domingo, 19 de dezembro de 2010

AUMENTO DO SALÁRIO DOS DEPUTADOS

É vergonhoso!!! O salário dos deputados deveria ser baseado no salário mínimo. Ai quem sabe o reajuste de 62% afetaria toda a população.

Segue reportagem sobre o aumento e todos os votos. Apenas 8 dos 395 votaram contra o aumento.

Parlamentares ficam de bolso cheio e boca calada

Apenas 11 dos 395 deputados presentes à sessão defenderam o aumento de 62% nos salários. Veja quem foram eles e o que eles falaram

Edson Sardinha

O reajuste salarial de 62% autoconcedido pelos parlamentares na quarta-feira passada (15) foi aprovado por uma maioria silenciosa. Apenas oito dos 395 deputados que marcaram presença na sessão que resultou na elevação do salário dos congressistas dos atuais R$ 16,5 mil para R$ 26,7 mil, registraram voto contra a proposta. Apenas 11 se dispuseram a usar o microfone para defender o aumento.

A leitura atenta das notas taquigráficas daquela sessão da tarde revela o modo peculiar com que um grupo de parlamentares enxerga o exercício do mandato. Nos discursos, houve de tudo um pouco: de deputado envergonhado com a magreza do seu contracheque a deputado lamentando passar cinco meses do ano “sem fazer absolutamente nada”. De deputado querendo ganhar quase o dobro dos R$ 26,7 mil aprovados a deputado querendo que o contribuinte garantisse sua “independência financeira”.

Teve até deputado que, após defender a votação do aumento e ver o projeto de decreto legislativo aprovado, pediu ao presidente da sessão que registrasse seu voto contra a proposta por um motivo inusitado. “Agora, demagogicamente, eu sou contra”, disse Manato (PDT-ES), logo após a proclamação do resultado. Uma hora antes, Manato havia usado o microfone para chamar seus colegas de partido ao plenário para votar “esse projeto importantíssimo para o funcionamento da Casa”.

Além do irônico Manato, apenas os deputados Augusto Carvalho (PPS-DF), Chico Alencar (Psol-RJ), Fernando Gabeira (PV-RJ), Ivan Valente (Psol-SP), Luiza Erundina (PSB-SP), Mauro Nazif (PSB-RO) e Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) levantaram o braço durante a votação simbólica, manifestando-se contra o aumento.

Nessa modalidade de votação, o deputado não precisa registrar seu voto no painel eletrônico nem declará-lo ao microfone. A estratégia costuma ser usada em votações polêmicas, em que os parlamentares preferem que seus eleitores não saibam como votaram.

Diferentemente do que ocorreu na sessão imediatamente anterior, quando os parlamentares aprovaram o pedido para que a proposta fosse votada naquele mesmo dia, nenhum deputado subiu à tribuna para defender o aumento. Enquanto isso, seis se revezaram na tribuna para criticar o reajuste, que também beneficia senadores, ministros de Estado, presidente e vice-presidente da República. Foram eles: Luiza Erundina, Chico Alencar, Ivan Valente, Eduardo Valverde (PT-RO), Magela (PT-DF) e Fernando Chiarelli (PDT-SP).

Na sessão anterior, o número de deputados que discursaram a favor do aumento superou o dos que o criticavam: 11 a nove. Entre os que usaram o microfone para defender a votação do projeto de decreto legislativo naquela quarta-feira, três se destacaram pela veemência com que argumentaram: Abelardo Camarinha (PSB-SP), Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Sérgio Moraes (PTB-RS), aquele que no ano passado disse “se lixar” para a opinião pública ao antecipar que absolveria um colega acusado de mandar recursos da Câmara para as próprias empresas.

20 mil dólares

Um dos principais articuladores do aumento, o atual quarto-secretário da Câmara, Nelson Marquezelli, lamentou que a Casa estivesse votando o reajuste de apenas 62%. Para ele, o percentual era injusto e os parlamentares deveriam ganhar por mês quase o dobro dos R$ 26,7 mil que estavam aprovando, tamanha a defasagem salarial, segundo o petebista.

