inscrito e serão indispensáveis para o acompanhamento do processo de inscrição, para a obtenção dos resultados individuais via internet e para a inscrição em programas de acesso ao ensino superior (Sisu), de bolsa de estudos (Prouni), de financiamento estudantil (Fies), entre outros programas governamentais.

Qual o valor da taxa de inscrição?

Para quem não é isento, o valor da taxa é de R$35 (trinta e cinco reais). O inscrito deverá imprimir a GRU simples (Guia de Recolhimento da União) e efetuar o pagamento da taxa de Inscrição do Enem em qualquer agência do Banco do Brasil, até a data de vencimento nela apresentada. O pagamento após a data de vencimento implica o cancelamento da inscrição. O Banco do Brasil confirmará o pagamento junto ao Inep.

A inscrição só será válida após a confirmação do pagamento feito por meio da GRU. O valor referente à taxa de inscrição não será devolvido, mesmo com mudança de data de realização do exame ou em razão de pagamento efetuado em duplicidade, exceto no caso de cancelamento da prova.

Quem é isento da taxa de inscrição?

São isentos de pagamento os alunos concluintes do ensino médio na rede pública, em qualquer modalidade de ensino, e aqueles que declararem carência, isto é, declararem ser membros de família de baixa renda ou estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, nos termos do Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007.

Como solicitar isenção de taxa por meio de declaração de carência?

Para declarar carência, o participante deverá:

  • no ato da inscrição, declarar carência e concordar com os termos da declaração apresentada;
  • dispor dos documentos comprobatórios da situação de carência declarada;
  • estar ciente de que as informações prestadas na declaração de carência devem ser exatas e fidedignas; caso contrário, poderá responder por crime contra a fé pública, o que acarretará sua eliminação do exame.

O Inep se reserva o direito de exigir, a qualquer tempo, documentos comprobatórios da situação de carência declarada. Não será aceita solicitação de isenção do pagamento da taxa de inscrição via postal, via fax ou via correio eletrônico.

Como obter a confirmação de inscrição?

Após a confirmação do pagamento da inscrição, o comprovante de confirmação da inscrição estará disponível no http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao.

O cartão de confirmação da inscrição, contendo o número de inscrição, data, hora e local onde será realizado o Exame e a indicação de atendimento diferenciado, quando for o caso, será enviado, por via postal, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, para o endereço informado pelo interessado no ato da inscrição e estará disponível na página de acompanhamento da inscrição do Enem 2010.

O inscrito irá receber em casa o questionário socioeconômico?

Não. Neste ano, o questionário socioeconômico estará disponível somente no sistema de inscrição online e o preenchimento é obrigatório para a conclusão da inscrição. As informações dos inscritos são indispensáveis, pois permitirão ao Inep traçar um perfil mais preciso dos concluintes do ensino médio, dos egressos e dos demais participantes do Enem 2010.

Como será feita a inscrição de detentos e internos?

O Inep fará uma edição específica do exame para os adultos submetidos a penas privativas de liberdade e adolescentes sob medida socioeducativa, que inclua privação de liberdade, com prazos de inscrição e datas de aplicação diferentes, regulamentado por edital próprio a ser publicado futuramente pelo Inep.

Quando serão aplicadas as provas do Enem 2010?

O Enem 2010 será realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2010, nas 27 unidades da Federação. As provas terão início às 13h, de acordo com o horário oficial de Brasília (DF).

Será observado o seguinte calendário de provas:

  • no dia 6/11/2010 (sábado), das 13h às 17h30 - Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
  • no dia 7/11/2010 (domingo), das 13h às 18h30 - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além de Redação, e Matemática e suas Tecnologias

Onde as provas serão aplicadas?

As provas serão aplicadas nas 27 unidades da Federação, nos municípios indicados nos Anexo I do Edital do Enem 2010 e nos locais informados nos Cartões de Confirmação das Inscrições.

Qual o horário para início das provas?

Nos dias de realização do exame, os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, de acordo com o horário de Brasília (DF), não sendo permitida a entrada do inscrito que se apresentar após o horário estipulado.

O inscrito deverá comparecer ao local de realização da prova com antecedência de uma hora do horário fixado para seu início.

O que levar nos dias de prova?

