sexta-feira, 28 de maio de 2010
DICA DE BLOG
quarta-feira, 26 de maio de 2010
CRISE NA GRÉCIA parte 2 - a origem do problema
Folha faz entrevista com economista Alemão sobre o que acontece na economia Grécia e em toda a Europa.
Folha de São Paulo, CLAUDIA ANTUNES
UFU muda horário de prova por causa da Copa
Os portões ficarão abertos no domingo das 7h15 às 7h50. Neste dia, os candidatos farão provas discursivas de biologia, física, geografia, história, língua estrangeira e redação. Os testes serão aplicados nas cidades de Ituiutaba e Uberlândia.
Primeira fase
Na primeira fase, serão aplicadas as provas de múltipla escolha, nos dias 26 e 27 de junho, das 13h30 às 17h30, nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Ituiutaba, Patos de Minas e Uberlândia; na capital paulista e em Ribeirão Preto e, também, na cidade de Goiânia (GO).O candidato poderá optar por incluir seu desempenho do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) 2009 para compor a nota da primeira fase. Caso faça essa opção, terá a nota padronizada entre os concorrentes a um mesmo curso, excluindo-se a nota da redação do Enem.
Haverá provas de habilidades específicas para os cursos de música (bacharelado/licenciatura) - no dia 12 de junho- e teatro - nos dias 12 e 13 de junho.
O resultado dos exames de habilidades específicas será publicado em 21 de junho. A relação dos candidatos classificados para a segunda fase será divulgada em 6 de julho, a partir das 17h. A primeira chamada do processo seletivo será publicada no dia 26 de julho, a partir das 17h.
Outras informações podem ser obtidas no site da instituição.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Isenção da UNICAMP até SEXTA... Se Liga!
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) recebe até sexta-feira (28) os pedidos de isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2011. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da Comvest.
Depois de preencher o formulário, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no edital), pelos Correios, para a Comvest até o dia 31 de maio.
As isenções são oferecidas em três modalidades:
1- para candidatos de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$ 550 por morador do domicílio)
2- funcionários da Unicamp/Funcamp
3- candidatos aos cursos de licenciatura no período noturno
Os pré-requisitos para todas as modalidades são: ter cursado da 5ª a 8ª série (ou 6º ao 9º ano) do ensino fundamental e o ensino médio em instituições da rede pública de educação; morar no estado de São Paulo e já ter concluído ou concluir em 2010 o ensino médio.
A Comvest oferece 6.640 isenções na modalidade 1 (para estudantes carentes); 100 na modalidade 2 (funcionários) e um número ilimitado de isenções na modalidade 3 (candidatos aos cursos de licenciatura).
A lista dos contemplados com a isenção será divulgada no dia 18 de agosto. Também a partir desta data, os estudantes começam a receber, por e-mail, um comunicado de que foram beneficiados.
As inscrições para o vestibular serão realizadas no período de 23 de agosto a 8 de outubro, exclusivamente pelo site da Comvest. Mesmo quem estiver isento da taxa precisa se inscrever.
(Fonte: G1)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
CRISE NA GRÉCIA
A Grécia gastou muito além do que seu orçamento permitia nos últimos anos. Para pagar as contas, o Estado contraiu empréstimos com instituições bancárias. E, para piorar a situação, a crise de 2008 provocou desemprego e queda de receitas.
Com o objetivo de equilibrar as contas, o governo anunciou um pacote que congela salários e aumenta impostos. Foi o que causou violentas manifestações em Atenas, que deixaram três mortos no dia 5 de maio.
O que tornou inevitável a ajuda para resgatar a economia grega foi o risco de que a crise se espalhasse pela Europa, afetando, principalmente, países em situações fiscais semelhantes, como Irlanda, Espanha e Portugal.
Mas como um país pequeno (pouco menor que o Estado do Amapá), de 10,6 milhões de habitantes, considerado o berço da civilização ocidental, se tornou de repente uma ameaça aos mercados financeiros internacionais?