“Se fôssemos fazer a devida correção, o valor seria quase o dobro do que a Mesa está propondo, pois teríamos de voltar lá atrás, antes de 1988, talvez a 1986, para fazer a correção. Quando entrei nesta Casa, em 1990, o salário do Parlamentar era de aproximadamente 20 mil dólares, o que equivaleria hoje a uns 38 mil reais, quase 40 mil. Não podemos fazer essa correção simples, porque extrapolaríamos o teto pago ao funcionalismo público. Temos de nos ater ao teto de hoje, não há outra forma de trabalhar”, declarou o atual quarto-secretário da Câmara.

Ainda em seu discurso, Marquezelli disse que apresentará em fevereiro uma proposta de emenda constitucional equiparando oficialmente os salários dos parlamentares aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teto atual do funcionalismo público. A ideia, segundo ele, é também acabar com o efeito cascata produzido nos legislativos estaduais e municipais país afora toda vez que se aprova o reajuste do Legislativo federal.

Independência financeira

Em seu pronunciamento, Abelardo Camarinha qualificou como criminosa a distorção salarial no Executivo. “De fato, um policial rodoviário ganhar 9 mil e um ministro 8 mil é um crime”, avaliou. O ex-prefeito de Marília (SP), que responde a 14 ações penais e inquéritos no Supremo, disse que os parlamentares precisam ter sua “independência financeira” para desempenhar melhor o mandato.

“Quanto ganha um diretor da Nestlé? Quanto ganha um diretor da Globo? Quanto ganha um diretor dos jornais de grande circulação do país? O que se passa nesta Casa? Temos de ter independência financeira”, alegou.

O deputado do PSB paulista ainda reclamou do valor registrado em seu último contracheque. “Os funcionários e os deputados, que estão sem reajuste há quatro anos, não podem mais continuar sem aumento. Este mês, deputado Marquezelli, recebi da Casa R$ 7.450. Quando se informa isso na rua, dizem que é mentira. Ninguém acredita que um deputado ganha 12 mil reais de salário bruto.”

Camarinha desafiou os colegas dispostos a votarem contra a proposta que doassem o valor correspondente ao aumento para instituições filantrópicas. “Minha sugestão é a seguinte: quem não aprovar a proposição faça uma doação para a Apae [Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais], pegue todo mês um recibo e o apresente à Casa.”

Perdendo tempo

O mesmo apelo foi feito por Sérgio Moraes. O deputado gaúcho fez uma curiosa conta, levando em consideração o tempo que “perde” no avião, no aeroporto e nos deslocamentos terrestres, e chegou à conclusão de que passa cinco meses do ano “sem produzir absolutamente nada”.

“Parlamentares: eu fico em média, senhor presidente, 200 horas por ano dentro de um avião, mais ou menos isso; eu fico mais ou menos outras 300 horas por ano nos aeroportos; e no deslocamento entre a minha casa e o aeroporto eu levo mais ou menos duas horas, para ir e para vir; então, eu fico ao redor de 900 horas por ano nisso, o que daria, no que seria uma jornada de 44 horas, ao redor de cinco meses de trabalho sem produzir absolutamente nada”, contou.

Reeleito em outubro com 97 mil votos, Sérgio Moraes disse que votar contra o aumento seria “demagogia pura”. O ex-prefeito de Santa Cruz do Sul (RS) disse enfrentar sacrifícios para seguir na vida política.

“Ora, abandonei os meus negócios, abandonei a minha família, para me dedicar a uma causa que há 30 anos tenho, como deputado, como vereador, como prefeito; então, àqueles que votam contra, que votarão contra, aqui, eu faço um apelo: que abram mão do aumento, porque é muito bonito vir aqui a esta Casa, fazer um discurso contrário, fazer demagogia e depois colocar o dinheiro no bolso. É o que tem acontecido aqui”, discursou. “Eu, presidente, voto sim porque eu acho que os deputados têm de ganhar bem, porque senão, logo ali na frente, não vai haver ninguém qualificado aqui nesta Casa”, emendou.

Hipocrisia

Os deputados Moreira Mendes (PPS-RO) e Pedro Fernandes (PTB-MA) também pediram pressa na votação do aumento. Vanderlei Macris (PSDB-SP), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG) declararam apoio, mas com ressalva: defenderam a redução de outros benefícios a que os parlamentares têm direito.

