PROFESSOR VARETINHA

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DICA DE BLOG

Sexta-feira, fim de semana chegando, como eu gosto de fim de semana kakakaka.

Vamos ao que interessa. Adicionei um novo blog na minha lista, mas mesmo assim achei que merecia um post pra ele. O blog Críticas e Reflexões. Blog é comandado pelo professor de Geografia em Barra Mansa - RJ, Ítalo de Paula.
Lá além de informação vocês encontraram também postagens com a opinião do professor.

Tenham todos um bom fim de semana e até segunda!
Postado por Professor Varetinha às 17:38 1 comentários
Marcadores: Cultural

quarta-feira, 26 de maio de 2010

CRISE NA GRÉCIA parte 2 - a origem do problema

Folha faz entrevista com economista Alemão sobre o que acontece na economia Grécia e em toda a Europa.

Folha de São Paulo, CLAUDIA ANTUNES

DO RIO DE JANEIRO

A Alemanha --e não a Espanha, Portugal ou mesmo a Grécia-- é a principal fonte de desequilíbrio estrutural na região do euro, afirma o economista alemão Heiner Flassbeck.
Flassbeck foi vice-ministro das Finanças de seu país em 1998 e 1999, quando foi implantada a moeda única europeia. Hoje, dirige a Divisão de Globalização e Estratégias de Desenvolvimento da Unctad (conferência da ONU para o comércio e o desenvolvimento), em Genebra.


Ele explica: ao praticar arrocho salarial nos últimos dez anos, com aumento real de apenas 4% no período, muito abaixo do crescimento da produtividade, a Alemanha passou a comprar menos e aumentou ainda mais a competitividade de seus produtos em relação aos dos demais países da zona do euro.
Como a moeda única impede que os vizinhos mexam no câmbio para estimular suas exportações, eles passaram a ter deficit comerciais e em conta-corrente (saldo de todo o dinheiro que entra e sai do país), enquanto a Alemanha acumula superavit.
Para Flassbeck, sem um movimento coordenado para sair desse impasse, "não haverá solução a longo prazo" para a união monetária.
Ele também afirma que os cortes de gastos já anunciados por alguns governos da região não podem ser generalizados porque provocarão deflação, maior risco imediato para as economias europeias.
O diretor da Unctad estará em São Paulo no início desta semana. Falará na Unicamp e participará de um debate fechado sobre "novo desenvolvimentismo" organizado pelo economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, colunista da Folha.
Ele falou por telefone, de Genebra. Abaixo, os principais trechos
FOLHA - Por que o pacote de resgate e os cortes de gastos anunciados na Europa nas últimas duas semanas não acalmaram os mercados?

HEINIR FLASSBECK - O que fizeram agora foi atacar o problema de curto prazo, mas o problema de médio e longo prazo na união monetária europeia é a diferença de competitividade entre a Alemanha, de um lado, e os países do sul da Europa.

Há tensões abertas entre a Alemanha e a França porque falta vontade ao governo alemão para resolver essa questão. Sem isso, não haverá solução de longo prazo para a área do euro.
FOLHA - O senhor diz que parte dessa diferença de competitividade vem da compressão dos salários na Alemanha, em comparação com os ganhos no sul. A Espanha cortou salários e congelou aposentadorias. É uma forma de resolver isso?

FLASSBECK - Não é a maneira correta. Se o problema não for atacado de modo coordenado, todo mundo cortará salários e isso levará à deflação, maior risco para a zona do euro, resultado mais provável neste momento e a principal razão da continuidade da inquietação.

¦Enquanto o governo alemão não reconhecer que há um problema, e enquanto não estiver disposto a conversar com seus empresários e sindicatos sobre como resolvê-lo, não haverá uma saída clara da crise.
FOLHA - O senhor defende que a Alemanha reduza a própria competitividade por meio de aumentos de salários?

FLASSBECK - Sim. A Alemanha cortou os salários dramaticamente e violou a meta comum de inflação [de 2% ao ano], praticando uma inflação próxima de zero.