O inscrito deve se dirigir ao local de prova indicado no Cartão de Confirmação da Inscrição, portando:

  • documento de identificação original;
  • Cartão de confirmação da inscrição, enviado via postal pelos Correios, e disponibilizado na página de acompanhamento do inscrito;
  • caneta esferográfica de tinta preta.

A não apresentação de documento de identificação original impossibilita o inscrito de adentrar o ambiente de provas e resulta na sua eliminação do Enem 2010.

Os inscritos cujo documento de identificação original apresentado não permita a completa identificação dos seus caracteres essenciais ou de sua assinatura, em razão do estado de conservação ou da distância temporal da expedição do documento, não poderão adentrar o ambiente de provas e serão eliminados do Enem 2010.

O que fazer em caso de perda do documento de identificação original no dia da prova?

O inscrito impossibilitado de apresentar o documento de identificação original no dia da realização das provas, por motivo de extravio, perda, furto ou roubo, poderá realizar a prova, desde que:

  • apresente Boletim de Ocorrência expedido por órgão policial, emitido há no máximo 90 (noventa) dias;
  • submeta-se à identificação especial, que compreende a coleta de dados e assinatura em formulário próprio.

Quais as restrições para os dias de prova, por motivo de segurança?

Durante a realização da prova não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os inscritos, nem a utilização de lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, relógio, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens.

Também não serão fornecidas informações referentes ao conteúdo das provas, por qualquer membro da equipe de aplicação do exame.

Qual o tempo mínimo de permanência na sala de prova?

O tempo mínimo de permanência na sala de provas é de duas horas, a partir do início do exame. Ao final das provas, os três últimos candidatos na sala só serão liberados quando todos tiverem concluído o exame ou o tempo de prova tiver sido encerrado.

Quando será permitido deixar a sala de prova levando o caderno de questões?

Os candidatos só poderão levar o caderno de questões se deixarem a sala depois de decorridas quatro horas desde o início da aplicação, nas provas do sábado, 6/11/2010, e decorridas cinco horas do início das provas do domingo, 7/11/2010.

Como proceder na marcação dos cartões-resposta e da folha de redação?

As respostas das provas objetivas e a redação do candidato devem ser transcritas nos respectivos cartões-resposta e folha de redação, que deverão ser entregues ao fiscal da sua sala de aplicação. O candidato deverá, impreterivelmente, marcar a cor da capa do caderno de questões no seu cartão-resposta para proceder a correção das provas. Caso contrário sua prova será anulada, não será corrigida e não haverá atribuição de nota.

Durante a realização das provas, é de responsabilidade única do candidato a leitura e conferência de todos os dados registrados no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na lista de presença e demais documentos do exame.

Quais as situações que podem excluir o inscrito do exame?

Será excluído do exame, por ato da entidade contratada pelo Inep para a realização do Enem 2010, o inscrito que:

  • prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata, sob as penas da Lei;
  • agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;
  • ausentar-se da sala de prova sem o acompanhamento de um fiscal, ou antes de decorridas duas horas do início da prova;
  • for surpreendido, durante as provas, em comunicação com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, bem como utilizando livros, notas ou impressos, portando ou fazendo uso de qualquer tipo de equipamento eletrônico de comunicação ou, ainda, for responsável por falsa identificação pessoal;
  • utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento para obter aprovação própria ou de terceiros, em qualquer etapa do exame;
  • não devolver o Cartão-Resposta e o Caderno de Questões.
  • não atender às orientações regulamentares da entidade contratada para aplicação do Enem 2010.

Como é o exame?

O Enem 2010 será estruturado na mesma Matriz de Referência do Enem 2009. O exame será composto por quatro provas objetivas, contendo cada uma 45 (quarenta e cinco) questões de múltipla escolha, e por uma proposta para redação.

As quatro provas objetivas avaliarão as seguintes áreas de conhecimento do ensino médio e respectivos componentes curriculares:

  • Prova I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes e Educação Física;
  • Prova II - Matemática e suas Tecnologias: Matemática;
  • Prova III - Ciências Humanas e suas Tecnologias: História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
  • Prova IV - Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Química, Física e Biologia.

O Enem 2010 terá questões de língua estrangeira?

Sim, inglês ou espanhol, idioma a ser escolhido pelo candidato no momento da inscrição, como já era previsto na matriz de habilidades e conteúdos associados do Enem 2009.

O Enem apresenta questões regionais na prova?

