quarta-feira, 30 de março de 2011

MEC adia planos e vai aplicar duas provas do Enem por ano somente em 2012

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) terá duas edições somente a partir de 2012, com provas em maio e outubro. Conforme o UOL Educação apurou, o MEC (Ministério de Educação) já descartou duas edições da prova neste ano.

A realização de duas provas por ano havia sido apontada pelo ministro Fernando Haddad como uma maneira de reduzir os seguidos problemas que o Enem vem enfrentando. O MEC cogitava a possibilidade de aplicar os dois exames já em 2011. A licitação com a gráfica que imprime o Enem permitia que isso acontecesse agora -já que o contrato foi assinado para a realização de duas provas.

A presidente do Inep, (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, comunicou a novidade a instituições de ensino superior durante reunião no dia 22 de março. O exame deve continuar nacionalizado.

Na última edição, houve erros de impressão em cadernos de prova e as folhas de resposta vieram com oscabeçalhos trocados. Esses erros provocaram uma batalha judicial que só foi encerrada após uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Em 2009, a prova vazou e o exame precisou ser cancelado dois dias antes da realização.

Em janeiro, em entrevista ao UOL Educação, Malvina havia dito que uma ampliação do Enem “poderia incluir” os dois exames. Ela afirmou que, nos últimos dois anos, a prova foi utilizada como “projeto piloto”. "O Enem foi utilizado nos últimos dois anos como projeto piloto, ao avaliarmos o impacto, ao montarmos uma proposta de ampliação", disse.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/03/30/mec-adia-planos-e-vai-aplicar-duas-provas-do-enem-por-ano-somente-em-2012.jhtm

terça-feira, 29 de março de 2011

100 anos de Dia internacional da Mulher

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi comemorado há 100 anos. Ele foi criado em 1910, dentro do movimento socialista, e celebrado no ano seguinte na Europa em 19 de março. A partir de 1913, a data oficial passou a ser 8 de março.

No começo do século 20, a principal reivindicação das mulheres era referente aos direitos trabalhistas e a conquista do voto feminino (adotado apenas nos Estados Unidos e no Reino Unido). Nos anos 1960 e 1970, entraram em pauta saúde, sexo e violência doméstica.

Atualmente, as mulheres podem votar em quase todos os países, ocupam cargos de liderança em empresas e governos e há leis específicas para penalizar a violência contra a mulher. Por outro lado, elas continuam ganhando menos que os homens, tendo menor representatividade política e acesso à educação.

No Brasil, o movimento feminista se consolidou na década de 1970, durante o regime militar. A violência doméstica, a participação política e a descriminalização do aborto estão entre os temas atuais debatidos pelas feministas

Temas em debate:

Violência

Atualmente, o Dia Internacional da Mulher comemora das conquistas de um século de reivindicações. O voto feminino é quase universal e as mulheres ocupam cargos antes exclusivos para homens, inclusive de lideranças políticas. A violência doméstica, que antes era considerada um assunto familiar (“Em briga de marido e mulher, quem é de fora não mete a colher”, diz o ditado popular), hoje conta com legislação específica em dois terços dos países.

Apesar disso, as mulheres continuam em desigualdade em relação aos homens. Elas ganham menos fazendo o mesmo trabalho (até 17%, segundo dados de 2008), têm menos representatividade política (em média, 18,4% no Legislativo, e apenas 17 cargos máximo do Executivo em 192 países) e menos acesso à educação – dois entre cada três analfabetos são do sexo feminino.

A violência contra a mulher ainda é rotineira em países pobres e no mundo mulçumano. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), até seis em cada dez mulheres sofrem violência física e/ou sexual durante a vida. A iraniana Sakineh Mohammadí Ahstiani se tornou símbolo dos direitos humanos depois de ser condenada a pena de morte por apedrejamento. A pena foi suspensa, mas ela continua presa.

Aborto

O movimento feminista ganhou força no Brasil nos anos 1970, em plena ditadura militar. Um caso marcante foi o assassinato da socialite Ângela Diniz pelo namorado, Doca Street, em 30 de dezembro de 1976.

No primeiro julgamento, em 1979, o réu foi inocentado por com a tese de legítima defesa da honra. Mas a pressão das feministas levou a um novo julgamento, no qual o assassino foi condenado a 15 anos de prisão.

Na segunda metade dos anos 1980 surgiram as delegacias especializadas, as primeiras da América Latina. Em 2006 foi criada a Lei Maria da Penha, que tornou mais rigorosa a punição por crimes de violência doméstica.

Hoje, uma das bandeiras do movimento feminista no Brasil é a descriminalização do aborto. Pelo menos 19 projetos sobre o assunto tramitam no Congresso. Porém, como o tema é polêmico, os parlamentares adiam ao máximo a discussão.