O endividamento da Grécia é resultado de duas irresponsabilidades: a fiscal, do governo, e a especulativa, dos bancos.
Um modo fácil de entender isso é comparar com o orçamento doméstico. Qualquer dona de casa sabe que precisa equilibrar as contas entre os gastos com a família (alimentação, vestuário, contas a pagar etc.) e os rendimentos. A regra é não gastar mais do que se ganha. Quando isso não acontece, contraímos dívidas.
Foi o que aconteceu com a Grécia. O país gastou muito além do que seu orçamento permitia nos últimos dez anos - em programas sociais, na folha de pagamento dos servidores públicos (um em cada três gregos é funcionário público) e em pensões ou outros benefícios. Para pagar as contas da casa, o Estado adquiriu empréstimos com instituições bancárias.
Para piorar a situação, a crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos, em 2008, que afetou o mundo todo, também atingiu o bolso dos gregos, resultando em desemprego e na consequente queda na arrecadação de impostos.
Para reduzir os custos, o governo do primeiro ministro George Papandreou anunciou um pacote que congela os salários, reduz as pensões e aumenta os impostos. Foram essas medidas que provocaram a greve geral, manifestações de sindicalistas e estudantes nas cidades gregas, e enfrentamentos com a polícia. No pior dia, 5 de maio, três pessoas morreram em um banco incendiado em Atenas por manifestantes.
Europa
O déficit no orçamento, isto é, a diferença de quanto o país gasta e quanto arrecada, correspondia a 13,6% do Produto Interno Bruto (PIB) grego em 2009. O índice é mais de quatro vezes a porcentagem tolerada na Zona do Euro, de 3%. (A expressão "Zona do Euro" se refere a um grupo de 16 países europeus que adotaram o euro como moeda, há dez anos.)A dívida da Grécia, em maio de 2010, é de 300 bilhões de euros (o equivalente a R$ 700 bilhões). Até o final de 2010, a Comissão Europeia estima que a Grécia terá 124,9% do PIB em dívidas públicas. Isso significa que as contas a pagar superam toda a riqueza produzida pelo país. O limite da UE é de 70% de dívida pública.
Porém, o que tornou inevitável a ajuda para resgatar a economia grega foi o risco de um efeito dominó. A crise poderia atingir outros países da Zona do Euro, que também estão em condições fiscais debilitadas, como Irlanda (déficit de14,3% do PIB), Espanha (11,2%) e Portugal (9,4%).
A crise financeira somente agravou a crise fiscal em curso, além de desvalorizar o euro frente ao dólar.
Soluções
O plano de ajuda para recuperar o euro foi anunciado no mesmo dia em que a União Europeia completou 60 anos de criação. Em 9 de maio de 1950, França e Alemanha assinaram um acordo para evitar novas guerras mundiais, conhecido como Plano Schuman. Hoje, a UE possui 27 países em parcerias econômicas e políticas.O caso da Grécia, no entanto, revelou fragilidades do bloco. Faltam mecanismos mais eficientes de controle de especulação bancária e fiscalização das contas de países membros. O grupo também levou dois meses para decidir ajudar os gregos. Em parte, isso se deve ao preço político cobrado dos governantes nas urnas: os europeus estão cansados de financiar, com dinheiro público, a má gestão de alguns governos e a irresponsabilidade de investidores.
Para a Grécia e outros países equilibrarem as contas públicas, não haverá outra saída senão "cortar na própria carne", aumentando impostos e eliminando gastos (com redução de salários e aposentadorias, por exemplo).