Em nome de seus respectivos partidos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Maurício Rands (PT-PE) e Antonio Cruz (PP-MS) também se manifestaram a favor da aprovação. Moreira Mendes contou até que interrompeu uma licença médica apenas para votar o próprio aumento: “Acho isso uma hipocrisia. O parlamentar merece receber o que é justo”.

Transparência à tarde

Na presidência da sessão, o segundo-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), também fez uso do microfone para contestar as críticas feitas pelos deputados Luiza Erundina e Chico Alencar de que o aumento deveria ser discutido de forma mais transparente com a sociedade.

“Não quisemos fazê-lo na última semana para não dizerem depois que o fizemos na calada da noite. Estamos tratando a questão de forma transparente, clara. A vinculação vai ser feita com o que se ganha nesta Legislatura. Ninguém fala em vinculação com o Supremo, e a Mesa quer explicar isso. Na Mesa Diretora, este assunto foi decidido por unanimidade. Até o presidente Michel Temer, que estava fora e foi consultado, disse que não tinha nenhuma objeção a fazer”, declarou.

“De toda forma, quando se fala que se está votando com total transparência, de fato, isso é real: três horas da tarde é melhor do que três horas da madrugada!”, ironizou Chico Alencar. O deputado do Psol disse que o aumento “aprofunda o abismo e o fosso entre o Parlamento e a sociedade”. “É, de certa maneira, advocacia em causa própria”, criticou. “É bom lembrar que, durante a campanha eleitoral recente, milhares de candidatos e partidos jamais apresentaram essa pretensão que, pelo efeito cascata e pela amplitude, afeta as contas públicas e diz respeito àqueles que representamos”, ressaltou.

Ainda na fase de encaminhamento da votação da urgência, Erundina alertou os colegas para o risco que corriam com o aumento. “Tirem os seus bótons, porque vão sofrer agressões, críticas e reações da população, que não aceita essa arbitrariedade, esse desrespeito e essa desconsideração com o interesse público”, declarou. “O meu voto é não; o meu voto é de denúncia contra o desrespeito ao interesse público que esta medida representa, em especial por ser apreciada num final de Legislatura, sem transparência, sem uma lógica que justifique este reajuste tão diferenciado, concedido em favor de quem decide a respeito da questão”, declarou a deputada.

Veja como os deputados votaram o regime de urgência do aumento que os beneficiou, de acordo com as informações da própria Câmara:

Acre (AC)
Flaviano Melo PMDB Sim
Henrique Afonso PV Não
Sergio Petecão PMN Sim
Total Acre: 3

Alagoas (AL)
Antonio Carlos Chamariz PTB Sim
Benedito de Lira PP Sim
Francisco Tenorio PMN Sim
Givaldo Carimbão PSB Sim
Joaquim Beltrão PMDB Sim
Maurício Quintella Lessa PR Sim
Total Alagoas: 6

Amapá (AP)
Evandro Milhomen PCdoB Sim
Janete Capiberibe PSB Sim
Jurandil Juarez PMDB Sim
Sebastião Bala Rocha PDT Sim
Total Amapá: 4

Amazonas (AM)
Átila Lins PMDB Sim
Rebecca Garcia PP Sim
Silas Câmara PSC Sim
Total Amazonas: 3

Bahia (BA)
Alice Portugal PCdoB Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Sim
Claudio Cajado DEM Sim
Colbert Martins PMDB Sim
Daniel Almeida PCdoB Sim
Edson Duarte PV Sim
Fábio Souto DEM Sim
Félix Mendonça DEM Sim
Geraldo Simões PT Sim
João Carlos Bacelar PR Sim
João Leão PP Sim
Jorge Khoury DEM Sim
José Carlos Aleluia DEM Sim
José Carlos Araújo PDT Sim
José Rocha PR Sim
Luiz Alberto PT Sim
Luiz Bassuma PV Não
Márcio Marinho PRB Sim
Marcos Medrado PDT Sim
Mário Negromonte PP Sim
Maurício Trindade PR Sim
Nelson Pellegrino PT Sim
Paulo Magalhães DEM Sim
Roberto Britto PP Sim
Sérgio Barradas Carneiro PT Sim
Sérgio Brito PSC Sim
Severiano Alves PMDB Sim
Uldurico Pinto PHS Sim
Veloso PMDB PmdbPtc Sim
Walter Pinheiro PT Sim
Zezéu Ribeiro PT Sim
Total Bahia: 31