Os dois estão relacionados e o custo unitário do trabalho [salário nominal menos produtividade, por unidade gerada do PIB] está abaixo da meta de inflação. A regra que deveria valer para todo mundo é que esse custo deveria estar sob a linha de 2%. Alguns ficaram acima disso, mas a Alemanha ficou muito abaixo.
Isso leva a uma situação insustentável, no mundo todo. O superavit [comercial] alemão está agora tão grande quanto o chinês.
FOLHA - A OCDE (grupo de 31 países industrializados) divulgou relatório sobre a economia francesa recomendando mais flexibilidade no mercado de trabalho e reforma da Previdência Social. É o oposto do que o senhor prescreve, não?

FLASSBECK - Isso é nonsense. A França é o único país europeu que entendeu as causas da crise. Se todos os países começarem a cortar salários, o resultado líquido e certo será deflação.

Essa recomendação reflete o pensamento econômico convencional, de que ter salários flexíveis, principalmente para baixo, resolve tudo. Foi o dogma que a Alemanha seguiu e que nos trouxe à situação atual.
FOLHA Não é uma contradição que se recomende políticas ortodoxas quando há apenas dois anos, quando a crise começou nos EUA, dizia-se que a ortodoxia estava morta?

FLASSBECK - Claro que não era verdade quando todos se proclamaram keynesianos. Agora começa a verdadeira batalha ideológica, sobre o que vamos fazer com o mercado de trabalho.

FOLHA - Mas o aumento da competição da China e dos EUA, que querem aumentar suas exportações, não é um desafio letal para o Estado de bem-estar europeu?

FLASSBECK - De modo nenhum. Enquanto tivermos aumento de produtividade, os salários podem aumentar. Sempre que fizermos o oposto, mais cedo ou mais tarde nossa taxa de câmbio aumentará, o que também diminui a competitividade.

Você não pode estar sempre ganhando competitividade em relação ao resto do mundo. Mais cedo ou mais tarde a taxa de câmbio vai reagir. Quando um país tem um grande deficit em conta corrente, normalmente deprecia sua moeda, e desse modo toda a competitividade que você ganhou [contra ele] vai embora.
Não há outro modo para o mundo todo aumentar seu bem-estar do que subindo os salários de acordo com a produtividade. Esta será a mensagem do nosso próximo relatório sobre comércio e desenvolvimento, que será divulgado em setembro. Se você quiser ser bem-sucedido, externa e internamente, é o mais importante.
*FOLHA - Como responde ao argumento de que Europa tem alto nível de desemprego porque os salários são altos e o mercado de trabalho é pouco flexível?

FLASSBECK - É totalmente errado. No caso da Alemanha, houve só um efeito positivo do "dumping" salarial, que foi encher os vizinhos com suas exportações. Internamente, a política foi um desastre. Não houve aumento dos investimentos nem do consumo.

FOLHA - Antes dos pacotes de estímulo para contornar a crise financeira de 2008, não havia um problema fiscal na maioria dos países europeus. Agora este é apontado como o maior problema. Por quê?

FLASSBECK - Isso é parte da batalha ideológica. As pessoas agora dizem que o governo é o problema, e não que resolveria todos os problemas, como se dizia há dois anos. Mas os que devem ser culpados por toda a confusão em que estamos são os mercados financeiros.

Os neoclássicos querem usar esse argumento [do problema fiscal] para voltar à batalha e talvez serem os vitoriosos no final. Então declaram os governos falidos, o que é falso: nenhum governo neste momento está falido, e todos os problemas podem ser resolvidos.
Os mercados dizerem que não querem dar dinheiro aos governos é ridículo, porque tiveram dinheiro dos governos, através dos bancos centrais, e agora se recusam a pagar.
FOLHA - Como explica o fato de o governo americano, que tem um deficit orçamentário de 10% do PIB, maior do que média europeia de 6,8%, não estar fazendo cortes, como os países europeus?

FLASSBECK - Os americanos têm em mente o cenário japonês de deflação e sabem que é perigoso se você corta muito em pouco tempo. Para mim a mensagem correta é: não corte muito em pouco tempo, e corte com cuidado, de acordo com a situação de cada país. Isso foi reconhecido por Dominique Strauss-Kahn [diretor-gerente do FMI]. Em entrevista à TV francesa, ele disse que nem todos podem cortar [gastos] ao mesmo tempo.