Para piorar, isso ocorre no momento em que as economias estão se recuperando. Países também endividados têm que assumir mais dívidas para cobrir o rombo em Atenas. É como se um doente, tentando se curar de uma pneumonia, pegasse uma gripe.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Unicamp: Estudantes consideram nível de dificuldade de simulado "moderado"
CLIQUE AQUI E BAIXE O SIMULADO
Simulado
A avaliação era reservada a estudantes que estão cursando o ensino médio ou que tenham se formado nos últimos dois anos e seguiu o novo formato da primeira fase, que já estará em vigor neste ano. Segundo o novo modelo, aprovado no final de 2009, o exame terá duas partes: 48 questões de múltipla escolha, que formam a parte de conhecimentos gerais, e a parte de redação, na qual os participantes serão solicitados a elaborar três textos de gêneros diversos. A duração do simulado foi de cinco horas.O novo vestibular
Até o ano passado, a primeira fase do vestibular da Unicamp era composta de 12 questões dissertativas e uma redação, em que o candidato selecionava uma de três propostas (dissertação, narrativa ou carta) e preparava apenas um texto. A partir do vestibular 2011, o candidato será solicitado a responder 48 testes e deverá produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória.Isenção de taxa
Está aberto o período de inscrição para o pedido de isenção da taxa de inscrição do vestibular 2011. As inscrições devem ser realizadas até dia 28 de maio, exclusivamente pela internet. Para finalizar o processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no editalespecífico) pelo correio para a Comvest até o dia 31 de maio.A Comvest também deixará à disposição computadores com acesso à web para que os candidatos efetuem a inscrição. As isenções da taxa são oferecidas em três modalidades: 1- para candidatos provenientes de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$550 por morador do domicílio); 2- funcionários da Unicamp/Funcamp; e 3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia).
As inscrições para o vestibular 2011 serão realizadas no período de 23 de agosto a 8 de outubro, exclusivamente pela internet.
MEC já fechou 24 mil vagas em cursos superiores considerados ruins; 95% deles, só em direito
Pro Ministério da Educação fechar a situação devia ter ruim mesmo.
Matéria completa no site da UOL.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/05/20/mec-ja-fechou-24-mil-vagas-em-cursos-superiores-considerados-ruins-95-deles-so-em-direito.jhtm
segunda-feira, 17 de maio de 2010
GLACIAÇÕES

“As glaciações são fenômenos climáticos que ocorreram ao longo da história de nosso planeta. Como o próprio nome sugere é um período de frio intenso quando a temperatura média da Terra baixou, provocando o aumento das geleiras nos pólos e um grande acúmulo de gelo nas zonas montanhosas próximo às regiões de neves eternas (que nunca derretem).
(...) As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar. Quando a temperatura global diminuiu ocorreu como conseqüência o aumento das geleiras, ou seja, as baixas temperaturas provocaram o congelamento da água nos pólos aumentando a quantidade de gelo nas calotas polares. Outra conseqüência deste processo foi que a formação das geleiras não ficou mais restrita às regiões polares. A neve e o gelo foram se acumulando nas zonas montanhosas próximas aos picos ano após ano até que seu próprio peso, juntamente com a força da gravidade, fizeram com que se deslocassem lentamente provocando grandes alterações de relevo no caminho por onde passam, formando profundos vales em forma de U. Esta massa de gelo e neve são os glaciares que foram deslizando lentamente até alcançar zonas mais quentes quando foram se derretendo e formando a cabeceira de um rio ou dando origem aos lagos glaciais. Outra conseqüência foi o rebaixamento do nível dos mares devido à retenção de água nos pólos. O mar se afastou da linha da costa, das praias, por exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando ilhas e continentes entre si. Entre os períodos glaciais há os períodos interglaciais em que a temperatura da Terra se elevou. O período em que vivemos nada mais é do que um Interglacial.
Há 18.000 anos atrás, no auge da última glaciação, denominada de Wisconsin, duas extensas capas de gelo (glaciares) cobriam grande parte da América do Norte sendo no Leste denominado de Glaciar Laurenciano e a Oeste, Glaciar da Cordilheira. As geleiras ocupavam tanto a região Sul quanto o Norte da Pensilvânia, Ohio, Indiana, Illinois, alcançando partes do Estado de Nova Iorque. Cobria o Canadá e se juntava a outra geleira concentrada na Groenlândia. Processo semelhante ocorreu para a Europa com a expansão de uma grande capa de gelo sobre a Escandinávia denominada Eurasiana.