Ceará (CE)
Aníbal Gomes PMDB Sim
Ariosto Holanda PSB Sim
Eugênio Rabelo PP Sim
Flávio Bezerra PRB Sim
José Guimarães PT Sim
Paulo Henrique Lustosa PMDB Sim
Zé Gerardo PMDB Sim
Total Ceará: 7

Distrito Federal (DF)
Alberto Fraga DEM Sim
Augusto Carvalho PPS Não
Jofran Frejat PR Sim
Magela PT Não
Tadeu Filippelli PMDB Sim
Total Distrito Federal: 5

Espírito Santo (ES)
Camilo Cola PMDB Sim
Capitão Assumção PSB Não
Jurandy Loureiro PSC Sim
Lelo Coimbra PMDB Não
Manato PDT Sim
Rita Camata PSDB Sim
Sueli Vidigal PDT Não
Total Espírito Santo: 7

Goiás (GO)
Carlos Alberto Leréia PSDB Sim
Luiz Bittencourt PMDB Sim
Marcelo Melo PMDB Sim
Pedro Wilson PT Sim
Professora Raquel Teixeira PSDB Sim
Roberto Balestra PP Sim
Total Goiás: 6

Maranhão (MA)
Davi Alves Silva Júnior PR Sim
Gastão Vieira PMDB Sim
Julião Amin PDT Sim
Pedro Fernandes PTB Sim
Pedro Novais PMDB Sim
Pinto Itamaraty PSDB Sim
Professor Setimo PMDB Sim
Ribamar Alves PSB Sim
Waldir Maranhão PP Sim
Zé Vieira PR Sim
Total Maranhão: 10

Mato Grosso (MT)
Carlos Abicalil PT Sim
Carlos Bezerra PMDB Sim
Eliene Lima PP Sim
Homero Pereira PR Sim
Thelma de Oliveira PSDB Sim
Valtenir Pereira PSB Sim
Wellington Fagundes PR Sim
Total Mato Grosso: 7

Mato Grosso do Sul (MS)
Antônio Carlos Biffi PT Sim
Antonio Cruz PP Sim
Dagoberto PDT Sim
Geraldo Resende PMDB Sim
Marçal Filho PMDB Sim
Nelson Trad PMDB Sim
Vander Loubet PT Não
Waldemir Moka PMDB Sim
Total Mato Grosso do Sul: 8

Minas Gerais (MG)
Ademir Camilo PDT Sim
Aelton Freitas PR Sim
Alexandre Silveira PPS Sim
Antônio Andrade PMDB Sim
Antônio Roberto PV Sim
Aracely de Paula PR Sim
Bilac Pinto PR Sim
Carlos Willian PTC Sim
Ciro Pedrosa PV Sim
Edmar Moreira PR Sim
Eduardo Barbosa PSDB Sim
Fábio Ramalho PV Sim
Gilmar Machado PT Sim
Humberto Souto PPS Sim
Jairo Ataide DEM Sim
Jô Moraes PCdoB Sim
João Magalhães PMDB Sim
José Santana de Vasconcellos PR Sim
Júlio Delgado PSB Sim
Lael Varella DEM Sim
Leonardo Quintão PMDB Sim
Luiz Fernando Faria PP Sim
Márcio Reinaldo Moreira PP Sim
Marcos Lima PMDB Sim
Marcos Montes DEM Sim
Maria Lúcia Cardoso PMDB Sim
Mário Heringer PDT Sim
Mauro Lopes PMDB Sim
Miguel Martini PHS Sim
Narcio Rodrigues PSDB Sim
Odair Cunha PT Sim
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim
Paulo Piau PMDB Sim
Reginaldo Lopes PT Sim
Silas Brasileiro PMDB Sim
Virgílio Guimarães PT Sim
Vitor Penido DEM Sim
Total Minas Gerais: 37