FOLHA - A missão do Fed, o banco central americano, é tanto de manter sob controle a inflação quanto de preservar o emprego. O BCE só tem meta de inflação. O senhor defende mudar isso?

FLASSBECK - Minha posição desde o início é a de que o mandato do Fed é mais razoável do que a do BCE. Manter a inflação baixa é relativamente simples, se você não se importa com o resto da economia. Mas, pelo menos nos últimos dias, o BCE mostrou certa flexibilidade [ao começar a comprar dívida dos países em crise].

FOLHA - Como avalia a reação popular ao aperto fiscal na Grécia e em outros países?

FLASSBECK - O sentimento mais disseminado nas ruas é que esses cortes estão errados. Há algo de verdade nisso. Cortes orçamentários, aumento de impostos e redução de salários combinados podem levar ao desastre.

Em médio prazo, deve haver uma mudança de direção nos Orçamentos, mas é preciso dar tempo ao tempo. Não é possível fazer do dia para a noite e têm que haver uma diferenciação entre os países com superavit externo, como a Alemanha, e os outros.
FOLHA - E como vê o argumento de que países como Grécia, Espanha e Portugal têm vivido nos últimos anos acima de seus meios?

FLASSBECK - E um país grande tem vivido abaixo dos seus meios, que é a Alemanha. Se isso for reconhecido, temos uma base para uma discussão razoável.
Postado por Professor Varetinha às 10:27 1 comentários
Marcadores: atualidades

UFU muda horário de prova por causa da Copa

Por causa dos jogos da Copa do Mundo, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) mudou o horário da prova do domingo da segunda fase do vestibular de inverno. O exame, que seria realizado na tarde do dia 11 de julho, acontece agora entre 8h e 13h. Para as outras provas, os horários estão mantidos.

Os portões ficarão abertos no domingo das 7h15 às 7h50. Neste dia, os candidatos farão provas discursivas de biologia, física, geografia, história, língua estrangeira e redação. Os testes serão aplicados nas cidades de Ituiutaba e Uberlândia.

Primeira fase

Na primeira fase, serão aplicadas as provas de múltipla escolha, nos dias 26 e 27 de junho, das 13h30 às 17h30, nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Ituiutaba, Patos de Minas e Uberlândia; na capital paulista e em Ribeirão Preto e, também, na cidade de Goiânia (GO).

O candidato poderá optar por incluir seu desempenho do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) 2009 para compor a nota da primeira fase. Caso faça essa opção, terá a nota padronizada entre os concorrentes a um mesmo curso, excluindo-se a nota da redação do Enem.

Haverá provas de habilidades específicas para os cursos de música (bacharelado/licenciatura) - no dia 12 de junho- e teatro - nos dias 12 e 13 de junho.

O resultado dos exames de habilidades específicas será publicado em 21 de junho. A relação dos candidatos classificados para a segunda fase será divulgada em 6 de julho, a partir das 17h. A primeira chamada do processo seletivo será publicada no dia 26 de julho, a partir das 17h.

Outras informações podem ser obtidas no site da instituição.
Postado por Professor Varetinha às 09:19 0 comentários

terça-feira, 25 de maio de 2010

Isenção da UNICAMP até SEXTA... Se Liga!

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) recebe até sexta-feira (28) os pedidos de isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2011. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da Comvest.

Depois de preencher o formulário, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no edital), pelos Correios, para a Comvest até o dia 31 de maio.

As isenções são oferecidas em três modalidades:
1- para candidatos de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$ 550 por morador do domicílio)
2- funcionários da Unicamp/Funcamp
3- candidatos aos cursos de licenciatura no período noturno

Os pré-requisitos para todas as modalidades são: ter cursado da 5ª a 8ª série (ou 6º ao 9º ano) do ensino fundamental e o ensino médio em instituições da rede pública de educação; morar no estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2010 o ensino médio.

A Comvest oferece 6.640 isenções na modalidade 1 (para estudantes carentes); 100 na modalidade 2 (funcionários) e um número ilimitado de isenções na modalidade 3 (candidatos aos cursos de licenciatura).