Não. Nenhum exame do Inep/MEC contempla questões regionais. Todas as avaliações têm caráter nacional e devem garantir iguais condições de participação entre estudantes de qualquer região do País.

Como será feita a leitura dos Cartões-Resposta?

A leitura do Cartão-Resposta dos candidatos é realizada por leitura óptica, para identificar a marcação de respostas das questões objetivas de cada uma das quatro provas

É imprescindível a marcação da cor da capa do Caderno de Questões no Cartão-Resposta para que seja realizada a correção das provas objetivas e divulgação de resultados. A não marcação da cor impossibilita a correção e implica na anulação das provas objetivas.

Não serão computadas questões não assinaladas, marcações não preenchidas completamente ou que contenham mais de uma resposta, emenda ou rasura, ainda que legível. Os rascunhos e as marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não serão considerados para fins de pontuação.

Como é o cálculo das proficiências nas provas objetivas?

O cálculo das proficiências nas provas objetivas utiliza a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Como é a correção da redação?

A redação é corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final corresponde à média das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de cinco pontos ou mais entre as duas notas, a redação passará por uma terceira correção, realizada por um supervisor, sem que este conheça as notas dos demais. A nota atribuída pelo supervisor substitui a nota dos demais corretores.

A redação que não atender à proposta solicitada, no que diz respeito ao tema e tipologia textual, será desconsiderada. A Folha de Redação sem texto escrito e redação com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, será considerada em branco. A Folha de Redação com texto fora do espaço delimitado, impropérios, desenhos, outras formas propositais de anulação e/ou rasuras será considerada anulada.

Quando serão publicados os gabaritos?

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep até o segundo dia útil seguinte ao de realização das últimas provas.

Como acessar os resultados de desempenho individuais?

Os candidatos poderão acessar os resultados individuais na página de acompanhamento do Enem 2010. Os resultados individuais não serão divulgados por meio de publicação ou instrumentos similares. O Inep manterá disponíveis os registros de todos os resultados individuais dos participantes do Enem 2010 para consulta por cinco anos.

Cada uma das provas do Enem tem peso diferenciado?

O Enem trará cinco notas diferentes, uma para cada área do conhecimento avaliada e uma para a redação. Não haverá diferenciação dos pesos. O que pode ocorrer é que, nos processos seletivos, as instituições podem utilizar pesos diferenciados entre as áreas para classificar os candidatos, de acordo com os cursos pleiteados.

Haverá divulgação dos resultados do Enem 2010 por escola e na forma de microdados para pesquisa?

Sim. A divulgação dos resultados por escola se fará somente para aquelas que declararam o Censo Escolar e cujos alunos participaram do exame. As escolas de ensino médio que tenham no mínimo dez alunos concluintes e participantes do exame poderão consultar na Internet as médias de desempenho obtidas pelo total de alunos.

Resguardado o sigilo dos resultados individuais e para subsidiar estudos e pesquisas educacionais, o Inep também divulgará os microdados do Enem 2010.

Como os resultados do Enem 2010 poderão ser utilizadas para o mundo do trabalho?

Os resultados individuais poderão ser disponibilizados pelo Inep a organizações interessadas em utilizá-los para recrutamento, seleção ou classificação, desde que haja autorização expressa do candidato que contenha a informação do número de inscrição e do CPF.

Para que servem os resultados do Enem?

Os resultados do Enem possibilitam:

  • a constituição de parâmetros para auto-avaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e à sua inserção no mercado de trabalho;
  • a sua utilização como mecanismo único, alternativo ou complementar aos exames de acesso à educação superior (via Prouni, Sisu ou em vestibulares que utilizarem a nota do Enem para compor o resultado final) ou em processos de seleção nos diferentes setores do mundo do trabalho;
  • para ingressantes no Fies (Financiamento Estudantil) a partir do primeiro semestre do ano letivo de 2011 será exigido que o candidato tenha prestado Enem;
  • a certificação pelas Secretarias Estaduais de Educação e por Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no nível de conclusão do ensino médio, de acordo com a legislação vigente;
  • a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio;
  • o estabelecimento de critérios de participação e acesso do examinando a programas governamentais;
  • o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.

Como proceder para obter a certificação no ensino médio pelo Enem?