Pará (PA)
Ann Pontes PMDB Sim
Asdrubal Bentes PMDB Sim
Bel Mesquita PMDB Sim
Beto Faro PT Sim
Elcione Barbalho PMDB Sim
Gerson Peres PP Sim
Giovanni Queiroz PDT Sim
Lira Maia DEM Sim
Lúcio Vale PR Sim
Paulo Rocha PT Sim
Wladimir Costa PMDB Sim
Zé Geraldo PT Sim
Zenaldo Coutinho PSDB Sim
Total Pará: 13

Paraíba (PB)
Armando Abílio PTB Sim
Luiz Couto PT Não
Major Fábio DEM Não
Manoel Junior PMDB Sim
Marcondes Gadelha PSC Sim
Rômulo Gouveia PSDB Sim
Vital do Rêgo Filho PMDB Sim
Wellington Roberto PR Sim
Wilson Braga PMDB Sim
Total Paraíba: 9

Paraná (PR)
Alceni Guerra DEM Sim
Alex Canziani PTB Sim
Alfredo Kaefer PSDB Não
Andre Vargas PT Sim
Angelo Vanhoni PT Sim
Assis do Couto PT Não
Cassio Taniguchi DEM Sim
Cezar Silvestri PPS Sim
Dilceu Sperafico PP Sim
Gustavo Fruet PSDB Não
Luiz Carlos Hauly PSDB Sim
Luiz Carlos Setim DEM Sim
Marcelo Almeida PMDB Não
Moacir Micheletto PMDB Sim
Nelson Meurer PP Sim
Odílio Balbinotti PMDB Sim
Osmar Serraglio PMDB Sim
Ratinho Junior PSC Sim
Reinhold Stephanes PMDB Não
Ricardo Barros PP Sim
Rodrigo Rocha Loures PMDB Sim
Takayama PSC Não
Wilson Picler PDT Sim
Total Paraná: 23

Pernambuco (PE)
Ana Arraes PSB Sim
Bruno Rodrigues PSDB Sim
Carlos Eduardo Cadoca PSC Sim
Eduardo da Fonte PP Sim
Fernando Coelho Filho PSB Sim
Fernando Ferro PT Sim
Gonzaga Patriota PSB Sim
Inocêncio Oliveira PR Não votou porque estava presidindo a sessão
José Mendonça Bezerra DEM Sim
Maurício Rands PT Sim
Pedro Eugênio PT Sim
Raul Henry PMDB Sim
Raul Jungmann PPS Não
Wolney Queiroz PDT Sim
Total Pernambuco: 14

Piauí (PI)
Átila Lira PSB Sim
Ciro Nogueira PP Sim
José Maia Filho DEM Sim
Júlio Cesar DEM Sim
Marcelo Castro PMDB Sim
Osmar Júnior PCdoB Sim
Paes Landim PTB Sim
Total Piauí: 7

Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Santos PMDB Sim
Antonio Carlos Biscaia PT Sim
Bernardo Ariston PMDB Sim
Carlos Santana PT Sim
Chico Alencar PSOL Não
Cida Diogo PT Não
Dr. Adilson Soares PR Sim
Dr. Paulo César PR Sim
Edmilson Valentim PCdoB Sim
Edson Ezequiel PMDB Sim
Eduardo Cunha PMDB Sim
Fernando Gabeira PV Não
Filipe Pereira PSC Sim
Geraldo Pudim PR Sim
Hugo Leal PSC Sim
Indio da Costa DEM Sim
Jair Bolsonaro PP Sim
Léo Vivas PRB Sim
Nelson Bornier PMDB Sim
Paulo Rattes PMDB Sim
Rodrigo Maia DEM Sim
Silvio Lopes PSDB Abstenção
Simão Sessim PP Sim
Solange Almeida PMDB Sim
Solange Amaral DEM Sim
Vinicius Carvalho PTdoB Sim
Total Rio de Janeiro: 26

Rio Grande do Norte (RN)
Henrique Eduardo Alves PMDB Sim
Rogério Marinho PSDB Sim
Total Rio Grande do Norte: 2