A lista dos contemplados com a isenção será divulgada no dia 18 de agosto. Também a partir desta data, os estudantes começam a receber, por e-mail, um comunicado de que foram beneficiados.

As inscrições para o vestibular serão realizadas no período de 23 de agosto a 8 de outubro, exclusivamente pelo site da Comvest. Mesmo quem estiver isento da taxa precisa se inscrever.

(Fonte: G1)

Postado por Professor Varetinha às 17:46 0 comentários

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CRISE NA GRÉCIA

Resumão em 4 parágrafos.

A UE (União Europeia) aprovou, no dia 9 de maio de 2010, um fundo emergencial de 750 bilhões de euros (R$ 1,7 trilhão) para salvar a Grécia de uma crise fiscal que ameaçava colocar a Europa em nova crise econômica.

A Grécia gastou muito além do que seu orçamento permitia nos últimos anos. Para pagar as contas, o Estado contraiu empréstimos com instituições bancárias. E, para piorar a situação, a crise de 2008 provocou desemprego e queda de receitas.

Com o objetivo de equilibrar as contas, o governo anunciou um pacote que congela salários e aumenta impostos. Foi o que causou violentas manifestações em Atenas, que deixaram três mortos no dia 5 de maio.

O que tornou inevitável a ajuda para resgatar a economia grega foi o risco de que a crise se espalhasse pela Europa, afetando, principalmente, países em situações fiscais semelhantes, como Irlanda, Espanha e Portugal.

Quer com mais detalhes??? Então vai lendo...

O "marco zero" dessa crise foi a falência do Banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, em setembro de 2008.
Para evitar que a Grécia entrasse em colapso e levasse junto alguns países da Europa, o que alastraria a crise pelo mundo, ministros das Finanças da União Européia (UE) aprovaram, em 9 de maio de 2010, um fundo emergencial inédito de 750 bilhões de euros (R$ 1,7 trilhão). Um terço do total dos recursos é proveniente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mas como um país pequeno (pouco menor que o Estado do Amapá), de 10,6 milhões de habitantes, considerado o berço da civilização ocidental, se tornou de repente uma ameaça aos mercados financeiros internacionais?

O endividamento da Grécia é resultado de duas irresponsabilidades: a fiscal, do governo, e a especulativa, dos bancos.

Um modo fácil de entender isso é comparar com o orçamento doméstico. Qualquer dona de casa sabe que precisa equilibrar as contas entre os gastos com a família (alimentação, vestuário, contas a pagar etc.) e os rendimentos. A regra é não gastar mais do que se ganha. Quando isso não acontece, contraímos dívidas.

Foi o que aconteceu com a Grécia. O país gastou muito além do que seu orçamento permitia nos últimos dez anos - em programas sociais, na folha de pagamento dos servidores públicos (um em cada três gregos é funcionário público) e em pensões ou outros benefícios. Para pagar as contas da casa, o Estado adquiriu empréstimos com instituições bancárias.

Para piorar a situação, a crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos, em 2008, que afetou o mundo todo, também atingiu o bolso dos gregos, resultando em desemprego e na consequente queda na arrecadação de impostos.

Para reduzir os custos, o governo do primeiro ministro George Papandreou anunciou um pacote que congela os salários, reduz as pensões e aumenta os impostos. Foram essas medidas que provocaram a greve geral, manifestações de sindicalistas e estudantes nas cidades gregas, e enfrentamentos com a polícia. No pior dia, 5 de maio, três pessoas morreram em um banco incendiado em Atenas por manifestantes.

Europa

O déficit no orçamento, isto é, a diferença de quanto o país gasta e quanto arrecada, correspondia a 13,6% do Produto Interno Bruto (PIB) grego em 2009. O índice é mais de quatro vezes a porcentagem tolerada na Zona do Euro, de 3%. (A expressão "Zona do Euro" se refere a um grupo de 16 países europeus que adotaram o euro como moeda, há dez anos.)