No campo da política, aliás, a disparidade persiste. A despeito da eleição da primeira presidente na história do país, a petista Dilma Rousseff, o Brasil ocupa o 108º lugar em relação à presença feminina nos parlamentos, num ranking de 188 nações feito pela União Interparlamentar.

Cem anos de luta pela emancipação trouxeram muitas conquistas – direito ao voto, divórcio, acesso à universidade e ao mercado de trabalho –, mas a realidade das mulheres, sobretudo em países pobres e mulçumanos, ainda é de desigualdade e discriminação.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Professor "novato" desiste de aulas na rede estadual de SP

Professores recém-concursados desistem de ensinar na rede estadual de São Paulo. Entre as principais reclamações estão falta de condições de trabalho (salas lotadas, por exemplo), desinteresse de alunos e baixos salários, informa a reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Edson Rodrigues da Silva, 31, formado na USP, foi aprovado ano passado no concurso público da rede estadual para ensinar matemática. Passou quatro meses no curso preparatório obrigatório do Estado para começar a lecionar neste ano no ABC paulista. Ao final do primeiro dia de aula, desistiu.

"Vi que não teria condições de ensinar. Só uma aluna prestou atenção, vários falavam ao celular. E tive de ajudar uma professora a trocar dois pneus do carro, furados pelos estudantes. Se continuasse, iria entrar em depressão. Não vale passar por isso para ganhar R$ 1.000 por 20 horas na semana."

Até a última sexta-feira (18), 60 professores já haviam finalizado o processo de exoneração, a pedido, média de mais de dois por dia letivo.

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) diz ser normal o número de desistências, considerando a quantidade de efetivações (9.30). No entanto, os educadores discordam.

Para a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Maria Marcia Malavasi, "o cenário é triste; especialmente na periferia, os professores encontraram escolas sem estrutura, profissionais mal pagos, amedrontados e desrespeitados."

Editoria de arte/Folhapress

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

Assine a Folha

domingo, 20 de março de 2011

USP Leste pode reduzir 330 vagas dos cursos de graduação

Conselho sugere revisão de cursos com baixa demanda.
Cada curso deve perder, no mínimo, dez vagas.

Da Agência Estado


Os cursos de graduação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), mais conhecida como USP Leste, podem ter uma redução de, no mínimo, dez vagas cada um. Em algumas carreiras, o número chegaria a 80, o que totalizaria uma redução de 330 vagas em toda a unidade.

A proposta consta no Estudo das Potencialidades, Revisão e Remanejamento de Vagas nos Cursos de Graduação da EACH. O documento é o resultado do trabalho de um grupo de sete professores - entre eles, o ex-reitor da USP Adolpho José Melfi - e avaliou vagas, carga didática, disciplinas optativas e otimização dos recursos humanos de cada graduação.

Em setembro do ano passado, o Conselho Universitário da USP aprovou um documento que visava à revisão de cursos com baixa demanda e propunha novas diretrizes para todas as graduações da universidade. "Esse relatório mostra o compromisso da USP com a sociedade. Estamos atendendo a uma demanda social", afirma o diretor da unidade, José Boueri.

"As vagas não serão cortadas: serão remanejadas, mas ainda não sabemos como", frisa ele, que ainda citou o projeto de implementação de mais dois cursos na unidade, Mídias Digitais e Design de Serviços, ambos com 30 vagas. O relatório da EACH não tem caráter deliberativo e deve ser analisado por instâncias superiores.

A maior mudança entre os cursos da EACH ocorreria em Obstetrícia: o relatório propõe uma fusão institucional com Enfermagem. A redução de vagas se daria da seguinte forma:
- 80 vagas em Licenciatura de Ciências da Natureza;
- 40 vagas em Gestão Ambiental;
- 30 vagas em Ciências da Atividade Física;
- 30 vagas em Sistema de Informação;
- 20 vagas em Gestão de Políticas Públicas;
- 20 vagas em Lazer e Turismo;
- 20 vagas em Marketing;
- 20 vagas em Têxtil e Moda
- 10 vagas em Gerontologia

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/usp-leste-pode-reduzir-330-vagas-dos-cursos-de-graduacao.html


quarta-feira, 16 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

TSUNAMI - animação mostra como ocorre o fenômeno

O tsunami no Japão trouxe este fenômeno a mídia novamente. Algumas coisas devem ficar claras:
  • é um fenômeno de origem geológica
  • o homem não tem influência
  • Não da para prever os tremores que originaram o tsunami, mas da para prever a hora da chegada das ondas na costa.
no link tem uma animação que mostra a formação de um tsunami. Para ver clique aqui

quarta-feira, 9 de março de 2011

China estuda fim à política do filho único PUBLICIDADE FABIANO MAISONNAVE DE PEQUIM

Após 30 anos de vigência, a China estuda o fim da controvertida Política do Filho Único devido a pressões demográficas como o rápido envelhecimento, informou o Comitê de Recursos Populacionais. O tema está na pauta da reunião anual do Congresso Nacional do Povo, atualmente em sessão.