A Terra passou por vários períodos glaciais. Nos últimos 750 milhões de anos, ocorreram oito glaciações.
Durante o Pleistoceno houve quatro grandes glaciações separadas por períodos interglaciais em que a temperatura subiu revertendo o processo de congelamento com o degelo dos glaciares e conseqüente aumento do nível dos mares. A última glaciação é chamada de Wisconsin e se iniciou acerca de 70.000 mil anos antes do presente.
Neste período o mar baixou cerca de
quarta-feira, 12 de maio de 2010
SELEÇÃO DO DUNGA E A DEMOGRAFIA BRASILEIRA

A seleção brasileira que vai buscar o sexto título mundial na África do Sul não reflete o perfil da população nacional. Com altura média de 1,82m e nascidos, em sua maioria, nas regiões Sul e Sudeste, os convocados de Dunga formam uma lista com características “europeias”.
Dos 23 jogadores chamados na última terça, o mais alto é Doni, goleiro da Roma, com 1,94m, seguido de perto por Luisão (1,93m) e Gomes (1,91m). O mais baixo e único que não ultrapassa a marca de 1,70m é Josué, com 1,69m.
Coincidentemente, a altura do volante do Wolfsburg é idêntica à média do brasileiro comum, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A origem dos jogadores de Dunga também contraria o perfil da população. Segundo o mesmo instituto, 56% da população está concentrada nos estados das regiões Sul e Sudeste. Na seleção, nada menos que 82% dos convocados nasceram nestes locais. Somente quatro atletas vieram de Centro-Oeste e Nordeste, sendo que o Norte não possui nenhum representante, só o paraense Ganso na lista de sete reservas.
Seis dos sete estados das regiões Sul e Sudeste estão listados entre os oito mais bem colocados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O levantamento, feito anualmente, compara dados de riqueza, educação e esperança média de vida. As exceções ao domínio de Sul e Sudeste são Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
Dunga ainda privilegiou os atletas que atuam no exterior. Ao todo, 20 dos 23 nomes escolhidos pelo treinador jogam na Europa. Gilberto, do Cruzeiro, Kleberson, do Flamengo, e Robinho, do Santos, contrariam essa tendência.
A lista de 2010 também valoriza a experiência: o Brasil que vai à África do Sul tem, em média, 28,6 anos de idade. O peso médio é 76,8kg. O jogador mais velho é o lateral Gilberto, que esteve em 2006 e hoje tem 34 anos. O mais novo, por sua vez, é o meio-campista Ramires, com 23 e presente nos Jogos Olímpicos de 2008.
O perfil adotado por Dunga não é uma novidade para o Brasil. Os números do grupo atual são quase idênticos aos de 2006, quando o time era comandado por Carlos Alberto Parreira.
A seleção que foi à Alemanha tinha, em média, 1,81m, com 28,4 anos de idade. Aquele grupo ainda apresentava um perfil de naturalidade idêntico, com 19 jogadores das regiões Sul e Sudeste e apenas quatro do restante do país.
Os dois times ainda se assemelham quanto aos clubes de origem dos jogadores. Assim como Dunga, Parreira privilegiou os “estrangeiros”. No grupo de 2006, 20 atletas estavam jogando na Europa, índice idêntico ao atual.
Em 2002, quando a Copa foi disputada na Coreia do Sul e no Japão, o Brasil era diferente. Apesar da altura próxima à dos Mundiais seguintes (média de 1,80m), o time de Felipão era mais jovem (26,21 anos de idade) e com origem diversificada.
Com Vampeta e Rivaldo, entre outros, o grupo tinha somente 16 jogadores nascidos no centro mais desenvolvido. Os outros seis atletas vinham de Bahia, Pernambuco ou Brasília. Além disso, os clubes brasileiros eram maioria no elenco. Somente dez dos 23 convocados à época estavam fora do país, contra 13 “brasileiros”.