A dívida da Grécia, em maio de 2010, é de 300 bilhões de euros (o equivalente a R$ 700 bilhões). Até o final de 2010, a Comissão Europeia estima que a Grécia terá 124,9% do PIB em dívidas públicas. Isso significa que as contas a pagar superam toda a riqueza produzida pelo país. O limite da UE é de 70% de dívida pública.

Porém, o que tornou inevitável a ajuda para resgatar a economia grega foi o risco de um efeito dominó. A crise poderia atingir outros países da Zona do Euro, que também estão em condições fiscais debilitadas, como Irlanda (déficit de14,3% do PIB), Espanha (11,2%) e Portugal (9,4%).

Os déficits orçamentários desses países europeus, que tiveram de socorrer a economia injetando recursos públicos durante a crise e sofreram queda de receitas, são os piores desde o período da 2ª Guerra Mundial (1939-1945). Antes mesmo da crise a Europa já vinha num crescente processo de endividamento, devido aos gastos com bem-estar social e ao envelhecimento da população, que gera despesas com saúde e previdência.

A crise financeira somente agravou a crise fiscal em curso, além de desvalorizar o euro frente ao dólar.

Soluções

O plano de ajuda para recuperar o euro foi anunciado no mesmo dia em que a União Europeia completou 60 anos de criação. Em 9 de maio de 1950, França e Alemanha assinaram um acordo para evitar novas guerras mundiais, conhecido como Plano Schuman. Hoje, a UE possui 27 países em parcerias econômicas e políticas.

O caso da Grécia, no entanto, revelou fragilidades do bloco. Faltam mecanismos mais eficientes de controle de especulação bancária e fiscalização das contas de países membros. O grupo também levou dois meses para decidir ajudar os gregos. Em parte, isso se deve ao preço político cobrado dos governantes nas urnas: os europeus estão cansados de financiar, com dinheiro público, a má gestão de alguns governos e a irresponsabilidade de investidores.

Para a Grécia e outros países equilibrarem as contas públicas, não haverá outra saída senão "cortar na própria carne", aumentando impostos e eliminando gastos (com redução de salários e aposentadorias, por exemplo).

Para piorar, isso ocorre no momento em que as economias estão se recuperando. Países também endividados têm que assumir mais dívidas para cobrir o rombo em Atenas. É como se um doente, tentando se curar de uma pneumonia, pegasse uma gripe.
Postado por Professor Varetinha às 12:29 2 comentários
Marcadores: atualidades, Geo Geral, Geopolítica

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Unicamp: Estudantes consideram nível de dificuldade de simulado "moderado"

CLIQUE AQUI E BAIXE O SIMULADO


Simulado

A avaliação era reservada a estudantes que estão cursando o ensino médio ou que tenham se formado nos últimos dois anos e seguiu o novo formato da primeira fase, que já estará em vigor neste ano. Segundo o novo modelo, aprovado no final de 2009, o exame terá duas partes: 48 questões de múltipla escolha, que formam a parte de conhecimentos gerais, e a parte de redação, na qual os participantes serão solicitados a elaborar três textos de gêneros diversos. A duração do simulado foi de cinco horas.

O novo vestibular

Até o ano passado, a primeira fase do vestibular da Unicamp era composta de 12 questões dissertativas e uma redação, em que o candidato selecionava uma de três propostas (dissertação, narrativa ou carta) e preparava apenas um texto. A partir do vestibular 2011, o candidato será solicitado a responder 48 testes e deverá produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória.

As questões da primeira fase serão de múltipla escolha, elaboradas com base nos conteúdos das diversas áreas do conhecimento desenvolvidas no ensino médio: matemática; ciências humanas, artes e humanidades (incluindo geografia, história e introduzindo-se filosofia, sociologia e artes à medida que estas disciplinas forem incorporadas de forma plena aos currículos do ensino médio); e ciências da natureza (incluindo ciências biológicas, física e química). Assim como no simulado, o tempo de duração da prova da primeira fase passará de quatro para cinco horas.

Isenção de taxa

Está aberto o período de inscrição para o pedido de isenção da taxa de inscrição do vestibular 2011. As inscrições devem ser realizadas até dia 28 de maio, exclusivamente pela internet. Para finalizar o processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no editalespecífico) pelo correio para a Comvest até o dia 31 de maio.