Os resultados do Enem 2010 podem ser utilizados para fins de certificação em nível de conclusão de ensino médio, a critério das Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Compete às Secretarias de Educação e aos Institutos/Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia definir os procedimentos para certificação no nível de conclusão com base nos resultados do Enem 2010.

Para obter essa certificação os candidatos devem:

  • ter 18 (dezoito) anos completos até a data de realização da primeira prova do Enem 2010;
  • ter concluído o ensino fundamental;
  • ter atingido o mínimo de 400 pontos em cada uma das quatro provas áreas do Enem;
  • ter atingido o mínimo de 500 pontos na redação.

O candidato, que pretenda obter a certificação em nível de conclusão do ensino médio deverá, ainda, no ato da inscrição indicar a Secretaria Estadual de Educação ou o Instituto/Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em que irá pleitear a certificação.

A escolha da referida Secretaria ou Instituto/Centro não está condicionada ao estado de residência do candidato, podendo esse escolher uma das opções apresentadas no ato da inscrição. A lista de Secretarias Estaduais de Educação ou de Institutos/ Centros Federais de Educação, Ciência e Tecnologia apresentadas no sistema de inscrição é respaldada por Acordo de Cooperação Técnica, firmado junto ao Inep e que estabelece as responsabilidades dos envolvidos no processo de certificação.

A marcação da opção de certificação no formulário de inscrição efetuada pelo candidato implica em concessão de autorização para o Inep enviar os dados e as notas obtidas no Enem 2010 para as Secretarias Estaduais de Educação e Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Para fins de certificação, o Inep fornecerá sistema específico de acesso aos resultados.

Como os resultados do Enem serão usados para seleção de ingresso em instituições de ensino superior?

Os resultados do Enem 2010 podem ser utilizados para seleção total ou parcial de vagas em IES (Instituições de Ensino Superior), públicas, estaduais, federais ou privadas.

O Inep encaminhará os dados e resultados dos candidatos do Enem 2010 à SESu/MEC (Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação) para utilização pelo Sisu de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em edital próprio da SESu/MEC e das instituições que aderirem ao Sisu.

As instituições que não aderirem ao Sisu e pretenderem utilizar os resultados individuais dos candidatos inscritos em seus respectivos processos seletivos deverão oferecer vagas de acordo com os critérios, diretrizes e procedimentos definidos em edital próprio e encaminhar ao Inep, formalmente, a sua solicitação para uso das notas do Enem 2010 até o dia 15 de dezembro de 2010. O Inep fornecerá às instituições demandantes sistema específico de acesso aos resultados individuais do Enem 2010.

A inscrição do candidato no Sisu ou em processo seletivo de Instituição de Ensino Superior pública ou privada que tenha solicitado ao Inep, formalmente, os resultados do Enem, caracterizará o formal consentimento do candidato para a utilização das informações e notas do Enem 2010.

O Enem continua sendo utilizado para a seleção no Prouni?

Sim, a nota obtida no exame continua sendo utilizada para fornecer bolsas de estudos parciais ou integrais, em instituições privadas de ensino, a candidatos que atendam as exigências socioeconômicas.

Enem 2010: MEC antecipa inscrições; sistema já está no ar

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010 já podem ser feitas pelo site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao/. O prazo, que começou nesta segunda-feira, 21 de junho, terminará em 9 de julho, às 23h59. A prova será aplicada nos dias 6 e 7 de novembro. A taxa do exame R$ 35 e deve ser paga em agências do Banco do Brasil.

Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário disponível na web, adotando os seguintes procedimentos:

  • informar os dados pessoais;
  • solicitar, quando necessário, atendimento especial ou diferenciado especificados em campo próprio do formulário;
  • definir o idioma da sua prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol);
  • selecionar o estado e o município onde deseja realizar as provas;
  • indicar a pretensão de utilizar os resultados do Enem para fins de certificação de nível médio (no caso de uso do Enem para certificação, o inscrito deverá ainda indicar a Secretaria de Estado de Educação ou Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o qual deseja enviar seus dados e notas para pleitear certificação);
  • preencher o questionário socioeconômico, obrigatório para a conclusão da inscrição;
  • verificar se o envio dos dados da inscrição foi concluído com sucesso, conferindo as informações prestadas e o número de inscrição fornecido pelo sistema de inscrição;
  • preencher declaração de carência, para pleitear isenção de taxa de inscrição, ou imprimir Guia de Recolhimento da União – GRU Simples e efetuar o pagamento no valor de R$ 35 em qualquer agência do Banco do Brasil, até a data de vencimento nela apresentada. O pagamento após a data de vencimento implica o cancelamento da inscrição. O Banco do Brasil confirmará o pagamento junto ao Inep.