"Deveríamos encorajar uma criança, permitir duas crianças e proibir três crianças", disse anteontem Ji Baocheng, membro do Congresso e presidente da Universidade Renmin da China.

Entre os principais problemas da atual política de controle de natalidade estariam a crescente falta de mão de obra, a desproporção entre homens e mulheres e o envelhecimento populacional.

Vincent Thian/AP
Crianças chinesas brincam de cabo de guerra em Pequim; país quer incentivar segundo filho, mas proibir terceiro
Crianças chinesas brincam de cabo de guerra em Pequim; país quer incentivar segundo filho, mas proibir terceiro

"A força de trabalho populacional entre as idades de 28 e 40 anos cairá pela metade em dez anos", afirmou Ji.

Segundo Wang Yuqing, vice-diretor do Comitê de Recursos Populacionais do Congresso, o alto custo para criar um filho em cidades como Xangai e Pequim ajudará o controle de natalidade.

Atualmente, a Política do Filho Único só é aplicada nas cidades. A população rural já pode ter uma segunda criança se a primeira for do sexo feminino. Minorias, como os tibetanos, estão isentas.

Segundo números oficiais, foram realizados cerca de 265 milhões de abortos em três décadas. Muitos deles são feitos tardiamente e de forma arriscada, já que a preferência por bebês do sexo masculino leva os pais a esperar até o segundo trimestre, quando o sexo já está definido.

A política também provocou milhões de casos de punições. Em várias partes do país, aplicavam-se os "cinco procedimentos" contra famílias transgressoras: toma da colheita, dos animais e dos móveis, demolição de casas e prisão.

A China é o país mais populoso do mundo, com 1,35 bilhão de habitantes, ou 20% da população mundial.

POBREZA

O premiê chinês, Wen Jiabao, estabeleceu como meta a erradicação da pobreza no país dentro de dez anos, relata a agência oficial Xinhua.

O governo planeja ainda aumentar a parcela da população que recebe ajuda oficial, especialmente em áreas com maior índice de pobreza, como o oeste chinês.

Na abertura da reunião anual, no sábado, o premiê estabeleceu como uma meta que a renda familiar cresça em média 7% ao ano em termos reais até 2015.

Outras diretrizes são uma leve desaceleração do crescimento econômico, ambiciosas metas ambientais e mais investimento em pesquisa.

Pelos critérios chineses, o país tem 70 milhões de pobres (pessoas que vivem com menos de US$ 182 por dia). Porém, segundo os critérios da ONU (pessoas com menos de US$ 1 por dia), cerca de 150 milhões estão abaixo da linha da pobreza no país.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/885821-china-estuda-fim-a-politica-do-filho-unico.shtml

Neste Oil inaugura maior usina de biodiesel do mundo em Cingapura

Complexo custou mais de US$ 800 milhões.
Usina tem capacidade para produzir 800 mil toneladas anuais de biodiesel.

Da EFE

A companhia petrolífera finlandesa Neste Oil inaugurou em Cingapura a maior usina de produção de biocombustível do mundo, que teve investimento de 550 milhões de euros (mais de US$ 800 milhões), informou a imprensa local nesta quarta-feira (9).

A usina tem capacidade para produzir 800 mil toneladas anuais de biodiesel, a partir de óleo de palma da Malásia e da Indonésia e também de gordura animal, para exportar para Europa, Canadá e Estados Unidos.

O presidente da companhia, Matti Lievonen, indicou que, apesar de seu rápido crescimento, os países asiáticos não representarão um mercado de envergadura para o combustível biológico.

A Neste Oil escolheu Cingapura por ser o terceiro maior centro de refino de petróleo do mundo e pela proximidade com a principal zona produtora de óleo de palma do mundo.

A companhia finlandesa desenvolveu sua própria tecnologia para produzir biocombustível de nova geração, chamada NExBTL, que permite utilizar como matéria-prima qualquer tipo de gordura vegetal ou animal.

O biodiesel NExBTL tem qualidade superior a dos combustíveis fósseis e, além de ser renovável, emite entre 40% e 60% menos de gases do efeito estufa.

Os grupos ambientalistas acusaram a indústria do óleo de palma na Malásia e na Indonésia de acelerar o desmatamento das selvas de Bornéu e Java, colocando em perigo espécies como o orangotango e o rinoceronte de Java.

A Neste Oil, no entanto, assegura contar com o certificado alemão ISCC (International Sustainability and Carbon Certification), que garante que a empresa cumpre com as exigentes normas ambientais.

fonte: g1.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

Obrigado 6ª B

Tô postando no meio do carnaval para agradecer a festinha feita pela 6ª B para mim na quinta feira.
Valeu!!!
"ah muleque"