A Comvest também deixará à disposição computadores com acesso à web para que os candidatos efetuem a inscrição. As isenções da taxa são oferecidas em três modalidades: 1- para candidatos provenientes de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$550 por morador do domicílio); 2- funcionários da Unicamp/Funcamp; e 3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia).

As inscrições para o vestibular 2011 serão realizadas no período de 23 de agosto a 8 de outubro, exclusivamente pela internet.
Postado por Professor Varetinha às 10:44 0 comentários

MEC já fechou 24 mil vagas em cursos superiores considerados ruins; 95% deles, só em direito

CUIDADO COM AS UNIBOQUETAS!!!!

Pro Ministério da Educação fechar a situação devia ter ruim mesmo.

Matéria completa no site da UOL.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/05/20/mec-ja-fechou-24-mil-vagas-em-cursos-superiores-considerados-ruins-95-deles-so-em-direito.jhtm


Postado por Professor Varetinha às 10:18 0 comentários

segunda-feira, 17 de maio de 2010

GLACIAÇÕES


“As glaciações são fenômenos climáticos que ocorreram ao longo da história de nosso planeta. Como o próprio nome sugere é um período de frio intenso quando a temperatura média da Terra baixou, provocando o aumento das geleiras nos pólos e um grande acúmulo de gelo nas zonas montanhosas próximo às regiões de neves eternas (que nunca derretem).

(...) As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando a temperatura global diminuiu ocorreu como conseqüência o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. Outra conseqüência deste processo foi que a formação das geleiras não ficou mais restrita às regiões polares. A neve e o gelo foram se acumulando nas zonas montanhosas próximas aos picos ano após ano até que seu próprio peso, juntamente com a força da gravidade, fizeram com que se deslocassem lentamente provocando grandes alterações de relevo no caminho por onde passam, formando profundos vales em forma de U. Esta massa de gelo e neve são os glaciares que foram deslizando lentamente até alcançar zonas mais quentes quando foram se derretendo e formando a cabeceira de um rio ou dando origem aos lagos glaciais. Outra conseqüência foi o rebaixamento do nível dos mares devido à retenção de água nos pólos. O mar se afastou da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si. Entre os períodos glaciais há os períodos interglaciais em que a temperatura da Terra se elevou. O período em que vivemos nada mais é do que um Interglacial.

Há 18.000 anos atrás, no auge da última glaciação, denominada de Wisconsin, duas extensas capas de gelo (glaciares) cobriam grande parte da América do Norte sendo no Leste denominado de Glaciar Laurenciano e a Oeste, Glaciar da Cordilheira. As geleiras ocupavam tanto a região Sul quanto o Norte da Pensilvânia, Ohio, Indiana, Illinois, alcançando partes do Estado de Nova Iorque. Cobria o Canadá e se juntava a outra geleira concentrada na Groenlândia. Processo semelhante ocorreu para a Europa com a expansão de uma grande capa de gelo sobre a Escandinávia denominada Eurasiana.

A Terra passou por vários períodos glaciais. Nos últimos 750 milhões de anos, ocorreram oito glaciações.

Durante o Pleistoceno houve quatro grandes glaciações separadas por períodos interglaciais em que a temperatura subiu revertendo o processo de congelamento com o degelo dos glaciares e conseqüente aumento do nível dos mares. A última glaciação é chamada de Wisconsin e se iniciou acerca de 70.000 mil anos antes do presente.

Neste período o mar baixou cerca de 100 metros, expondo várias extensões de terra e ligando o Estreito de Bering na Ásia ao continente americano, através do Alasca, possibilitando assim a passagem do homem de um continente para o outro, ou seja, da Ásia para a América do Norte. Essa hipótese é a mais aceita pelos cientistas. Quando isso se dá? Que homem é este? Quem chega à América do Norte parece foi o Homo sapiens sapiens o qual como nós já vimos, é o homem atual, biologicamente falando. Eu e você somos pertencentes a esta espécie seja qual for a sua descendência ou cor ou cultura. A migração de um continente ao outro, se deu muito provavelmente, em busca de alimentos, atrás da caça ou na exploração de novos ambientes”. (Extraído e adaptado de Franco, T. C. B., Arqueologia em conexão).