A inscrição só será válida após a confirmação do pagamento.

Provas

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.

No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Pessoas que necessitem de atendimento especial devem fazer o pedido no momento da inscrição. O mesmo vale para os sabatistas. No dia do exame, os que guardam o sábado devem chegar ao local de prova no mesmo horário marcado para os demais alunos, mas farão a prova somente a partir das 18h.

Encceja

O Enem também será usado para certificação de conclusão do ensino médio de jovens e adultos. A prova substitui o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), como já ocorreu no início deste ano. O Encceja, agora, será usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.

Os interessados na certificação devem se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos. O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.

Nova edição

Em entrevista ao UOL Educação, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) Joaquim José Soares Neto afirmou que o exame terá “segurança máxima”: “Exames bem estruturados garantem condições iguais [aos seus participantes]. Esse desenho faz parte de uma democracia desenvolvida”, disse.

A “estrutura” de que fala o professor tem lhe consumido horas extras nesses cinco primeiros meses de trabalho, em que a operação do Enem foi consolidada nos moldes da aplicação emergencial do ano passado.

Nessa nova configuração, o Inep decidirá quem imprime, distribui e aplica o Enem. Anteriormente, essas três atribuições eram da empresa que arrematasse a licitação. “Com isso, estamos olhando o processo de ponto a ponto. Isso faz com que tenhamos mais controle sobre o processo”, explica.

Ex-presidente do Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) da UnB (Universidade de Brasília), Soares Neto assumiu a autarquia do MEC após o afastamento de Reynaldo Fernandes que deixou o cargo após desgaste por causa do vazamento da prova.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

UFSCar adere ao SISU

UFSCar adere ao Sisu; vagas para 2011 já estarão no sistema neste ano

Da Redação
Em São Paulo
O Conselho Universitário da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) aprovou na segunda-feira (14) a entrada da instituição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) já em 2011. Com isso, a universidade deixará de realizar vestibular próprio.

Segundo o reitor da UFSCar, Targino de Araújo Filho, a participação no sistema representa "um avanço para democratização do acesso ao ensino superior": "No modelo de vestibular próprio, as provas eram realizadas em doze cidades. Com o Sisu apoiado na realização do Enem, nós vamos possibiltar que estudantes de todo o país participem do processo seletivo", diz.

De acordo com a universidade, a decisão do conselho foi tomada depois de ampla discussão sobre o tema com a comunidade universitária.

A Pró-Reitora de Graduação, Emília Freitas de Lima, relembra que, agora, os interessados em ingressar na UFSCar devem fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio): "A decisão de hoje já indica que todos os que queiram cursar alguma graduação presencial na UFSCar devem participar do Enem 2010 e, posteriormente, indicar a opção pela UFSCar no Sisu", orienta.

O prazo para inscrição no Enem 2010 estará aberto entre os dias 21 de junho e 9 de julho. A taxa de inscrição será de R$ 35 e os estudantes de escolas públicas são isentos da taxa. As provas do exame serão em 6 e 7 de novembro, em todo o país.

No vestibular 2010, a UFSCar recebeu mais de 40 mil inscrições e ofereceu 2.577 vagas.

Outras informações podem ser obtidas no site da UFSCar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ENEM

Inscrições para o Enem 2010 começam no dia 21 de junho

Da Redação*
Em São Paulo

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010 começam em 21 de junho e vão até 9 de julho, somente pela internet. A prova será aplicada nos dias 6 e 7 de novembro.

No momento da inscrição, é necessário informar o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física). A taxa de inscrição custará R$ 35.

Provas

As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos.

No primeiro dia do exame, um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação.

Pessoas que necessitem de atendimento especial devem fazer o pedido no momento da inscrição. O mesmo vale para os sabatistas. No dia do exame, os que guardam o sábado devem chegar ao local de prova no mesmo horário marcado para os demais alunos, mas farão a prova somente a partir das 18h.

Encceja

O Enem também será usado para certificação de conclusão do ensino médio de jovens e adultos. A prova substitui o Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos), como já ocorreu no início deste ano. O Encceja, agora, será usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.