Rio Grande do Sul (RS)
Cláudio Diaz PSDB Sim
Darcísio Perondi PMDB Sim
Emilia Fernandes PT Abstenção
Fernando Marroni PT Sim
Germano Bonow DEM Sim
José Otávio Germano PP Sim
Luciana Genro PSOL Não
Luis Carlos Heinze PP Sim
Marco Maia PT Sim
Mendes Ribeiro Filho PMDB Sim
Osmar Terra PMDB Sim
Paulo Pimenta PT Não
Paulo Roberto Pereira PTB Sim
Pompeo de Mattos PDT Sim
Renato Molling PP Sim
Sérgio Moraes PTB Sim
Vieira da Cunha PDT Sim
Vilson Covatti PP Sim
Total Rio Grande do Sul: 18

Rondônia (RO)
Agnaldo Muniz PSC Abstenção
Eduardo Valverde PT Não
Ernandes Amorim PTB Não
Mauro Nazif PSB Não
Moreira Mendes PPS Sim
Total Rondônia: 5

Roraima (RR)
Angela Portela PT Sim
Edio Lopes PMDB Sim
Francisco Rodrigues DEM Sim
Luciano Castro PR Sim
Marcio Junqueira DEM Sim
Maria Helena PSB Sim
Total Roraima: 6

Santa Catarina (SC)
Angela Amin PP Sim
Celso Maldaner PMDB Sim
Décio Lima PT Não
João Matos PMDB Sim
Mauro Mariani PMDB Sim
Paulo Bauer PSDB Sim
Valdir Colatto PMDB Sim
Vignatti PT Sim
Zonta PP Sim
Total Santa Catarina: 9

São Paulo (SP)
Abelardo Camarinha PSB Sim
Aldo Rebelo PCdoB Sim
Antonio Bulhões PRB Sim
Antonio Carlos Pannunzio PSDB Sim
Arnaldo Jardim PPS Sim
Beto Mansur PP Sim
Carlos Sampaio PSDB Sim
Carlos Zarattini PT Sim
Celso Russomanno PP Sim
Devanir Ribeiro PT Sim
Dr. Nechar PP Sim
Dr. Talmir PV Não
Dr. Ubiali PSB Sim
Edson Aparecido PSDB Sim
Emanuel Fernandes PSDB Não
Fernando Chiarelli PDT Não
Francisco Rossi PMDB Sim
Guilherme Campos DEM Sim
Ivan Valente PSOL Não
Jilmar Tatto PT Sim
João Dado PDT Sim
Jorginho Maluly DEM Sim
José C Stangarlini PSDB Não
José Genoíno PT Sim
Lobbe Neto PSDB Sim
Luiza Erundina PSB Não
Marcelo Ortiz PV Sim
Milton Monti PR Sim
Milton Vieira DEM Sim
Nelson Marquezelli PTB Sim
Paes de Lira PTC Não
Paulo Pereira da Silva PDT Sim
Paulo Teixeira PT Sim
Regis de Oliveira PSC Não
Renato Amary PSDB Sim
Ricardo Tripoli PSDB Sim
Roberto Alves PTB Sim
Roberto Santiago PV Sim
Vanderlei Macris PSDB Sim
Vicentinho PT Sim
Walter Ihoshi DEM Sim
William Woo PPS Sim
Total São Paulo: 42

Sergipe (SE)
Iran Barbosa PT Não
José Carlos Machado DEM Sim
Pedro Valadares DEM Sim
Valadares Filho PSB Sim
Total Sergipe: 4

Tocantins (TO)
Eduardo Gomes PSDB Sim
João Oliveira DEM Sim
Laurez Moreira PSB Sim
Lázaro Botelho PP Sim
Moises Avelino PMDB Sim
NIlmar Ruiz PR Sim
Total Tocantins: 6

2 comentários:

Unknown disse...

O POVÃO TEM QUE SE REUNIR E TIRAR ESSES V.A.G.A.B.U.N.D.O.S NEM QUE SEJA A T.A.P.A E O DEPUTADO QUE NÃO GOSTAR ( A PORTA DA RUA E A SERVENTIA DA CASA, NÃO GOSTOU VAI EMBORA ROUBAR DE OUTRO ).

Neto disse...

Gente precisa de alguem para agitar um movimento para acabar com esses vagabundos.
Tem que começar a aterrorizar estes vagabundos.