Postado por Professor Varetinha às 14:21 0 comentários

quarta-feira, 12 de maio de 2010

SELEÇÃO DO DUNGA E A DEMOGRAFIA BRASILEIRA

Essa reportagem do UOL faz comparações entre a seleção de Dunga e a Demografia Brasileira. Nossa seleção tem um perfil quase "europeu".

A seleção brasileira que vai buscar o sexto título mundial na África do Sul não reflete o perfil da população nacional. Com altura média de 1,82m e nascidos, em sua maioria, nas regiões Sul e Sudeste, os convocados de Dunga formam uma lista com características “europeias”.

Dos 23 jogadores chamados na última terça, o mais alto é Doni, goleiro da Roma, com 1,94m, seguido de perto por Luisão (1,93m) e Gomes (1,91m). O mais baixo e único que não ultrapassa a marca de 1,70m é Josué, com 1,69m.

Coincidentemente, a altura do volante do Wolfsburg é idêntica à média do brasileiro comum, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A origem dos jogadores de Dunga também contraria o perfil da população. Segundo o mesmo instituto, 56% da população está concentrada nos estados das regiões Sul e Sudeste. Na seleção, nada menos que 82% dos convocados nasceram nestes locais. Somente quatro atletas vieram de Centro-Oeste e Nordeste, sendo que o Norte não possui nenhum representante, só o paraense Ganso na lista de sete reservas.

Seis dos sete estados das regiões Sul e Sudeste estão listados entre os oito mais bem colocados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O levantamento, feito anualmente, compara dados de riqueza, educação e esperança média de vida. As exceções ao domínio de Sul e Sudeste são Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Dunga ainda privilegiou os atletas que atuam no exterior. Ao todo, 20 dos 23 nomes escolhidos pelo treinador jogam na Europa. Gilberto, do Cruzeiro, Kleberson, do Flamengo, e Robinho, do Santos, contrariam essa tendência.

A lista de 2010 também valoriza a experiência: o Brasil que vai à África do Sul tem, em média, 28,6 anos de idade. O peso médio é 76,8kg. O jogador mais velho é o lateral Gilberto, que esteve em 2006 e hoje tem 34 anos. O mais novo, por sua vez, é o meio-campista Ramires, com 23 e presente nos Jogos Olímpicos de 2008.

O perfil adotado por Dunga não é uma novidade para o Brasil. Os números do grupo atual são quase idênticos aos de 2006, quando o time era comandado por Carlos Alberto Parreira.

A seleção que foi à Alemanha tinha, em média, 1,81m, com 28,4 anos de idade. Aquele grupo ainda apresentava um perfil de naturalidade idêntico, com 19 jogadores das regiões Sul e Sudeste e apenas quatro do restante do país.

Os dois times ainda se assemelham quanto aos clubes de origem dos jogadores. Assim como Dunga, Parreira privilegiou os “estrangeiros”. No grupo de 2006, 20 atletas estavam jogando na Europa, índice idêntico ao atual.

Em 2002, quando a Copa foi disputada na Coreia do Sul e no Japão, o Brasil era diferente. Apesar da altura próxima à dos Mundiais seguintes (média de 1,80m), o time de Felipão era mais jovem (26,21 anos de idade) e com origem diversificada.

Com Vampeta e Rivaldo, entre outros, o grupo tinha somente 16 jogadores nascidos no centro mais desenvolvido. Os outros seis atletas vinham de Bahia, Pernambuco ou Brasília. Além disso, os clubes brasileiros eram maioria no elenco. Somente dez dos 23 convocados à época estavam fora do país, contra 13 “brasileiros”.


Postado por Professor Varetinha às 15:26 0 comentários
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Bacharel Ciências Sociais pela UFSCar. . E Geografia pela UNIFRAN. Leciono geografia desde 2004 Professor de profissão e vocação. Sou fã de esportes em geral, corredor de rua, MARATONISTA moleque!!!
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