Os interessados na certificação devem se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos. O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.

Nova edição

Em entrevista ao UOL Educação, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) Joaquim José Soares Neto afirmou que o exame terá “segurança máxima”: “Exames bem estruturados garantem condições iguais [aos seus participantes]. Esse desenho faz parte de uma democracia desenvolvida”, disse.

A “estrutura” de que fala o professor tem lhe consumido horas extras nesses cinco primeiros meses de trabalho, em que a operação do Enem foi consolidada nos moldes da aplicação emergencial do ano passado.

Nessa nova configuração, o Inep decidirá quem imprime, distribui e aplica o Enem. Anteriormente, essas três atribuições eram da empresa que arrematasse a licitação. “Com isso, estamos olhando o processo de ponto a ponto. Isso faz com que tenhamos mais controle sobre o processo”, explica.

Ex-presidente do Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) da UnB (Universidade de Brasília), Soares Neto assumiu a autarquia do MEC após o afastamento de Reynaldo Fernandes que deixou o cargo após desgaste por causa do vazamento da prova.

*Com informações do MEC.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Desastre Ambiental: vazamento de Petróleo no Golfo do México

RESUMÃO:
Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no Golfo do México. Dois dias depois, a plataforma afundou a aproximadamente 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. O petróleo cru começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha negra que se aproxima do litoral americano.

Desde então, o óleo vem prejudicando a fauna marinha, o turismo e a pesca na região. Todos os esforços da empresa BP para conter o vazamento falharam e o derrame deve continuar por mais um mês. Pela sua extensão, esse foi considerado o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos.

O desastre no Golfo do México trouxe como consequências: a) ameaças ao ecossistema; b) prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo; c) desgaste político do presidente Barack Obama; d) revisão dos incentivos à indústria petroleira; e) maior regulamentação do setor petrolífero; f) incentivo à discussão sobre energias alternativas.
Agora com mais detalhes.

A mancha negra que se estende sobre o Oceano Atlântico, numa área equivalente a onze vezes a cidade do Rio de Janeiro, é a imagem da maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos. O vazamento de petróleo cru e de gás no Golfo do México causou, além de danos ao meio ambiente, perdas econômicas e políticas para o governo de Barack Obama. E como todas as tentativas de conter o vazamento falharam, a mancha deve se alastrar por mais um mês, agravando a situação.
O acidente também obrigou o governo norte-americano a revisar as políticas de energia e a regulamentação do setor petrolífero que explora o óleo mineral em águas profundas. É uma discussão que também interessa ao Brasil, que deve definir em breve as regras de exploração do petróleo na camada pré-sal.

Na noite de 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, arrendada pela empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários. Dois dias depois, a plataforma afundou a aproximadamente 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. O petróleo começou a vazar da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha que se aproxima do litoral americano. Desde então, o óleo vem prejudicando a fauna marinha, o turismo e a pesca na região.

Pela sua extensão, este foi considerado o pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos. Estimativas iniciais do governo e da empresa BP apontavam o derramamento de 5 mil barris de petróleo cru por dia, o equivalente a 800 mil litros. No dia 27 de maio, porém, devido ao alerta de cientistas, foi verificado um volume muito maior: de 12 a 25 mil barris diários.

A quantidade acumulada é quase três vezes maior que o vazamento do navio petroleiro Exxon Valdez, ocorrido no Alasca em 24 de março de 1989, até então considerado o mais grave em águas norte-americanas. Na ocasião, foram espalhados 250 mil barris (40,9 milhões de litros) de petróleo cru no mar, provocando a morte de milhares de animais. Tudo indica que, desta vez, a catástrofe será maior para o ecossistema.

Pelicanos

O Departamento de Pesca dos Estados Unidos emitiu um boletim alertando para os danos causados a animais marinhos do Golfo, tanto pelo petróleo quanto por produtos tóxicos usados na limpeza. Segundo o documento, os componentes químicos causam irritações, queimaduras e infecções na pele. A ingestão pode trazer problemas ao aparelho gastrointestinal, danificar órgãos e, a longo prazo, levar à morte.

Entre os animais em risco está a ave-símbolo do Estado de Louisiana, o pelicano marrom. O santuário da espécie - a ave só recentemente saiu da lista de animais ameaçados de extinção - foi atingido pelo petróleo. Toda vez que o pelicano marrom mergulha atrás de peixes, ele fica com as penas cobertas de óleo; desse modo, não consegue regular a temperatura corporal e morre de hipotermia.

Quatro espécies de tartarugas marinhas, além de golfinhos, cachalotes, camarões e outros crustáceos e peixes (o Golfo do México é um dos únicos viveiros, no mundo, do atum rabilho) estão entre as espécies ameaçadas. O plâncton, inclusive, organismo que está na base da cadeia alimentar marinha, não sobrevive em contato com o petróleo.

A mancha de petróleo colocou em alerta toda área costeira de Louisiana e das regiões vizinhas da Flórida, do Mississipi e de Alabama. O acidente também afetou a indústria pesqueira, os serviços, o comércio e até o turismo, uma vez que as praias ficaram sujas de óleo. A pesca comercial e recreativa foi proibida. O motivo, segundo o governo, é proteger a população do consumo de moluscos contaminados com componentes cancerígenos do petróleo.

Criadores de camarão tiveram a atividade suspensa e abriram processos judiciais contra a BP. A Louisiana é o maior Estado produtor de camarões nos Estados Unidos.

Somados, os prejuízos para a economia podem chegar a mais de US$ 1,6 bilhão (R$ 2,9 bi), de acordo com especialistas. O Estado de Louisiana ainda gastou cerca de US$ 350 milhões (R$ 638,9 milhões) em barreiras de contenção.

Há 31 anos, o ecossistema do Golfo do México foi afetado por um acidente semelhante. Em 3 de junho de 1979, a plataforma Ixtoc I explodiu na baía de Campeche, a 100 quilômetros da costa mexicana. Foram derramados entre 10 e 30 mil barris de petróleo por dia, até que a tubulação foi tampada em 23 de março 1980. Traços de petróleo ainda eram visíveis três anos depois da tragédia.

Exploração

Todas as tentativas da BP para conter o vazamento falharam: a empresa tentou injetar uma mistura de lama e cimento na tubulação, colocar uma capa de proteção, sugar o petróleo com mangueiras e cavar poços ao lado da plataforma submersa. Na mais recente tentativa, iniciada no dia 1º de junho, a ideia era usar robôs submarinos para instalar um equipamento que pode redirecionar o fluxo para a superfície, onde o petróleo será recolhido em navio.

Enquanto isso, por conta do acidente, o presidente Barack Obama amarga, além da queda de popularidade, uma crise política. Ele foi acusado pela oposição republicana de demorar muito para resolver o caso e de mau gerenciamento nos esforços de contenção da mancha. A situação do presidente foi comparada à de seu antecessor, George W. Bush
, criticado pela lentidão no socorro às vítimas do furacão Katrina, que devastou New Orleans (na mesma região) em 2005.

Em maio de 2010, pressionada pelos republicanos e contrariando ativistas ambientais, a Casa Branca deu passe livre para que as multinacionais petrolíferas ampliassem a exploração em águas profundas. Agora, Obama foi obrigado a admitir o excesso de confiança na autorregulamentação das empresas e adotar medidas de cancelamento da prospecção de petróleo no Golfo do México, além de prorrogar a moratória (suspensão de verbas) para a exploração na costa do Atlântico.

Como resultado do desastre em Louisiana, os Estados Unidos devem apertar o cerco às agências reguladoras do setor e obrigar a indústria a investir em mais segurança. Assim, o custo de extração e produção de petróleo deverá sofrer aumentos, podendo afetar também os investimentos na camada pré-sal, no Brasil, e reorientar as metas de segurança da Petrobras.

Por fim, o acidente na costa dos Estados Unidos dá novo fôlego ao debate sobre energias alternativas. O petróleo, que hoje é a principal fonte de energia do mundo, é escasso, cada vez mais caro, cria políticas de guerra (como no Oriente Médio
) e danos ao meio ambiente. Os Estados Unidos respondem por apenas 2% das reservas do planeta e a produção interna atende a um quinto do consumo doméstico. Para o gigante econômico, a solução se delineia, cada vez mais, num futuro em que o desenvolvimento do país seja menos movido pelo "ouro negro".

quarta-feira, 2 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Terremotos e Vulcões

O Brasil, como diz a música de Jorge Benjor (País tropical), é um país abençoado por Deus. O conhecimento geográfico-geológico contribui para o perfeito entendimento dessa benção. Existem inúmeras pesquisas que abordam as grandes catástrofes naturais que assolaram o planeta. O Brasil, “graças a Deus” não figura nessa triste listagem. Dos 20 maiores desastres naturais da história a grande maioria ocorreu na Ásia (veja lista na figura 1).

DATA

TIPO

LOCAL

MORTOS
Milhares

1138

Terremoto

Síria, Aleppo

230

1556

Terremoto

China, Shaanxi

830

1737

Terremoto

Índia, Calcutá

300

1755

Terremoto

Portugal, Lisboa

100

1815

Erupção

Indonésia, vulcão Tambora

92

1883

Erupção/Tsunami

Indonésia, Krakatoa

36

1887

Inundação

China

1.000

1902

Erupção

Martinica, Monte Pelée

35 a 40

1908

Terremoto/Enchentes

Itália, Messina

70 a 100

1920

Terremoto

China, Gansu

200

1923

Terremoto/Incêndio

Japão, Kanto

143

1948

Terremoto

Turcomenistão

110

1970

Ciclone

Paquistão/Bangladesh

300

1976

Terremoto

China, Tangshan

255

1991

Ciclone

Bangladesh

138

2003

Terremoto

Irã, Bam

31

2004

Terremoto/Tsunami

Ásia/África

295

2005

Terremoto

Paquistão

86

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_maiores_desastres_naturais)

Quais os motivos de tamanha “sorte” do Brasil?

Pode-se dizer que a localização do território brasileiro no globo e, principalmente, na placa tectônica sul-americana é um fator decisivo, tomando-se por base o período geológico holocênico.

As maiores catástrofes registradas – leva-se em consideração o número de vítimas fataiss – são em sua grande maioria terremotos (veja lista abaixo). O fato do Brasil localizar-se no centro na placa tectônica, longe portanto das bordas instáveis tectonicamente, inibe a ocorrência de grandes abalos.

Os dez tremores mais letais da humanidade

1. Shensi (1556) – Chinaè 830 mil mortos;

2. Calcutá (1737) – Índia è300 mil mortos;

3. Tangshan (1976) – China è 250 mil mortos;

4. Kansu (1920) – China è 200 mil mortos;

5. Kwanto, (1923) – Japão è143 mil mortos;

6. Messina (1908) – Itália è 120 mil mortos;

7. Chihli (1290) – China è 100 mil mortos;

8. Shemakha (1667) – Azerbaijão è80 mil mortos;

9. Lisboa (1755) – Portugal è 70 mil mortos;

10.Yungay (1970) – Peru è 66 mil mortos.

Também em relação ao vulcanismo a situação brasileira é confortável. Os últimos registros de atividade vulcânica no Brasil remontam ao período compreendido entre o mioceno (20 milhões de anos) e, possivelmente, e o plioceno (2 milhões de anos), relacionando-se a formação de Fernando de Noronha, Trindade e Martin Vaz.

Os países que mais apresentam problemas com o vulcanismo moderno são: os EUA (Alaska e Havaí), a Islândia, a Indonésia, o Equador, a Itália e o México. Outros países como Filipinas, Colômbia, Rússia e Costa Rica também sofrem/sofreram sobressaltos. Observe:

· Itália (79 d.C) è Vesúvio;

· Indonésia (1815): è Tambora;

· Indonésia (1883): è Krakatoa,

· Caribe (1902): è Monte Pelado;

· Alaska (1912): è Katmai;

· EUA (1980);è Monte Santa Helena;

· México (1982): è El Chicón;

· Havaí (1983): è Kilauea;

· Colômbia (1985): è Nevado del Ruiz;

· Filipinas (1991): è Pinatubo;

· Ilha de Montserrat (1995): è Soufrière;

· México (1997): è Popocatépeti.

O Brasil também não está na rota das grandes tormentas climáticas – furacões (tufões), tornados e ciclones.

Em suma, o histórico geológico, a localização, a estabilidade tectônica, os estudos modernos sobre a dinâmica interna/externa do planeta não trazem preocupações para os brasileiros. As grandes catástrofes brasileiras são de outra ordem, e nisso a geologia não pode ajudar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sites consultados:

www.guiadoscuriosos.ig.com.br

www.library.com.br

www.mundoestranho.abril.com.br

www.wikipedia.org